
Instituto do Ceará
Sócios do Instituto
Conheça as diversas as categorias de sócios do Instituto do Ceará


Sócios Efetivos
Num total de 40 membros, os sócios efetivos são eleitos pela maioria absoluta dos demais, em caráter de vitaliciedade, mediante o preenchimento de vários requisitos, passando a fazer parte do quadro principal de membros do Instituto (Estatuto. Arts. 8º, 9º e 16).

Sócios Colaboradores
O título de sócio colaborador é concedido mediante voto da maioria absoluta dos sócios efetivos, àqueles que possuem afinidade nas áreas da História, da Geografia, da Antropologia e ciências correlatas (Estatuto. Art. 10).

Sócios Remidos
O título de sócio remido é concedido ao sócio efetivo que, após completar 80 anos de idade, solicitar a mudança para tal categoria, sendo mantidos os mesmos direitos do sócio efetivo, com exceção do direito de votar e ser votado. Além disso, será isento do pagamento das contribuições e da frequência às reuniões (Estatuto. Art. 11º).

Sócios Correspondentes
O título de sócio correspondente é concedido mediante voto da maioria absoluta dos sócios efetivos, àqueles não residentes ou não domiciliados em Fortaleza, que possuem afinidade nas áreas da História, da Geografia, da Antropologia e ciências correlatas. O número é limitado a 40 membros (Estatuto. Art. 12º).

Sócios Beneméritos
O título de sócio benemérito é concedido mediante voto da maioria absoluta dos sócios efetivos, àquele que tiver feito doações importantes ou prestado relevantes serviços ao Instituto (Estatuto. Art. 14º)

Galeria de Sócios
Relação completa com biografia de todos os sócios efetivos que integraram o Instituto do Ceará.

Sócios Honorários
O título de sócio honorário é concedido mediante voto da maioria absoluta dos sócios efetivos, a autor reconhecido, especialista nas áreas da História, da Geografia, da Antropologia e ciências correlatas (Estatuto. Art. 15º)

Sócios Fundadores
São aqueles que participaram da fundação do Instituto do Ceará, em 4 de março de 1887.

Galeria de Presidentes
Relação de todos os presidentes do Instituto do Ceará
Affonso Taboza Pereira
Categorias: Sócios efetivos
Affonso Taboza Pereira nasceu em Itapajé-CE, no dia 6 de novembro de 1935.
Filho de Antônio Pereira de Melo e de Maria Hozana Taboza Pereira.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 08.03.2013.
Militar do Exército Brasileiro, tendo ingressado na Escola Preparatória de Cadetes e cursado a Academia Militar das Agulhas Negras, a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, o Instituto Militar de Engenharia, onde se formou como Engenheiro Civil e Militar, reformando-se no posto de Coronel.
Na área civil, foi membro do Conselho de Assuntos Legislativos da Confederação Nacional da Indústria (CNI); presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da FIEC; diretor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC); diretor do Centro Industrial do Ceará; vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (SINDUSCON); conselheiro do Contencioso Administrativo Tributário do Estado do Ceará; vice-presidente e conselheiro do Náutico Atlético Cearense. Rotariano do Rotary Club de Fortaleza Alagadiço, onde ingressou em 26 de novembro de 1990 e do qual foi presidente no ano rotário 2009-2010.
De julho de 1975 a julho de 1977, esteve em missão do Exército Brasileiro no Centro de Pesquisas do Corpo de Engenheiros do Exército Americano, na cidade de Vicksburg, Mississippi (USA).
Escreve artigos em jornais sobre Economia Política.
Obras publicadas: romances: Ventos da fortuna (2006); Um bacamarte chamado Canário (2010) e Caprichos do destino (2014).
Fonte: SOÁREZ, Ednilo Gomes. Revista do Instituto do Ceará. 2013. p. 275-288. Saudação aos sócios Affonso Taboza Pereira, Juarez Fernandes Leitão e Lúcio Gonçalo de Alcântara.
Affonso Taboza Pereira
ANA PAULA CAVALCANTE ALENCAR DA SILVA
Categorias: Sócios efetivos
Ana Paula Cavalcante Alencar da Silva nasceu em Macapá-AP, em 11 de setembro de 1961.
Filha de Gerson Nazareno Cavalcante e de Dolores Furtado Cavalcante.
Sócia efetiva do Instituto do Ceará, tomou posse em 11 de janeiro de 2023.
Graduada em História pela Universidade Federal do Ceará (1986), com especialização em História do Brasil pela Universidade Cândido Mendes (2017) e Mestrado em Antropologia de Íbero-América pela Universidade de Salamanca – Espanha. É professora do Quadro Permanente do Sistema Colégio Militar do Brasil, lotada no Colégio Militar de Fortaleza. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: história, memória, identidade e antissemitismo.
Foi agraciada com os seguintes diplomas e medalhas: Medalha de ouro – Olimpíada Nacional de História, Unicamp (2010); Diploma do Mérito Gen. Prof. Aryone Brasil (2013); Medalha General Eudoro Corrêa, do Colégio Militar de Fortaleza (2014).
São de sua autoria os trabalhos: A perda da memória judaica na escrita histórica brasileira (Revista do Instituto do Ceará, v. 131, p. 137-159, 2017); Meu virtual do CMF (2011); Processo de tombamento do Colégio Militar de Fortaleza (2010). Participa como coordenadora do projeto de pesquisa “Preservação do patrimônio Histórico, da memória e identidade do CMF”, em andamento.
ANA PAULA CAVALCANTE ALENCAR DA SILVA
ANGELA MARIA ROSSAS MOTA DE GUTIÉRREZ
Categorias: Sócios efetivos
Angela Maria Rossas Mota de Gutiérrez.
Sócia efetiva do Instituto do Ceará, tomou posse em 24.04.2013.
Em um janeiro de sol, na casa que já abrigara três gerações de sua família – bisavós, avós e pais -, nasceu, no dia 23, uma menina, acolhida pelas mãos de seu avô materno, o médico César Rossas. No mesmo dia, a recém-nascida receberia, no Sacramento do Batismo, o nome Angela, herdado de sua bisavó e de sua mãe, e Maria, de sua tia materna e madrinha, Maria Pompeu Rossas Freire. Filha de Luciano Cavalcante Mota, que seria seu guia entre livros, artes, e na vida, e Angela Laís Pompeu Rossas Mota, guardiã da memória da família e da cidade, foi registrada com o nome de Angela Maria Rossas Mota. Viveu os primeiros anos de sua infância na mesma casa onde nasceu, e que guardava a imensa biblioteca de seu bisavô, falecido muitos anos antes, em 1929. Apesar da pouca idade, os livros a atraíam e causavam-lhe imensa curiosidade. Depois que lhe foram apresentados pelo pai, tornaram-se para sempre seus amigos. Com a mudança da família para o sítio dos avós, em Mondubim, Angela, já enamorada dos livros e tendo aprendido a ler, passou a viver horas, sob a sombra de mangueiras centenárias, imersa nas aventuras dos seus amigos e amigas, personagens dos livros que seu pai escolhia para as diferentes fases de sua infância. Retornando para a cidade, com nove anos, continuou a ser leitora incansável, chegando a ler tardes inteiras e, nas férias, dias inteiros.
Estudou no Jardim de Infância, considerado modelo, da Escola Normal, depois foi para o Colégio da Imaculada Conceição, onde sua avó materna, Bella Cavalcante Motta, passara algum tempo no internato porque sua mãe, a açoriana Maria da Glória, não conseguia cuidar de tantos filhos que dera à luz, dezoito, em que predominavam meninas: quinze! A menina Angela gostava de ouvir a avó paterna cantar poemas românticos musicados, como os de Casimiro de Abreu.
Durante a adolescência, aderiu com entusiasmo à Ação Católica, no ramo da Juventude Estudantil Católica-JEC, dedicado à formação cristã de cidadania consciente, com preocupação social de responsabilidade pelo Outro, traço que continuou a marcar a personalidade de Angela.
Mais tarde, quando estudante da Faculdade de Letras, na UFC, Angela acrescentaria o sobrenome de Gutiérrez a seu nome, ao casar-se com o médico Oswaldo Augusto Gutiérrez Adrianzén, em quem Angela sempre encontra apoio em decisões na carreira escolhida e, com quem teve quatro filhos: o primogênito, nascido prematuramente, viveu apenas doze dias e sua partida foi profundamente dolorosa para o jovem casal, que, felizmente, em menos de uma década, concebeu e recebeu com alegria os filhos Oswaldo e Daniel e a caçula, Angela Laís, que lhe deram três filhos de coração, as noras Priscila, Sunny e o genro Davi, e oito netos muito amados: Rafael, Oswaldo Neto, Lina, Isabela, Taís, Alícia, Eduardo César e Luísa.
Angela Gutiérrez construiu sua formação acadêmica na Universidade Federal do Ceará, onde se licenciou em Letras, com Habilitação em Língua Portuguesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa, Língua e Literatura Italiana e Língua e Literatura Francesa; realizou cursos de Aperfeiçoamento em Teoria da Literatura, Especialização em Linguística e em Métodos e Técnicas de Ensino, cursou Mestrado em Educação, defendendo dissertação intitulada “O Caráter Reprodutor do Ensino de Literatura Brasileira nos Cursos de Letras” que, em resumo, opõe o ensino criador, que incentiva o espírito crítico e criador, ao ensino que reproduz o “já dito”.
Doutora em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, defendeu tese orientada pelo Prof. Dr. Wander Melo Miranda, distinguido intelectual mineiro e intitulada Vargas Llosa e o romance possível da América Latina, que recebeu aprovação com louvor; cumpriu pós-doutorado na mesma instituição, UFMG, desenvolvendo a pesquisa O retrato do Conselheiro: as múltiplas faces do beato de Belo Monte.
Iniciou sua vida no magistério na UFC, ensinando, ainda aluna de graduação, na Casa de Cultura Italiana, continuando por alguns anos, e na Casa de Cultura Francesa, em estágio de ensino, posteriormente, nos Departamentos de Letras Vernáculas e de Literatura, e no Programa de Pós-Graduação em Letras, como professora concursada, tendo orientado monografias de alunos de diferentes cursos na área de Humanidades da UFC, assim como dissertações de Mestrado, participando de bancas de Mestrado e Doutorado na UFC e na UFMG; realizou estudos e pesquisas, especialmente sobre Literatura Brasileira, destacando Alencar, Machado de Assis, Guimarães Rosa e os escritores do Nordeste e, especialmente, do Ceará, e em Literatura Latino-Americana, com estudos comparados das obras de Vargas Llosa, García Márquez, Borges, Ciro Alegría, com escritores da Literatura Brasileira; dedicou-se, especialmente, a temas ligados ao episódio histórico da fundação e formação do Arraial de Belo Monte por Antônio Conselheiro, às várias fases da guerra de Canudos, à destruição de Belo Monte e morte do Conselheiro, analisando Os sertões de Euclides da Cunha, La guerra de fin del mundo, de Mario Vargas Llosa e a ficção “canudiana”, em que constam obras de muitos autores brasileiros, do século XIX ao XXI, e vários estrangeiros, e a relação do tema com outras artes, focando, principalmente, a figura histórica e ficcional de Antônio Conselheiro e seus escritos. Sobre esses temas, Angela Gutiérrez participou de mesas-redondas, pronunciou conferências e discursos em encontros, simpósios, congressos, no Brasil, em Fortaleza, Quixeramobim, Salvador, Canudos, São José do Rio Pardo, São Paulo, e no exterior, Colônia, Berlim, Paris. Entre essas atividades, ressalta sua participação como organizadora do “Simpósio Internacional Canudos: Cem Anos da Destruição”, em setembro de 1997, promovido pela Universidade Federal do Ceará, em que foi presidente de mesa redonda e conferencista, assim como, extramuros da UFC, a Coordenação Cultural do Programa “Cem anos de Os sertões na Bienal” (incluindo projeto e organização de atividades, exposições de pintura, exibições de vídeos, peça teatral, conferências, mesas-redondas, espetáculos musicais, entre outras) na V Bienal Internacional do Livro, promovida pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, em 2002, ano centenário de publicação d’Os sertões.
Ainda na UFC, participou da gestão universitária, como coordenadora do Curso de Especialização em Literatura Luso-Brasileira do Departamento de Letras Vernáculas, coordenadora-fundadora do Programa de Pós-Graduação em Letras, diretora-fundadora do Instituto de Cultura e Arte-ICA e diretora da Casa de José de Alencar-CJA. Foi membro de vários colegiados e comissões, nas áreas de gestão, ensino, pesquisa e extensão, entre eles, da Administração Superior, durante o reitorado do Prof. René Barreira, Comissão de Ensino de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Conselho Editorial das Edições UFC, Colegiado do Departamento de Letras Vernáculas, do Departamento de Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Letras, Conselho do Centro de Humanidades, Comissão Organizadora do Cinquentenário da UFC, Coordenação do Programa Bolsa-Arte ICA-UFC, Presidente da Comissão de Acervos e da Comissão de Revitalização da Casa de José de Alencar, Presidente do I e do II Simpósio Nacional Casa de José de Alencar, entre outros projetos de extensão nos vários equipamentos culturais e nos órgãos da UFC, Museu de Arte da UFC-MAUC e Casa de José de Alencar-CJA; Membro do Conselho Consultivo do Colégio de Estudos Avançados da UFC, entre outros.
Membro da Academia Cearense de Letras, desde 1997, Angela Gutiérrez é a primeira mulher a assumir a presidência da instituição, tendo, anteriormente, participado da diretoria, como diretora cultural em várias gestões e vice-presidente; é sócia efetiva do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico, Antropológico), desde 2013. Nas duas centenárias instituições, além de dar continuidade a suas pesquisas universitárias, vem desenvolvendo, em conferências e discursos, estudos sobre a história da ACL e do Instituto, aí incluindo pesquisa sobre Alba Valdez, sócia do Instituto e primeira acadêmica da ACL, e aprofundando pesquisa sobre Fortaleza Antiga na Literatura, sobre as obras dos cearenses, seu trisavô e seu bisavô, Senador Pompeu e o filho, Dr. Thomaz Pompeu de Souza Brazil, este presidente-fundador da Academia Cearense e presidente do Instituto do Ceará. Angela é membro da Associação Brasileira de Bibliófilos (ABBi), da Sociedade Amigas do Livro (SAL) e da Associação Portuguesa de Escritores (APE). Foi membro do Conselho Estadual de Cultura, de 2003 a 2009 e Coordenadora de Políticas de Livro e de Acervos da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, durante o primeiro semestre de 2003, assumindo, a seguir, a diretoria do Instituto de Cultura e Arte da UFC-ICA.
Publicou as obras a indicadas abaixo, todas pela UFC, algumas na Coleção Alagadiço Novo: O mundo de Flora (Prêmio Estado do Ceará), romance, 1990, segunda edição pela Coleção Vestibular da UFC, em 2007 e reimpressão em 2008); Vargas Llosa e o romance possível da América Latina, (ensaio, tese doutoral defendida em 1994), Fortaleza: Edições UFC; Rio de Janeiro: Sette Letras, 1996; Canção da menina, coletânea de poemas, 1997; Avis rara, coletânea de estórias, 2001; Luzes de Paris e o fogo de Canudos, romance, 2006; Os Sinos de Encarnação (Prêmio Osmundo Pontes), coletânea de contos, 2012; O silêncio da penteadeira, ficção dramática, 2016. Organizou algumas obras em parceria: Iracema, lenda do Ceará – 140 anos, com Sânzio de Azevedo, teve lançamento na cidade do Rio de Janeiro, na Academia Brasileira de Letras; em Fortaleza, na Casa de José de Alencar; na França, Ano Brasil-2005, em Lyon e em Paris, na Maison de l’Amérique Latine. Entre outras coletâneas, organizadas em parceria e publicadas pela UFC, encontram-se: Bandeira: verso e traço, com o artista plástico e estudioso de Arte, Estrigas; I Simpósio Nacional Casa de José de Alencar. José de Alencar e a Cultura Brasileira, com Vera Moraes, Fernanda Coutinho e Ana Remígio; Tributo a Moreira Campos e Natércia Campos, com Vera Moraes; Homenagem aos 60 anos de Clã – Revista de Cultura, com Vera Moraes e Ana Remígio; Dossiê Alencar 180 anos. Revista de Letras da UFC, com Fernanda Coutinho e Vera Moraes.
O romance O mundo de Flora tem sido fonte de alegrias para a autora, pois, tendo sido indicado para leitura nos vestibulares de 2007 e 2008, teve forte repercussão entre os jovens, com entusiasmada e numerosa assistência de alunos em colégios, escolas e centros culturais, em cada palestra sobre o livro. No meio literário e de imprensa, o livro foi celebrado em várias sessões presenciais de universidades e outras entidades, antes da pandemia, e virtualmente, durante a pandemia. Considerando o amplo número de artigos de escritores, críticos e professores, além de entrevistas, textos acadêmicos, cartas, peça teatral (roteiro e direção de Jadeílson Feitosa) sobre o livro, algumas colegas da escritora vêm preparando, com esse material, a coletânea “Viagem ao Mundo de Flora” para publicação.
Na ACL, referentes aos já renomados Ciclos de Conferências promovidos pela instituição, Angela Gutiérrez organizou várias coletâneas, em parceria com Regina Fiúza, entre elas: Rachel de Queiroz – Cem anos, Literatura e Viagem, Literatura e Outras Artes. Publica, também, artigos em revistas literárias e culturais, como: Revista da Academia Cearense de Letras, Revista do Instituto do Ceará, Revista da Academia Fortalezense de Letras, Revista SAL, Revista de Letras da UFC, Revista APESCultura, Revista de Letras da UNESP, Revista Canudos do Centro de Estudos Euclydes da Cunha da UNEB, Revista Verbo de Minas, de Juiz de Fora, Tensões Mundiais/World Tensions, do Observatório das Nacionalidades, entre outras, nos periódicos O POVO, (foi articulista da coluna Opinião d’O POVO por cinco anos) e Diário do Nordeste.
Como presidente da ACL (biênio janeiro 2019/janeiro 2021), Angela Gutiérrez, apesar de encontrar sérios problemas de manutenção, que limitavam o uso da sede, enquanto cuidava da solução dessas questões, com custoso e demorado conserto, preparou, com a diretoria, o “Projeto Academia Cearense de Letras: 125 anos criando e difundindo Literatura e Cultura”, enfatizando a Literatura Cearense e seus escritores/escritoras e a possibilidade de usar meios virtuais para a programação cultural da instituição. Em novembro de 2019 foi possível comemorar, em bela festa cultural, no próprio Palácio da Luz, a passagem dos trinta anos em que a antiga sede de Governo do Ceará foi cedida para sede da Academia Cearense de Letras. O projeto, acima citado, enviado à Secretaria de Cultura do Estado, SeculteCe, propunha obras de manutenção do Palácio, incluindo projeto de prevenção de incêndio, além de publicação da Revista da Academia Cearense de Letras, de 2019, de Falas Acadêmicas, tomos 3 e 4, (com discursos na posse de acadêmicos) e a realização do “Ciclo de Conferências ACL 2019/2020: Cidades Escritas”. Com a chegada da terrível pandemia de Coronavírus- SARS-2 ao Ceará e as necessários restrições de abertura da sede e de atividades presenciais, a presidente com apoio da diretoria criou grupo de Whatsapp, em nome da Academia Cearense de Letras, para comunicação interna entre acadêmicos e acadêmicas, perfil da ACL no Instagram e no Facebook, visando difundir a Cultura público mais amplo, e iniciou preparativos para abertura do site da instituição, tendo sido realizado o “Ciclo de Conferências: Cidades Escritas”, virtualmente, além de outras atividades, como “Homenagens a Acadêmicos”, em data “Diálogos na Academia”, entre acadêmicos e convidados, “Entrevistas com a Juventude”, com jovens escritores e escritoras, “Leituras de Acadêmicos”, além das reuniões mensais ordinárias e especiais. Essa programação contou com a colaboração das diretoras de Comunicação, acadêmica Beatriz Alcântara, e Cultural, acadêmica Lourdinha Leite Barbosa, da acadêmica e assessora especial para comunicação virtual, Grecianny Cordeiro.
Angela Gutiérrez continua muito ativa em sua vida literária, escrevendo artigos, prefácios, apresentaçao de livros, participando de atividades culturais, pronunciando discursos, conferências sobre seus livros e sobre temas de suas pesquisas. Vem recebendo reconhecimentos como escritora e professora, em que se destacam: Medalha da Abolição, mais alta comenda do Estado do Ceará; Diploma de Professora Emérita da Universidade Federal do Ceará, mais alto título de honra da UFC; Troféu Sereia de Ouro, respeitada comenda concedida pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação; Troféu Antônio Conselheiro, pela Câmara Municipal de Quixeramobim, terra de berço de Antônio Vicente Mendes Maciel; Medalha Rachel de Queiroz, pela Associação Brasileira de Bibliófilos; Diploma de Mérito Cultural e Medalha 120 anos, pela Academia Cearense de Letras; Medalha Reitor Antônio Martins Filho, pela Academia Fortalezense de Letras; Medalha de Mérito Cultural e Literário Cândida Galeno, pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – AJEB; Medalha do Centenário da Casa de Juvenal Galeno; Troféu Estrigas, pela Secretaria de Cultura do Ceará e MiniMuseu Firmeza, na categoria Escritora, no Centenário do artista plástico Estrigas; Troféu Mulheres de Ouro, promovido por Farmácias Pague Menos; Diploma de Gente de Bem, do Shopping Benfica; Diploma da Assembleia do Estado do Ceará, como escritora, na Comemoração do Dia Estadual da Cultura;Homenagem do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – MAUC, na comemoração de seus 50 Anos; Homenagem do Grupo de Comunicação O POVO, em cerimônia no lançamento do documentário Os Cearenses, em que doze personalidades da atualidade representavam doze personalidades do passado, tendo sido escolhida para representar José de Alencar; Menção honrosa pela dedicação à Universidade Federal do Ceará, concedida pelo Centro de Humanidades, no encerramento da 1a Semana de Humanidades, no Auditório da Reitoria; Texto de reconhecimento do Magnífico Reitor da UFC, Prof. Roberto Cláudio Frota Bezerra, pelo lançamento de Vargas Llosa e o romance possível da América Latina; Proposta de regozijo aprovada, por unanimidade, pelo Plenário do Conselho Estadual de Cultura – Ceará pelo lançamento do livro O mundo de Flora, em 15 de agosto de 1990.
Entre depoimentos prestados pela escritora, ressaltam aqueles prestados para o Museu da Imagem e do Som-MIS, ao grande pesquisador de Literatura Cearense, Prof. Dr. Sânzio de Azevedo, da ACL, em projeto do então Diretor desse órgão, pesquisador Nirez, com escolha de dez representantes da Literatura Cearense, e produto final em DVD e livro, já publicados e constantes do acervo do MIS; “A menina dos olhos de D. Luciano”, concedido à jornalista Eleuda de Carvalho, publicado no Suplemento Alma Fortalezense, que “comemora os 284 anos da capital cearense”, distribuído em revista da Editora Abril; “Angela Gutiérrez, A eterna menina e o diálogo em dia de festa: plenitude de vida em mundos revisitados. In: SALGADO Ronaldo. (coordenador). Revista Entrevista. Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC: maio 2009, p.99-117. [Publicação da entrevista coordenada pelo professor jornalista Ronaldo Salgado, com equipe de 11 estudantes do Departamento de Comunicação Social da UFC, fotografias de Diogo Braga.
Fonte: da própria sócia efetiva.
ANGELA MARIA ROSSAS MOTA DE GUTIÉRREZ
Artur José Vieira Bruno
Categorias: Sócios efetivos
Artur José Vieira Bruno nasceu em Fortaleza-CE, no dia 4 de agosto de 1959.
Filho de Raimundo Bruno e de Zeneida Vieira Bruno.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 29.11.2018.
Pedagogo, historiador, professor de Geografia e História de cursos pré-vestibulares e de faculdades particulares de Fortaleza, escritor e político.
Foi vereador de Fortaleza (1989-1992 e 1993-1994), deputado estadual (1995-1998, 1999-2002, 2003-2006 e 2007-2010), tendo ocupado o cargo de Secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social do Estado do Ceará, nos seis primeiros meses do governo de Cid Gomes (2007). Foi Deputado federal (2011-2015), licenciando-se do mandato para assumir a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Ceará, a partir de 1º de janeiro de 2015, cargo que continua ocupando com grande proficiência.
É membro efetivo da Academia Fortalezense de Letras.
Obras publicadas: Educar é preciso: 100 passos em direção à cidadania (2001); CPI do Fundef: vitória da seriedade (2001); Ideologias e partidos políticos (2005); Educar sempre (2010); Atualidades do Brasil e do mundo (2014); Fortaleza – uma breve História (2015), em parceria com Airton de Farias; Meio Ambiente: começo e fim (2019). Como organizador: Os pecados capitais do Cambeba (2002); Normas básicas da atividade cultural, em parceria com o professor Humberto Cunha (2004); Leis da Educação (2008), em parceria com Anízio Melo.
Fonte: LEITÃO, Juarez Fernandes. Revista do Instituto do Ceará. 2018. p. 385-390. Saudação a Ary Bezerra Leite e Artur José Vieira Bruno. BRUNO, Artur José Vieira. Revista do Instituto do Ceará. 2018. p. 391-394. Discurso de posse.
Artur José Vieira Bruno
Ary Bezerra Leite
Categorias: Sócios efetivos
Ary Bezerra Leite nasceu em Fortaleza-CE, no dia 18 de dezembro de 1934.
Filho de Augusto Leite de Oliveira e de Antônia Bezerra Leite.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 29.11.2018.
No início da década de 1960, concluiu o curso de Administração Pública na Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e na École Nationale de Administration, em Paris, recebendo convite para lecionar na recém-criada Escola de Administração do Ceará, na condição de primeiro professor formado em Administração a exercer a profissão em Fortaleza. Em 1962, assumiu a Diretoria-Geral da Secretaria de Educação do Ceará, participando da comissão de reforma da Educação do Governo Virgílio Távora. Exerceu a presidência da Comissão de Reforma Administrativa do Estado. Nos anos de 1990, assumiu o cargo de diretor da Secretaria de Cultura do Estado e, por dois períodos, foi membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Ceará.
Desenvolveu atividade profissional, na área de assistência técnica, junto à SUDENE, ao NUTEC, à Secretaria de Administração, de Educação, de Cultura, Turismo e Desporto do Estado do Ceará. Colaborou ainda, com seus conhecimentos técnicos, em órgãos como a CODAGRO, o Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, o BANDECE, a COELCE e outras instituições governamentais e autárquicas.
Historiador e especialista em cinema e fotografia.
Obras publicadas: História da energia no Ceará; Fortaleza e a era do Cinema; A tela prateada; Memória do Cinema: Os ambulantes no Brasil; Cartografia do audiovisual cearense e História da fotografia do Ceará no século XIX.
Fonte: LEITÃO, Juarez Fernandes. Revista do Instituto do Ceará. 2018. p. 385-390. Saudação a Ary Bezerra Leite e Artur José Vieira Bruno. LEITE, Ary Bezerra. Revista do Instituto do Ceará. 2018. p. 395-399. Discurso de posse.
Ary Bezerra Leite
AUGUSTO CÉSAR BASTOS BARBOSA
Categorias: Sócios efetivos
Augusto César Bastos Barbosa nasceu em Fortaleza, no dia 22 de junho de 1965.
Filho de Rodrigo Octávio Correia Barbosa e de Sônia Maria Bastos Barbosa.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 26.07.2022.
Fez o curso primário no Colégio Christus e o secundário no Colégio Militar de Fortaleza. Bacharelou-se em Direito pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Tem curso de Introdução à Arqueologia Subaquática pela Universidade Federal do Ceará (2012), com pós-graduação em Arqueologia Subaquática pelo Instituto Politécnico de Tomar e Universidade Autônoma de Lisboa – Portugal (2021).
Obras publicadas: O Siará na Rota dos Neerlandeses (2014) e Emílio Hinko, o último dos ecléticos – Arquitetura e Poder – livro e documentário (2021). Foi o Organizador dos livros: Vestígios arqueológicos da ocupação humana na Praia de Ponta Grossa – CE (2012); Olhares submersos (2013). Organizador, autor e editor de Atlas de Naufrágios no Ceará (2015). Foi o responsável pela organização e edição do documentário: O resgate dos cristais (2015). Participou da pesquisa e localização do Contêiner dos Cristais em Fortaleza (2012 – 2015). Autor do documentário Vestígios pré-coloniais cearenses (2018). É o autor do coletivo Semana do Mar – SEMAR, que reúne cerca de quarenta instituições, para promover os saberes sobre o Oceano e sua preservação. Mergulhador Open; Advanced Open Water Diver; Enriched Air Diver; Speciality Diver (wreck Diver).
Fonte: Curriculum vitae arquivado no Instituto do Ceará.
AUGUSTO CÉSAR BASTOS BARBOSA
CARLOS MAURO CABRAL BENEVIDES
Categorias: Sócios efetivos
Carlos Mauro Cabral Benevides nasceu em Fortaleza-CE, no dia 21 de março de 1930.
Filho de Carlos Eduardo Benevides e de Antônia Cabral Benevides.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 23.08.1985.
Licenciado em Letras pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, em 1950. Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1952. É advogado, administrador e jornalista, tendo colaborado com o “Jornal da Manhã”, “O Nordeste” e “A Fortaleza”. Atualmente, escreve para “O Diário do Nordeste” e “O Estado”.
Notabilizou-se no campo da política como vereador à Câmara Municipal de Fortaleza, 1955/1959; deputado estadual em quatro legislaturas, 1950/1974; senador da República em duas legislaturas, 1975/1983 e 1987/19995; e deputado federal. Foi presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e do Senado Federal, ocasião em que esteve, respectivamente, doze vezes como governador interino do Estado e presidente interino da República. Entre suas atividades políticas assumiu as Secretarias do Interior e Justiça e da Fazenda e Educação do Ceará, e inúmeras comissões na Câmara de Deputados e Senado Federal.
Na área financeira foi diretor do Banco do Estado de São Paulo-BANESPA, presidente do Banco do Nordeste-BNB, membro do Conselho Monetário Nacional, do Conselho Deliberativo da SUDENE e do Conselho de Administração do DNOCS. Escritor, com variadas publicações de conteúdo humanístico, “traçou perfis de personalidades ilustres que se distinguiram nas letras, na política, na educação, na magistratura e no clero. Seus estudos foram apresentados na tribuna do Senado onde o representante do povo cearense esperava assegurar maior ressonância e o testemunho da admiração e do respeito da opinião pública nacional” (Murilo Martins).
Recebeu inúmeras honrarias, entre elas: Doutor Honoris Causa da UFC; Ordem do Mérito: do Congresso Nacional, do Mérito Naval, de Rio Branco, do Mérito Aeronáutico, Andrés Reyer, do Peru e as Medalhas: do Sesquicentenário do Senado Federal, do Parlamento da Alemanha Oriental, da Assembleia Nacional Portuguesa, do Parlamento (Knesset) de Israel, do Papado Paulo VI, do Pacificador e outras; Troféu Sereia de Ouro, em 1985. Em novembro de 2019, por iniciativa do Governo cearense, foi distinguido com a Medalha da Abolição – a maior láurea do Estado do Ceará –, no mesmo ano, tendo sido agraciado com a Medalha Iracema, pela Prefeitura de Fortaleza.
É membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense de Retórica e acadêmico emérito da Academia Brasileira de Previdência e Assistência Social e, mais recentemente, da Academia Cearense de Administração.
Obras publicadas: Aspectos da problemática nordestina (1968); Autonomia das capitais (1975); As muitas lutas da vida de Juarez Távora (1975); O sesquicentenário do Senado Federal (1976); Algumas sugestões para o combate às secas (1978); O senador Pompeu (1977); Delmiro Gouveia e o desenvolvimento nordestino (1978); O sesquicentenário de nascimento de José de Alencar (1978); O significado da mensagem do Papa aos brasileiros(1980); O centenário de nascimento de Hermenegildo Firmeza (1981); Menezes Pimentel – O educador, o político e o homem público (1987); Virgílio Távora, político e estadista (1988); A transposição das águas do São Francisco (1994); e a série “Temas nacionais e problemas cearenses”.
Fonte: AZEVEDO, Sânzio de. Antologia da Academia Cearense de Letras. Fortaleza: Academia Cearense de Letras, 1994.
CARLOS MAURO CABRAL BENEVIDES
CID SABÓIA DE CARVALHO
Categorias: Sócios efetivos
Cid Sabóia de Carvalho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 25 de agosto de 1935.
Filho de Jáder Moreira de Carvalho e de Margarida Sabóia de Carvalho.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 24.04.2013.
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, em 1966, foi professor da mesma univerisade, bem como das Faculdades de Ciências Econômicas e de Filosofia da UFC.
Advogado militante, exerceu o cargo de procurador junto ao Conselho de Contas do Município. Foi senador da República.
Jornalista e radialista desde a juventude, tendo colaborado com vários jornais, rádios e televisão da cidade.
Poeta, cujos poemas abordam predominantemente temas sociais.
Possui trabalhos publicados em revistas de Direito e Comunicação e vários volumes de discursos parlamentares.
Membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense de Retórica, da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Associação Brasileira de Bibliófilos e da Academia Fortalezense de Letras, de onde foi o primeiro presidente.
Obras principais: Gritos e murmúrios (1956); Pássaro de fogo (1971); Alma de cigarra (1986); Opus 78 (1978); Plenilúnio (1988).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.