
Instituto do Ceará
Galeria de Presidentes

Galeria de Presidentes
Relação de todos os presidentes do Instituto do Ceará
GERALDO DA SILVA NOBRE
Categorias: Galeria de Presidentes, Galeria de Sócios
Geraldo da Silva Nobre nasceu na vila de Juazeiro de Baixo, no município de Morada Nova-CE, no dia 31 de agosto de 1924.
Filho João Eduardo Nobre e de Pulquéria da Silva Nobre.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 28.11.1969. Foi presidente no período de 04.03.1991 a 04.03.1995 e de 04.03.2001 a 04.03.2003.
Fez seus primeiros estudos e o ginasial em Fortaleza, no Colégio Castelo Branco. Estudou no Liceu do Ceará. Pertenceu a vários grêmios estudantis.
Formado em Administração e Finanças pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Ceará (1944). Bacharelou-se e licenciou-se em Geografia e História pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará (1953).
Colaborou com a revista estudantil “Jangada” e no jornal “Gazeta de Notícias”. Foi redator de “O Nordeste”.
Escreveu para os “Associados, “Correio do Ceará” e “Unitário”. Em 1950, fundou o semanário “A Fortaleza”, além de editorialista da revista “Monitor Comercial” e redator-secretário da “Revista Contemporânea”.
Foi professor de Geografia no Departamento Feminino do Liceu do Ceará, na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Ceará e no Seminário Arquidiocesano de Fortaleza.
Trabalhou no Departamento de Mobilização do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia – SEMTA (estatístico, secretário e pagador), na Delegacia Regional do Ceará do Serviço de Alimentação de Previdência Social (tesoureiro), no Serviço de Imprensa do Governo do Estado, na Superintendência de Desenvolvimento do Ceará – SUDEC, na Delegacia Regional do Serviço Social da Indústria – SESI (secretário).
Com Rubens de Azevedo e Mauro Marques de Oliveira, fundou a Sociedade dos Amigos da Astronomia.
Foi sócio da Associação Cearense de Imprensa, do Aeroclube do Ceará, do Clube de Cinema do Ceará e presidente da Academia Cearense de Jornalismo e do Clube de Geografia e História.
Participou de inúmeras bancas examinadoras de concurso para o magistério, de congressos e seminários no Brasil.
Nas palavras de Rubens de Azevedo: “Geraldo da Silva Nobre é uma das personalidades mais fortes da intelectualidade contemporânea, pela independência e firmeza de atitudes, inabalável nas convicções e extremamente dedicado ao trabalho, salientando-se como historiador, pela pesquisa nas fontes primárias, de acordo com as quais tenta chegar a conclusões próprias.”
Faleceu em Fortaleza, no dia 26 de junho de 2005.
Obras principais: diversos artigos publicados em jornais e periódicos: Estudo sobre Antônio Cardoso de Barros (1972); História do Tribunal de Justiça do Ceará (1973); Um naturalista do Ceará – João da Silva Feijó (1978); Estudo sobre a coleção descritiva de plantas do Ceará, no Naturalista Feijó (1984); além de mais de vinte volumes sobre a História do Ceará.
Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.
GERALDO DA SILVA NOBRE
GUILHERME STUDART (BARÃO DE STUDART)
Posição:Fundador
Categorias: Galeria de Presidentes, Galeria de Sócios, Sócios Fundadores
Guilherme Chambly Studart (Barão de Studart), nasceu em Fortaleza, no dia 5 de janeiro de 1856.
Filho primogênito do cônsul inglês no Ceará, John William Studart e de Leonísia de Castro Barbosa.
Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará e presidente durante o período de 06.04.1929 a 25.09.1938. Uma de suas figuras proeminentes, o Instituto é também conhecido como “A Casa do Barão”.
Realizou seus estudos primários no Ateneu Cearense, depois, seguiu com o pai para Salvador, ali estudando no Ginásio Bahiano, onde seria professor de Inglês e de História do Brasil.
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1877. Retornou ao Ceará em janeiro de 1878.
De acordo com Manoel Albano Amora, “na grande seca de 1877 a 1879 foi notável a sua ação filantrópica em benefício dos variolosos”, em especial, na qualidade de presidente da Sociedade de São Vicente de Paulo.
Aderiu à “Sociedade Cearense Libertadora”, entidade abolicionista, e dali saiu para fundar o “Centro Abolicionista 25 de Dezembro”.
Foi geógrafo, historiador, antropólogo, médico e humanista emérito, nas palavras de Rubens Azevedo, que assim acrescenta: “grande conhecedor da alma do povo, pois estudava o folclore e a cultura popular, sendo disso testemunha o seu valioso ‘Usos e Superstições Cearenses’, considerado por Florival Seraine seu melhor escrito.”
Em muitas de suas viagens, pesquisou nos arquivos da França, Espanha e Portugal.
Além do Instituto do Ceará (1887), fundou a Academia Cearense (1894), sendo o atual Patrono da cadeira 11, o Centro Literário, o Centro Abolicionista (1884), a Associação Médico-Farmacêutica do Ceará (1904), o Centro Médico Cearense (1913), o Círculo Católico de Fortaleza (1913), o Círculo dos Operários Católicos de Fortaleza (1915), o Instituto Pasteur (1918).
Recebeu o título de Barão por indicação do Bispo do Ceará, Dom Joaquim José Vieira, outorgado pelo Papa Leão XIII, em 22 de janeiro de 1900.
Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, tomando posse na sessão inaugural de 15 de agosto de 1894, participando de forma ativa em suas sessões. É o patrono da cadeira 11.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, o British Medical Association, de Londres; e a Sociedade de Geografia de Paris.
Faleceu em Fortaleza, no dia 25 de setembro de 1938.
Obras principais: Da eletroterapia (tese de doutoramento); Gramática inglesa; Elementos da gramática inglesa (1888); Seiscentas datas para a crônica do Ceará na segunda metade do século XVIII (1891); Notas para a História do Ceará – segunda metade do século XVIII (1892); Datas e fatos para a história do Ceará (3 volumes); Dicionário biobibliográfico cearense (3 volumes); Documentos para a história do Brasil e, especialmente, a do Ceará (3 volumes); Para a história do jornalismo cearense (1924); Geografia do Ceará (1924).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese histórica.
GUILHERME STUDART (BARÃO DE STUDART)
Fundador
1. Paulino Nogueira Borges da Fonseca (04.03.1887 a 15.06.1908) |
2. Thomaz Pompeu de Sousa Brasil (15.08.1908 a 06.04.1929) |
3. Guilherme Studart (Barão de Studart) (06.04.1929 a 25.09.1938) |
4. Thomaz Pompeu Sobrinho (25.09.1938 a 09.11.1967) |
5. Raimundo Renato de Almeida Braga (09.11.1967 a 20.03.1968) |
6. Carlos Studart Filho (20.03.1968 a 06.04.1982) |
7. Mozart Soriano Aderaldo (06.04.1982 a 04.03.1983) |
8. Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira (04.03.1983 a 04.03.1985) |
9. Antônio Martins Filho (04.03.1985 a 06.03.1989) |
10. Mozart Soriano Aderaldo (06.03.1989 a 04.03.1991) |
11. Geraldo da Silva Nobre (04.03.1991 a 04.03.1995) |
12. Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira (04.03.1995 a 04.03.1997) |
13. Paulo Ayrton Araújo (04.03.1997 a 04.03.2001) |
14. Geraldo da Silva Nobre (04.03.2001 a 04.03.2003) |
15. Manuel Eduardo Pinheiro Campos (04.03.2003 a 19.09.2007) |
16. José Augusto Bezerra (19.09.2007 a 27.05.2013) |
17. Ednilo Gomes de Soárez (27.05.2013 a 04.03.2017) |
18. Lúcio Gonçalo de Alcântara (04.03.2017 a 04.03.2021) |
19. Júlio Lima Verde Campos de Oliveira (04.03.2021 a 04.03.2023) |