Galeria de Sócios

Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 12 de janeiro de 1914.

Filho de José Theóphilo Gaspar de Oliveira e de Alice Teixeira Theophilo Gaspar de Oliveira.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 23.04.1981. Foi presidente nos períodos de 04.03.1983 a 04.03.1985 e de 04.03.1995 a 04.03.1997.

Fez os primeiros estudos no Colégio Nogueira, depois, o Curso Preparatório no Colégio Militar de Fortaleza. Aspirante a Oficial em 1934. Fez cursos no Colégio Militar de Fortaleza, Escola Militar do Realengo, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Escola de Comando do Estado-Maior do Exército, Escola de Guerra Naval e Escola Superior de Guerra.

Por merecimento, foi Major (1951), Tenente-Coronel (1955), Coronel (1961), General-de-Brigada (1966), General de Divisão (1972), General do Exército (1976). Participou da campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e da Força Interamericana de Paz na República Dominicana (1965-1966). Vice-chefe do Departamento Geral do Exército.

General do Exército, comandou unidades no Rio Grande do Sul, São Paulo e Fortaleza (10a. Região Militar). Foi, ainda, Ministro de Estado e Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas.

Foi superintendente da SUDENE e  membro do grupo de revisão dos Aspectos Históricos das Monografias Básicas da Comissão de História do Exército e do Instituto de História e Geografia Militar do Brasil.

Colaborou com as revistas “Defesa Nacional” e “Revista Militar Brasileira” (RJ); na edição da História do Exército Brasileiro. Publicou estudos sobre Caxias, Sampaio, Tibúrcio, Conde D’Eu, Independência, Guerra da Independência no Piauí e Maranhão, Colonização do Ceará, II Guerra Mundial, Campanha da FEB, etc.

Medalhas e honrarias: Medalha de Guerra (1945); Grã-Cruz da Ordem do Mérito das Forças Armadas; Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco; Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho; Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília; Grã-Cruz da Ordem Estrela do Acre; Grande Oficial do Mérito Naval; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha da Campanha Força Expedicionária Brasileira; Medalha do Pacificador; Medalha do Mérito Tamandaré; Medalha do Mérito Santos Dumont; Medalha da Abolição (Governo do Ceará); Medalha Pernambucana do Mérito; Mérito Mauá; Bronze Star Medal (EUA); Army Comendation Medal (EUA); Medalha Abdon Calderón (Equador); Gran Estrella al Mérito Militar (Chile); Medalha ao Mérito da FIP (OEA).

Faleceu em Fortaleza, no dia 30 de agosto de 2011.

Obras publicadas: palestras/conferências: Datas e heróis da Guerra do Paraguai; Luís Alves de Lima e Silva; O Conde D’Eu; A tomada de Monte Castelo; Napoleão e a História – A defesa nacional; Patton – A defesa nacional; Paz ou guerra – A defesa nacional; Coreia – A defesa nacional; Defeitos das armas atômicas; Projeteis teleguiados; A importância da cooperação do povo na organização e manutenção do Exército; O catolicismo nos Estados Unidos; Brasília – A nova Capital; Brigadeiro Antônio de Sampaio – Alocução no túmulo do Gen. Sampaio; Comemoração da tomada de Monte Castelo; Sudene; A História do Exército Brasileiro; Abolição – Um ato de fé!; Independência do Brasil; Martim Soares Moreno, o capitão do Ceará.  

Fonte: AZEVEDO, Rubens. Os 40 da Casa do Barão. NOBRE, F. Silva. 1001 Cearenses Notáveis.

Thomaz Pompeu de Sousa Brasil Filho nasceu em Fortaleza, no dia 30 de junho de 1852.

Filho de Thomaz Pompeu de Sousa Brasil (Senador Pompeu) e de Felismina Carolina Filgueiras.

Político, jornalista, jurista, professor e economista.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 12.03.1889. Foi presidente no período de 1908-1929.

Bacharelou-se em 1872, pela Faculdade de Direito do Recife. Trabalhou no jornal “O Cearense”. Pertenceu à Academia Francesa.

Nas palavras de Raimundo Girão, Tomás Pompeu “na sua formação cultural soube acumular os mais sólidos conhecimentos humanístico-sócio-filosóficos e, afazendo-se aos problemas essenciais de sua terra natal, acerca dos mesmos escreveu alentadas monografias e compêndios. Era, na justa significação do termo, um erudito, um pensador, sobre ser dotado de invulgar capacidade de trabalho. Bem se disse que “foi um sol das nossas letras”, podendo legar à posteridade vasta bibliografia.”

Foi professor da Escola Militar do Ceará, do Liceu, da Escola Normal, deputado provincial em três legislaturas sucessivas (1876-1886) e vice-presidente da Província.

Foi fundador, professor e diretor da Faculdade de Direito do Ceará, além disso, foi também fundador da Academia Cearense de Letras, atual patrono da cadeira 35.

Colaborou nos jornais e revistas “O Cearense”, “Fraternidade”, “Gazeta do Norte”, “Galeria Cearense”, “Revista da Academia Cearense”, “Revista do Instituto do Ceará”.

Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de abril de 1929.

Obras principais: Lições de Geografia Geral (1895); O Ceará no começo do século XX (1909); A cultura do algodão (1916); O ensino superior no Brasil (1913); Memória histórica da Faculdade de Direito (anos de 1914 e 1915) (1917); O Ceará no Centenário da Independência do Brasil (19 vol., 1922, e 29) (1926); Lições de Direito Constitucional. Direito Público Constitucional (resumo de “Teoria Geral do Direito Público”, 2 volumes, inédito).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

Thomaz Pompeu de Sousa Brasil Sobrinho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 16 de novembro de 1880.

Filho de Antônio Pompeu de Sousa Brasil e de Ambrosina Pompeu de Sousa.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 27.09.1928. Foi presidente no período de 25.09.1938 a 09.11.1967.

Formou-se em engenharia pela Escola de Ouro Preto (Minas Gerais). Voltando ao Ceará, em 1903, iniciou suas atividades como engenheiro ajudante da Comissão do Açude de Quixadá . Depois, foi engenheiro da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (hoje DNOCS), a qual dirigiu, com sabedoria, por muitos anos.

Fundou, em conjunto com o agrônomo Alfredo Benna, a Escola Prática de Agricultura de Quixadá. Dirigiu a Secretaria de Agricultura do Ceará e foi professor da Escola de Agronomia do Ceará, ensinando a cadeira Engenharia Rural, Hidráulica e Construções Rurais. Implantou e dirigiu o Instituto de Antropologia da Universidade Federal do Ceará. Fundou e presidiu a Sociedade Cearense de Agricultura, em 1924.

Foi membro da Academia Cearense de Letras e seu presidente, no período de 1937 a 1951, sendo aclamado presidente de honra, em 1952.

Segundo Albano Amora, Tomás Pompeu Sobrinho foi “sociólogo, etnógrafo e historiador, cujo nome já transpôs as fronteiras da pátria.”

Faleceu em Fortaleza, no dia 9 de novembro de 1967.

Obras principais: Açude de Quixeramobim (1912); Projeto do açude Riacho do Sangue e Projeto do açude Poço dos Paus; O problema das secas no Ceará (1916, 2ª. ed. 1920); A indústria pastoril no Ceará (1917); Esboço fisiográfico do Ceará (1922); Fatores geográficos da autonomia nacional (1927); Retrato do Brasil (pequenos retoques, 1930); Parêntese geográfico (1932); Proto-história cearense (1955); História das secas no Ceará (1953); Manual de Antropologia.

 Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.