Instituto do Ceará

Galeria de Sócios

Galeria de Sócios

Relação completa com biografia de todos os sócios efetivos que integraram o Instituto do Ceará.

CAIO LÓSSIO BOTELHO

Categorias: Galeria de Sócios

Caio Lóssio Botelho na cidade de Juazeiro do Norte-CE, no dia 19 de abril de 1933.

Filho de Jacinto Botelho de Sousa e de Aurenívea Lóssio Botelho.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 04.04.1984.

Bacharelou-se e licenciou-se em Geografia e História pela Faculdade Filosofia da Universidade Federal do Ceará. Engenheiro-Geógrafo pela Organização dos Estados Americanos – OEA. Bacharel em Administração pela Escola de Administração da UFC. Doutor em Planejamento e Geografia Integral pela OEA. Livre-docente de Geografia Econômica pelo Centro de Estudos Sociais Aplicados da UFC.

Possui diversos cursos: Técnico em Planejamento Regional e Fotointerpretação pelo Centro Pan-Americano de Recursos Naturais (OEA); Métodos Quantitativos em Geografia – Análise Fatorial, pelo IBGE; Iniciação à Geografia Urbana pela Faculdade de Filosofia da UFC; dentre outros.

Foi renomado professor de Geografia em diversas instituições: Faculdade de Ciências Econômicas e de Administração Pública, do Centro Universitário de Brasília; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Distrito Federal; Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Ceará; Universidade Federal do Ceará.

Foi membro da National Geographic Society; da União Brasileira de Ciências Antropológicas e Etnográficas; da Academia Cearense de Ciências; da Sociedade Cearense de Geografia e História; da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza e da Academia Fortalezense de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 18 de dezembro de 2018.

Obras principais: Geoclimorfologia no tempo e no espaço(1959); Geografia dinâmica do Ceará – Evolução da infraestrutura civilizatória brasileira à luz de sua Filosofia geográfica(1965); A Geografia e a Geopolítica na organização do espaço brasileiro(1973); A Geografia econômica na organização do espaço regional(1978)

Fonte:  AZEVEDO, Rubens. Os 40 da Casa do Barão.

CAIO LÓSSIO BOTELHO

CARLOS FEIJÓ DA COSTA RIBEIRO

Categorias: Galeria de Sócios

Carlos Feijó da Costa Ribeiro nasceu em Fortaleza-CE, no dia 05 de abril de 1885.

Filho de José Carlos da Costa Ribeiro Júnior e de Maria Feijó da Costa Ribeiro.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 17.02.1948.

Fez os estudos preparatórios no Liceu do Ceará.

Graduado pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, no ano de 1908, ocasião em que defendeu a tese de “Simulação de moléstias na infância”.

Foi interno da Brigada Policial e do Hospital de Misericórdia, do Rio de Janeiro. Lecionou Física, Química e biologia no Colégio São Bento.

Retornando ao Ceará, em 1909, foi para Quixadá, onde atuou como médico e lecionou do Ginásio São José, fundado na Serra do Estevão pelos padres beneditinos.

Clinicou durante vários anos no Acre. Foi Diretor de Higiene do Departamento Federal do Alto Purus em Sena Madureira (1912), onde organizou o Hospital da Caridade.

Viajou para Paris, em abril de 1914, ingressando na Université de ParisHospital des Enfants Malades e Clinique Ternier, e foi assistente no hospital da Union de Femmes de France, da Cruz Vermelha Francesa. Retornou a Fortaleza em outubro do mesmo ano, em virtude da eclosão da Primeira Guerra Mundial.

Foi fundador do Instituto Pasteur e Diretor de Higiene, no Ceará (1915 a 1920).

Sócio fundador e diretor da Ceará Rádio Clube (1932) e cofundador e presidente do Instituto Brasil – Estados Unidos (1948-1949). Sócio do Centro Médico Cearense e seu presidente (1938-1939); diretor do Instituto Politécnico do Ceará (1924-1925) e um dos fundadores do Rotary Club de Fortaleza e Governador do Distrito 72 do Rotary International (1936-1937).

Em Fortaleza, lecionou em diversos colégios, dentre os quais, no Instituto Santa Doroteia, na disciplina Higiene (1923-1943), e no Liceu do Ceará, com aulas de Física, Química e História Natural (1927-1929). No ensino superior, foi professor de Anatomia dos Animais Domésticos, na Escola de Agronomia do Ceará (1918-1922); de Histologia e de Microbiologia na Faculdade de Farmácia e Odontologia, da qual foi diretor (1924-1925) e de Ciências Naturais no curso anexo de Engenharia Civil.

Faleceu em Fortaleza, no dia 10 de outubro de 1958.

Obras publicadas: Cometa Halley; Águas Potáveis do Ceará; Vacina Calmette e Peste Bubônica no Ceará

Fonte: NOBRE, F. SILVA. 1001 Cearenses Notáveis.

CARLOS FEIJÓ DA COSTA RIBEIRO

CARLOS LIVINO DE CARVALHO

Categorias: Galeria de Sócios

Carlos Livino de Carvalho nasceu em Recife-PE, no dia 17 de fevereiro de 1881.

Filho de Francisco Livino de Carvalho e de Ana Josefina Ribeiro de Carvalho.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 31.10.1931.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, em 1902. Foi juiz nas comarcas de Barbalha, Aquiraz, Crato e Fortaleza. Procurador-geral do estado (1928 a 1931) e Desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (1933).

Secretário do Interior, assumiu interinamente o governo do estado do Ceará, como interventor federal, nos períodos 22 a 4 de abril de 1946 e de 22 de junho a 1º de julho do mesmo ano.

Poeta, jurista, antropólogo e jornalista, dirigiu o jornal “Correio do Ceará” (1ª fase) e trabalhou como redator do “Estado do Ceará”.

Foi membro da Academia Cearense de Letras.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 24 de julho de 1960.

Obras principais: A couvada; A tomada do Crato; Egastenia; Bandeirantes dos ares; Paz instituída.

Fonte:  MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras – História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo Girão. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.

 

CARLOS LIVINO DE CARVALHO

CARLOS STUDART FILHO

Categorias: Galeria de Presidentes, Galeria de Sócios, Sócios beneméritos

Carlos Studart Filho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 17 de junho de 1896.

Filho de Carlos Guilherme Studart e de Maria Pereira Studart.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 27.09.1928. Foi presidente no período de 20.03.1968 a 06.04.1982.

Doutor pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1918, após apresentar a tese “Contribuição ao estudo do apêndice íleo-cecal”, que mereceu o prêmio Gunning. Especializou-se em Urologia e Proctologia, clinicando nas cidades de Manaus e Rio de Janeiro.

Fez concurso para o Corpo de Saúde do Exército, em 1919, servindo nos hospitais de sangue do Rio de Janeiro (1932) e foi diretor de enfermaria do Hospital Geral de Fortaleza e do Hospital Militar de Pernambuco. No magistério do Exército, ensinou História e Geografia nos Colégios Militares do Rio de Janeiro e Fortaleza e nas escolas Preparatórias de Cadetes de São Paulo e de Fortaleza, sendo que em suas ocasiões comandou essa última escola. Promovido a general de brigada, reformou-se, em 1955, como general de divisão. Foi também professor da Escola Normal de Fortaleza.

Foi historiador, geógrafo, indianista, ensaísta e crítico literário. Sua produção científica e literária atingiu um total de 186 publicações.

Era membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Brasileira de História, do Instituto Genealógico Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Geografia e da Associação Brasileira de Imprensa.

Honrarias recebidas: Medalha da Abolição, José de Alencar, Proclamação da República, Cultural da UFC, Marechal Hermes, Barão de Studart e Militar dos Bons Serviços. Membro do Conselho Estadual de Cultura.

Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de abril de 1982.

Obras principais: Uso dos metais na América pré-Histórica (1924); Notas para a história das fortificações no Ceará (1937); As tribos indígenas do Ceará (1939 e 1945); Estudos de história seiscentista (1958); As famílias Studart e Pereira (1960); Aborígenes do Ceará (1966); Páginas de História e Pré-História (1966); Artigos de Podestá Ribeiro (1967); Artigos médicos: Educação física (1929); A determinação dos sexos (1929); Um problema de nosologia histórica (1933); Enfermidades e a média de vida entre os homens primitivos (1956); O plâncton e sua importância na alimentação humana (1955).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

CARLOS STUDART FILHO

CLÁUDIO MARTINS

Categorias: Galeria de Sócios

Cláudio Martins nasceu na cidade de Barbalha-CE, no dia 10 de maio de 1910.

Filho de Antônio Martins de Jesus e de Antônia Leite Martins

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 22.02.1988.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1937, foi notário público, professor das Faculdades de Direito e Ciências Econômicas da UFC.

Especialista em Elementos de Finanças e Legislação Fiscal, participou de vários governos como titular das Secretarias Estaduais de Administração, de Educação e da Fazenda. Membro e presidente do Conselho Estadual de Educação do Ceará.

Recebeu várias honrarias, dentre elas: Medalha José de Alencar, Troféu Sereia de Ouro, Medalha Amigo da Marinha, Medalha Thomaz Pompeu, Medalha Justiniano de Serpa, Medalha Jubileu de Prata, Título de Cidadão do Crato, Medalha da Abolição.

Nas palavras de Raimundo Girão: “Mistura bem dosada de homem pragmático e idealista. O patrimônio material que pôde juntar não o desviou das atitudes da solidariedade humana, que as tem em silêncio, do cultivo das Belas Letras e dos estudos jurídicos, de modo especial o Direito Financeiro, no qual se tornou autoridade.”

Foi membro do Instituto do Ceará e de várias entidades culturais: Associação Brasileira de Direito Financeiro, Associação Cearense de Imprensa, International Fiscal Association, Academia Sobralense de Estudos e Letras, Academia Sergipana de Letras, Academia Paranaense de Letras. Instituto Cultural Vale Caririense, Academia Cearense de Letras Jurídicas, Academia Cearense de Medicina, Academia Carioca de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 17 de junho de 1995.

Obras principais: Poemas (1962); 30 poemas para ajudar (1969), em parceria com Antônio Girão Barroso e Otacílio Colares; Viagem no arco-íris (1974), em parceria com Milton Dias; Metamorfose (1977) (poesia); Sonetos e trovas (1981); Sonetos descartáveis (1983); Rimas sem rumo (1986); Rimas presas (1986); Rimas ao acaso (1988); Reincidência – de Beaudelaire a Petrarca (1991); Vaivém (sonetos e trovas) (1991); Teimosice (1994); Jurídicas: Elementos de Finanças e de Legislação Fiscal (1ª ed. 1942 e 2ª ed. 1944); Normas gerais do Direito Tributário (1969); Introdução ao Estudo das Finanças Públicas (1970); Direito Notarial (1974).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

CLÁUDIO MARTINS

CLODOALDO PINTO

Categorias: Galeria de Sócios

Clodoaldo Pinto de Mesquita nasceu em Belém do Machado, atual município de Itatira-CE, no dia 27 de outubro de 1896.

Filho de Pedro Pinto de Mesquita e de Maria R. Oliveira Pinto.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.04.1936.

Formado pela Faculdade de Direito do Ceará (1919), foi promotor de justiça nas comarcas de Maranguape, Tauá e Fortaleza; professor catedrático de Direito Penal da Faculdade de Direito do Ceará; assessor jurídico da Universidade Federal do Ceará; desembargador do Tribunal de Justiça, nomeado pelo interventor Beni Carvalho.

Foi membro da Academia Cearense de Letras e sócio fundador do Instituto Cearense de Genealogia.

Recebeu a Medalha José de Alencar do governo do estado do Ceará e o título de Professor Emérito da UFC.

Faleceu em Fortaleza, no dia 12 de julho de 1979.

Obras principais: Decadência em matéria penal (1934); Inafiançabilidade em Direito Punitivo (1935); Quatro estudos (1936); Reclamação anulatória contra a eleição última (1943); Legítima defesa autêntica (1947); Um caso de álibi (1952); Absolvição preliminar (1954); O conflito de Alencar (1957); O crime de Itapagé (1959); O caso Frias (1963).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.

CLODOALDO PINTO