Instituto do Ceará

Galeria de Sócios

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Relação completa com biografia de todos os sócios efetivos que integraram o Instituto do Ceará.

FLORIVAL ALVES SERAINE

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Florival Alves Seraine nasceu na cidade de Viseu, Pará, no dia 19 de abril de 1910.

Filho de João Pedro Seraine e de Júlia Alves Seraine.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 21.10.1950.

Ainda criança, veio morar no Ceará. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1930. Especializou-se em Medicina Interna e Gastroenterologia no Rio de Janeiro, na Santa Casa de Misericórdia.

Exerceu a Medicina do Piauí e no Maranhão. Instalando-se definitivamente em Fortaleza, no ano de 1936.

Foi chefe do Serviço Médico do Instituto de Aposentadoria de Transportes e Cargas – IAPETEC e chefe de ambulatório do INPS. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu ao Exército, ocupando o posto de Primeiro-Tenente Médico.

Exerceu o magistério superior como professor de Antropologia Cultural na Escola de Serviço Social, no Instituto de Antropologia e na Faculdade de Medicina da UFC.

Deu curso de Folclore na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará e de Linguística na Faculdade de Filosofia do Crato. Escritor, crítico literário e grande pesquisador do Folclore e da Linguística.

Recebeu as seguintes condecorações e honrarias: título honorífico de Cidadão Cearense, pela Assembleia Legislativa do Estado; Medalha Vital Brasil, do governo de São Paulo; Medalha Nina Rodrigues e o diploma de Jubileu de Ouro da Profissão Médica, do Centro Médico Cearense.

Foi membro da Academia Cearense de Letras, da Associação Brasileira de Antropologia, da Associação Brasileira de Linguística, do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, do Instituto Cultural do Vale do Cariri, do Centro de Letras e Ciências de Sobral, além de inúmeras instituições nacionais e internacionais.

Faleceu em Fortaleza, no dia 4 de janeiro de 1999.

Obras principais: Panorama artístico da época colonial (1937); Cultura brasileira (1938); Estudos cearenses (1ª série) (1942); Através da literatura cearense (1948; 2ª ed. 1996); Ensaios de interpretação linguística (1954); Sobre o torém (1955); Dicionário de termos populares (registrados no Ceará) (1959; 2ª ed. 1991); Antologia do folclore cearense (1968; 2ª ed. 1983); A noiva do tempo (contos) (1976); Temas de linguagem e de folclore (1987); A vida e sonho (contos) (1993); Questões teóricas da cultura (estudos e ensaios) (1994).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AZEVEDO, Rubens de . Os 40 da Casa do Barão. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

FLORIVAL ALVES SERAINE

FRANCISCO ADEGILDO FÉRRER

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Francisco Adegildo Férrer nasceu em Cariús-CE, no dia 14 de março de 1944.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 24.04.2013.

Licenciado em Letras e Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Possui mestrado em Educação pela UFC; doutorado em História e Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo.

Professor universitário da graduação e pós-graduação.

Foi Técnico em Assuntos Educacionais da UFC e professor da Universidade Estadual do Ceará, bispo da Igreja Católica Ortodoxa.

Sócio efetivo da Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará – ALMECE, representante de Cariús; da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo e da Academia Cearense de Filosofia, Ciências e Tecnologia, da qual foi presidente.

Faleceu em Fortaleza, no dia 25 de março de 2019.

Obras publicadas: Metodologia da Pesquisa; e Política em Versos e Músicas. Publicou na Revista do Instituto do Ceará os artigos: Proposta pedagógica do Bispo Azeredo Coutinho para a educação de rapazes e raparigas no Brasil Colonial (1995); Pombal e os Oratorianos (1998); A instrução militar no governo Vargas (1937-1945) (2000); As fronteiras da fé: aldeamentos indígenas no Brasil, funções e significados (2002); Tráfico de escravos: comercialização e transporte da África para o Brasil (século XVIII) (2004); A educação e a preservação da ordem: a idealização do modelo de educação no Brasil pós-1930 (2006); Os índios cariris e sua resistência à conquista “branca”: uma leitura a partir dos relatos da época colonial (2007); e O seminário de Olinda, segundo a historiografia (2008). 

Fonte: BEZERRA, José Augusto. Revista do Instituto do Ceará. 2013. p. 297-302. Saudação aos sócios Angela Maria Rossas Mota de Gutiérrez, Francisco Adegildo Férrer, Cid Sabóia de Carvalho e Geová Lemos Cavalcante. GUTIÉRREZ, Angela Maria Rossas Mota de. Revista do Instituto do Ceará. 2013. p. 303-310. Discurso de posse no Instituto do Ceará.

FRANCISCO ADEGILDO FÉRRER

FRANCISCO DE ASSIS ARRUDA FURTADO

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Francisco de Assis Arruda Furtado nasceu em Senador Pompeu-CE, no dia 10 de maio de 1923.

Filho de Luiz de Gonzaga Furtado e de Maria Adelina de Arruda Furtado.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 17.10.1975.

Fez seus estudos preparatórios no Ginásio Salesiano de Baturité (CE) e no Liceu do Ceará.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1947, passando a exercer a advocacia.

Trabalhou na Ceará Light, no Gabinete da Secretário de Agricultura e Obras Públicas, no Departamento de Serviço Público – DSP e no Gabinete do Secretário de Agricultura. Assumiu o cargo de Técnico de Administração do Estado, em 1945. Foi Procurador do Tribunal de Contas dos Municípios, Consultor Geral do Estado e Diretor-Geral do Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região. Membro do Conselho Estadual de Educação, do Conselho Seccional da OAB e da Comissão de Acumulação de Cargos Em 1946, foi professor de Fundamentos de Administração Pública do Curso de Administração do Estado. Suplente de deputado estadual nas eleições de 1946, convocado para substituir o Deputado Raimundo Aristides Ribeiro, então licenciado.

Foi deputado estadual, eleito em sete mandatos consecutivos de deputado estadual. Assumiu interinamente o cargo de Governador, por 15 dias, em razão do afastamento do Governador Virgílio Távora.

Membro da Academia Cearense de Letras Jurídicas, da Academia Cearense de Retórica, do Instituto dos Advogados do Brasil, da Associação Cearense de Imprensa e do Instituto Latino Americano de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social (Argentina).

Participou de vários congressos no Brasil e no exterior, como conferencista e apresentando teses.

Faleceu em Fortaleza, no dia 09 de setembro de 2013.

Obras publicadas: Acumulações remuneradas (1957); Direito Administrativo Municipal (1957); Aperfeiçoamento de servidores (1959); Regimento Interno da Câmara Municipal e Prática de Inquérito Administrativo (1961); Crimes de responsabilidade de prefeitos municipais (1962); Ode às mães (poesia) (1972); Pareceres – como consultor geral do Estado (1974); Luiz de Gonzaga Furtado (notas biográficas) (1975); Limitação da jornada de trabalho – Tribunal Regional do Trabalho da 8a Região (1979); Emigração para o Acre (1979); Agradável a Deus e por Ele amado (biografia) (1982); Firmes na fé, perseverantes dos mandamentos (biografias) (1987).

Fonte: AZEVEDO, Rubens. Os 40 da Casa do Barão.

FRANCISCO DE ASSIS ARRUDA FURTADO

FRANCISCO DIAS DA ROCHA

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Francisco Dias da Rocha nasceu em Fortaleza-CE, no dia 23 de agosto de 1869.

Filho de Joaquim Dias da Rocha e de Francisca de Paula Rocha.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 20.03.1944.

Estudou no Colégio São José e Ateneu Cearense.

Era colecionador de espécimes da fauna e da flora cearenses, tendo organizado o Museu Rocha, voltado à Botânica, Arqueologia, Mineralogia e Zoologia. Publicou o “Boletim do Museu Rocha”, cujo acervo fora transferido para o Instituto do Ceará.

Faleceu em Fortaleza, no dia 25 de julho de 1960.

Obras publicadas: Botânica médica cearense; Formulário terapêutico de plantas medicinais cearenses nativas e cultivadas.

Fonte: NOBRE, F. SILVA. 1001 Cearenses Notáveis. Rio de Janeiro: Casa do Ceará Editora, 1996; Jornal: A História do Ceará passa por esta Rua. 04 de setembro de 1990. Caderno B, pg. 02.

FRANCISCO DIAS DA ROCHA

FRANCISCO EDSON CAVALCANTE PINHEIRO

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Francisco Edson Cavalcante Pinheiro nasceu em Solonópole-CE, no dia 30 de janeiro de 1923.

Filho de Fenelon Rodrigues Pinheiro e de Etelvina Cavalcante Pinheiro.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 21.06.1999.

Estudou no Colégio São Francisco (Canindé), Seminário de Mossoró, Ginásio Padre Anchieta (Limoeiro do Norte). Em Fortaleza, estudou no Colégio Lourenço Filho e no Liceu do Ceará.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1954.

Dentre os vários cargos assumidos, foi escriturário e diretor do Departamento de Serviço Público; diretor-geral do Palácio do Governo, respondendo pela Secretaria de Administração, no governo de Parsifal Barroso. Foi presidente do Tribunal de Contas (1972, 1979, 1985 e 1992).

Foi professor de Direito Constitucional e Administrativo, advogado, secretário dos Negócios do Interior e da Justiça, em 1994. Membro da Associação Cearense dos Magistrados, da OAB-CE, da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil. Cidadão honorário de Jaguaretama.

Faleceu em Fortaleza, no dia 16 de abril de 2014.

Obras publicadas: Solon Pinheiro, o Apóstolo da democracia.

Fonte: OLIVEIRA, José Cláudio de. Saudando Francisco Edson Cavalcante Pinheiro. Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza, vol. 133, p. 361 – 362, ano 1999. SOUZA, Francisco Ésio. Homenagem póstuma aos confrades Oswaldo Evandro Carneiro Martins e Francisco Edson Cavalcante Pinheiro. Revista do Instituto do Ceará, vol. 127, p. 411 – 417, ano 2014.

FRANCISCO EDSON CAVALCANTE PINHEIRO

FRANCISCO MARTINS (FRAN)

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Francisco (Fran) Martins nasceu em Iguatu-CE, no dia 13 de junho de 1913.

Filho de Antônio Martins de Jesus e de Antônia Leite Martins.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 27.06.1948.

Estudou no Ginásio do Crato, Liceu Maranhense e Colégio Cearense.

Ingressou na Faculdade de Medicina de Recife, não podendo concluí-la por razões econômicas. Retornou ao Ceará e fez o curso da Faculdade de Direito, bacharelando-se em 1937. Estudou Direito Comercial na Universidade de Paris, em 1954, e no Tribunal do Comércio do Sena, em Paris (1951).

Jurisconsulto e professor, foi catedrático de Direito Comercial da Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará e da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará.

Desde os tempos de estudante, participou da vida associativa e cultural, tendo sido um dos idealizadores e fundadores do Grupo Clã.

Jornalista e crítico literário, foi redator dos jornais “A Esquerda”, “Pátria Nova”, “A Nação”, “A Rua” e “O Estado”, bem como colaborou em inúmeras revistas e periódicos da Amazônia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Membro da Associação Cearense de Escritores, da Associação Cearense de Imprensa, do Rotary Clube de Fortaleza e da Academia Cearense de Letras. Foi um dos fundadores do Teatro Escola do Ceará.

Faleceu em Fortaleza, no dia 29 de junho de 1996.

Obras principais: Manipueira (1934); Ponta de Rua (1937); Poço de Paus (1938); Mundo Perdido (1940); Estrela do Pastor (1942); Noite Feliz (1946); Mar Oceano (1948); Romance e Folclore (ensaio, com Dolor Barreira, 1948); O Cruzeiro tem 5 Estrelas (1950); O Amigo de Infância (1959); José de Alencar Jurista (1960); A Rua e o Mundo (1962); Dois de Ouros (1966). Das Sociedades por Quotas no Direito Brasileiro (1955); Das Sociedades de responsabilidade Limitada no Direito Estrangeiro (1956); Curso de Direito Comercial (1957, com várias reedições).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. NOBRE, F. Silva Nobre. 1001 Cearenses Ilustres. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

FRANCISCO MARTINS (FRAN)