
Instituto do Ceará
Galeria de Sócios

Galeria de Sócios
Relação completa com biografia de todos os sócios efetivos que integraram o Instituto do Ceará.
GEOVÁ LEMOS CAVALCANTE
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Geová Lemos Cavalcante nasceu em Pedra Branca-CE, no dia 08 de agosto de 1942.
Filho de Adauto Vieira Cavalcante e de Adelaide Lemos Cavalcante.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 24.04.2013.
Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, em 1967.
Foi delegado federal e superintendente da Polícia Federal no Acre, Paraná, Alagoas e Ceará.
Jornalista. Membro da Associação Cearense de Imprensa. Sócio do Rotary Clube de Fortaleza-Alagadiço.
Recebeu várias comendas e honrarias, dentre elas: Ordem do Mérito Aeronáutico no Grau de Oficial.
Faleceu em Fortaleza, no dia 05 de junho de 2020.
Obras publicadas: escreveu vários artigos para a Revista do Instituto do Ceará: O testamento e o inventário do Senador Pompeu; Cinco centenários; A família do Senador Miguel Leite; O Instituto do Ceará – o guardião da memória do Ceará; O centenário da arquidiocese de Fortaleza; 150 anos do criador da família Gentil; Registro genealógico; Por Deus e pelo rei. Livros: Pedra Branca – Século XIX; O Porteiro da Religião – Os Escritos de Manezinho do Bispo; Cronologia da Criação da Diocese de Fortaleza; Dom Antônio de Almeida Lustosa; e Genealogia Cearense – Catálogo de Fontes.
Fonte: BEZERRA, José Augusto. Homenagens póstumas. Revista do Instituto do Ceará. p. 417-420, ano 2020.
GEOVÁ LEMOS CAVALCANTE
GERALDO DA SILVA NOBRE
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Geraldo da Silva Nobre nasceu na vila de Juazeiro de Baixo, no município de Morada Nova-CE, no dia 31 de agosto de 1924.
Filho João Eduardo Nobre e de Pulquéria da Silva Nobre.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 28.11.1969. Foi presidente no período de 04.03.1991 a 04.03.1995 e de 04.03.2001 a 04.03.2003.
Fez seus primeiros estudos e o ginasial em Fortaleza, no Colégio Castelo Branco. Estudou no Liceu do Ceará. Pertenceu a vários grêmios estudantis.
Formado em Administração e Finanças pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Ceará (1944). Bacharelou-se e licenciou-se em Geografia e História pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará (1953).
Colaborou com a revista estudantil “Jangada” e no jornal “Gazeta de Notícias”. Foi redator de “O Nordeste”.
Escreveu para os “Associados, “Correio do Ceará” e “Unitário”. Em 1950, fundou o semanário “A Fortaleza”, além de editorialista da revista “Monitor Comercial” e redator-secretário da “Revista Contemporânea”.
Foi professor de Geografia no Departamento Feminino do Liceu do Ceará, na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas do Ceará e no Seminário Arquidiocesano de Fortaleza.
Trabalhou no Departamento de Mobilização do Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia – SEMTA (estatístico, secretário e pagador), na Delegacia Regional do Ceará do Serviço de Alimentação de Previdência Social (tesoureiro), no Serviço de Imprensa do Governo do Estado, na Superintendência de Desenvolvimento do Ceará – SUDEC, na Delegacia Regional do Serviço Social da Indústria – SESI (secretário).
Com Rubens de Azevedo e Mauro Marques de Oliveira, fundou a Sociedade dos Amigos da Astronomia.
Foi sócio da Associação Cearense de Imprensa, do Aeroclube do Ceará, do Clube de Cinema do Ceará e presidente da Academia Cearense de Jornalismo e do Clube de Geografia e História.
Participou de inúmeras bancas examinadoras de concurso para o magistério, de congressos e seminários no Brasil.
Nas palavras de Rubens de Azevedo: “Geraldo da Silva Nobre é uma das personalidades mais fortes da intelectualidade contemporânea, pela independência e firmeza de atitudes, inabalável nas convicções e extremamente dedicado ao trabalho, salientando-se como historiador, pela pesquisa nas fontes primárias, de acordo com as quais tenta chegar a conclusões próprias.”
Faleceu em Fortaleza, no dia 26 de junho de 2005.
Obras principais: diversos artigos publicados em jornais e periódicos: Estudo sobre Antônio Cardoso de Barros (1972); História do Tribunal de Justiça do Ceará (1973); Um naturalista do Ceará – João da Silva Feijó (1978); Estudo sobre a coleção descritiva de plantas do Ceará, no Naturalista Feijó (1984); além de mais de vinte volumes sobre a História do Ceará.
Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.
GERALDO DA SILVA NOBRE
GUARINO ALVES DE OLIVEIRA
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Guarino Alves de Oliveira nasceu em Natal-RN, no dia 5 de maio de 1921.
Filho de Antônio Alves de Oliveira e de Alice Cid de Oliveira.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 04.07.1974.
Estudou em João Pessoa, Natal e Fortaleza.
Oficial administrativo aposentado pelo Ministério da Previdência Social.
Em Fortaleza, fundou e dirigiu o periódico “O Debate”.
Colaborou nas revistas “Milho Verde”, “Nordeste” (Academia Norte-Rio-Grandense de Letras), “Tempo Universitário” (Universidade do Rio Grande do Norte), Alvorada (Aracaju-SE), Vitrine (RJ).
Foi romancista e historiador.
Participou de várias instituições: Academia de Artes e Letras do Nordeste (PE), Instituto Cultural do Cariri (Crato), Instituto Genealógico do Cariri (Crato), Instituto do Vale Caririense de Juazeiro do Norte, Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, Academia Norte-Rio-Grandense de Letras (Natal-RN), Sociedade de Trovadores (CE), Instituto de História e Cultura Naval (Madri-Espanha), Sociedade Cearense de Geografia e História.
Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de outubro de 1999.
Obras publicadas: O diamante de Tibagi (1953); Janela para o Nordeste (1960); A costa setentrional do Brasil na Carta de Navegar de Alberto Cantino (1968); Vera Cruz (Antônio Vicente Iañez Pinzón); O descobrimento do Brasil pelos espanhóis (1974); Capitanias hereditárias, dissertações sintéticas de um historiógrafo (1977); Duas contribuições para a História Marítima do Brasil (1977); O Mon Delly (Subsídio para a História Marítima do Brasil (1977); Província Fluminis Grandis (1978); João Rodrigues Colaço e uma nota em cursivo do Barão de Studart (1979); Elogio de Izabel , a rainha católica (1980); Vicente Iañez Pinzón (1981); História dos descobrimentos marítimos no Brasil.
Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.
GUARINO ALVES DE OLIVEIRA
GUILHERME DE SOUSA PINTO
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Guilherme de Sousa Pinto nasceu em Fortaleza-CE, no dia 13 de junho de 1883.
Filho de Francisco das Chagas de Sousa Pinto e de Henriqueta Herbster de Sousa Pinto.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 31.10.1931.
Cirurgião dentista e bacharel em Direito.
Dedicou-se ao estudo da Estatística, foi autor do “Anuário Estatístico do Estado do Ceará”, em treze volumes.
Foi professor da Escola de Agronomia e Veterinária do Estado.
Foi Secretário da Associação Rural do Ceará e Inspetor Federal de Estatística da Produção e Correspondente do Ministério de Educação e Saúde Pública.
Militou na imprensa de Fortaleza, sendo redator de “O Rebate”, “Jornal do Ceará” e “Folha do Povo”. Foi colaborador do “Diário do Ceará”, “Gazeta de Notícias”, “O Nordeste”, “Correio do Ceará” e de diversas revistas nacionais.
Faleceu em Fortaleza, no dia 14 de setembro de 1939.
Obras publicadas: Anuário Estatístico do Ceará (13 volumes); Plano de organização estatística (1922); A imigração dos negros norte-americanos (1922); A natalidade da Europa (1923); Imigrantes indesejáveis (1924); Organização municipal e distrital (1924); Finanças brasileiras (927); Finanças dos Estados (1928); As florestas e as chuvas (1929); A construção do porto de Fortaleza (1930); A carnaubeira – a árvore da vida (1928); Industrialismo e agrarismo (1932); A abolição do Ceará, população escrava (1934).
GUILHERME DE SOUSA PINTO
GUILHERME STUDART (BARÃO DE STUDART)
Posição:Fundador
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Guilherme Chambly Studart (Barão de Studart), nasceu em Fortaleza, no dia 5 de janeiro de 1856.
Filho primogênito do cônsul inglês no Ceará, John William Studart e de Leonísia de Castro Barbosa.
Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará e presidente durante o período de 06.04.1929 a 25.09.1938. Uma de suas figuras proeminentes, o Instituto é também conhecido como “A Casa do Barão”.
Realizou seus estudos primários no Ateneu Cearense, depois, seguiu com o pai para Salvador, ali estudando no Ginásio Bahiano, onde seria professor de Inglês e de História do Brasil.
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1877. Retornou ao Ceará em janeiro de 1878.
De acordo com Manoel Albano Amora, “na grande seca de 1877 a 1879 foi notável a sua ação filantrópica em benefício dos variolosos”, em especial, na qualidade de presidente da Sociedade de São Vicente de Paulo.
Aderiu à “Sociedade Cearense Libertadora”, entidade abolicionista, e dali saiu para fundar o “Centro Abolicionista 25 de Dezembro”.
Foi geógrafo, historiador, antropólogo, médico e humanista emérito, nas palavras de Rubens Azevedo, que assim acrescenta: “grande conhecedor da alma do povo, pois estudava o folclore e a cultura popular, sendo disso testemunha o seu valioso ‘Usos e Superstições Cearenses’, considerado por Florival Seraine seu melhor escrito.”
Em muitas de suas viagens, pesquisou nos arquivos da França, Espanha e Portugal.
Além do Instituto do Ceará (1887), fundou a Academia Cearense (1894), sendo o atual Patrono da cadeira 11, o Centro Literário, o Centro Abolicionista (1884), a Associação Médico-Farmacêutica do Ceará (1904), o Centro Médico Cearense (1913), o Círculo Católico de Fortaleza (1913), o Círculo dos Operários Católicos de Fortaleza (1915), o Instituto Pasteur (1918).
Recebeu o título de Barão por indicação do Bispo do Ceará, Dom Joaquim José Vieira, outorgado pelo Papa Leão XIII, em 22 de janeiro de 1900.
Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, tomando posse na sessão inaugural de 15 de agosto de 1894, participando de forma ativa em suas sessões. É o patrono da cadeira 11.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, o British Medical Association, de Londres; e a Sociedade de Geografia de Paris.
Faleceu em Fortaleza, no dia 25 de setembro de 1938.
Obras principais: Da eletroterapia (tese de doutoramento); Gramática inglesa; Elementos da gramática inglesa (1888); Seiscentas datas para a crônica do Ceará na segunda metade do século XVIII (1891); Notas para a História do Ceará – segunda metade do século XVIII (1892); Datas e fatos para a história do Ceará (3 volumes); Dicionário biobibliográfico cearense (3 volumes); Documentos para a história do Brasil e, especialmente, a do Ceará (3 volumes); Para a história do jornalismo cearense (1924); Geografia do Ceará (1924).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese histórica.