Galeria de Sócios

Hélio de Sousa Melo nasceu em Fortaleza-CE, no dia 19 de dezembro de 1921.

Filho de Pedro Melo e de Maria da Conceição Sousa Melo.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 25.08.1955.

Fez os estudos preparatórios no Liceu do Ceará. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1945.

Dedicou-se ao magistério, lecionando em diversos colégios, além disso, foi fundador e diretor do Curso Pré-Vestibular Joaquim Pimenta. Lecionou cursos de Português na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, DNOCS, Teleceará, COELCE, CEPDE, CERTA, Banco do Brasil, dentre outros órgãos governamentais.

Foi secretário da Faculdade de Direito da UFC, vice-diretor da Escola Técnica Federal e diretor da Secretaria de Obras do Porto do Mucuripe, hoje Companhia Docas do Ceará.

Conhecido nacionalmente como um dos maiores cultores da língua portuguesa.

Membro da Academia Brasileira de Língua Portuguesa, da Academia Cearense de Língua Portuguesa (fundador), do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, da Academia Sobralense de Estudos e Letras, do Instituto Cultural do Cariri, da Academia Espírito-Santense de Letras. Foi conselheiro da Associação Franco-Brasileira.

Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de novembro de 2001.

Obras publicadas: Acentuação gráfica (1957); Como dividir as palavras (1957); Estudos ortográficos (1972); Elucidações sobre o hífen (1960); Caminhos do vernáculo (1961); Tudo sobre pontuação (1961); Português para o povo (1972); Vocábulo de análise sintática (1972); Vocábulo de hipocrísticos (1974); Heráclito Graça, grandeza e simplicidade (1977); Martinz de Aguiar, Apóstolo do vernáculo (1977); Elogio acadêmico de Eduardo Gomes de Matos (1978); Joel Linhares, Mestre do idioma (1983); Centenário de Cruz Filho (1991); Vozes de animais (1991); Os numerais e suas particularidades (1990); Frei Marcelino de Milão, mensageiro do ideal franciscano (1991); Minha mãe, modelo de vida cristã (1992).

Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

Hugo Catunda nasceu em Ipueiras-CE, no dia 10 de agosto de 1899.

Filho de José Bento de Oliveira Fontenele e de Inocência Catunda Fontenele.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 25.08.1955.

Graduado em Ciências Sociais e Ensino Rural pela Universidade Rural do Rio de Janeiro.

Foi diretor do Departamento Estadual de Educação, diretor de Orientação e Fiscalização do Ensino, diretor do Arquivo Público e Museu Histórico, secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Fortaleza, diretor de Ensino Rural e juiz do Tribunal de Contas do Município de Fortaleza.

Orador fluente. Ensaísta, genealogista, historiador.

Nas palavras de Raimundo Girão: “sabe emprestar às suas publicações caráter de enluvada ajustação sociológica e cativa pelo seu estilo de aristocrático aticismo, outras vezes de sabor euclidiano.”

Foi membro da Academia Cearense de Letras e um dos fundadores do Instituto Cearense de Genealogia.

Faleceu em Ipueiras-CE, no dia 7 de março de 1980.

Obras publicadas: Metodologia do ensino da Escola Normal Rural; Sentido social da educação nova; Juvenal Galeno, o precursor da arte nova; João Brígido; Um caudilho do Nordeste; A duquesa do Ceará; Atualidade de Justiniano de Serpa (1952); Senador Pompeu.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

Hugo Vitor de Guimarães e Silva nasceu no município de Floriano-PI, no dia 17 de novembro de 1898.

Filho de José Guimarães e de Maria Efigênia Costa e Silva Guimarães.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 14.04.1936.

Fez seus estudos iniciais em Floriano, depois em Teresina. Seguiu para Fortaleza, onde fixou residência. Estudou no Liceu do Ceará e bacharelou-se pela Faculdade de Direito, no ano de 1932.

Foi delegado auxiliar do estado, em 1935; funcionário dos Correios e Telégrafos, em 1938, desempenhando suas funções em diversas cidades do interior do Ceará.

Como jornalista, colaborou com o jornal “O Popular” (Floriano-PI), “O Estado”, “O Nordeste”, “Correio do Ceará”, “Gazeta de Notícia”, “O Povo”, “O Unitário”, “Diário do Povo”. Foi redator dos jornais “O Argus”, “A Semana”, “Cultura Acadêmica”.

Foi um dos fundadores da Sociedade de Geografia e História (05.08.1935), nela ocupando a cadeira 8, cujo patrono era Paulino Nogueira.

Faleceu em Fortaleza, no dia 16 de novembro de 1950.

Obras publicadas: O município e a cidade de Iguatu (1925); Da questão social (1928); Campanha contra o comunismo (1929); Sacerdote da lei e do altar no primeiro centenário do Padre Dr. Sabóia de Sá Leitão (1942); Notas à nobiliarquia (1943); Chefes de polícia do Ceará (1943); Um benemérito (perfil sócio-político do cel. José Júlio de Andrade) (1941); Troncos estrangeiros de família cearense (1944); Logradouros de Fortaleza e suas denominações (síntese histórica de Fortaleza) (1944); O Liceu do Ceará, em cem anos (1945); Deputados provinciais e estaduais do Ceará (1947). Publicou vários artigos na Revista do Instituto do Ceará.

Fonte: GIRÃO, Valdelice. Revista do Instituto do Ceará. Ano: 1998.