Galeria de Sócios

Joaquim (Joakim) de Oliveira Catunda nasceu em Santa Quitéria-CE, no dia 2 de dezembro de 1834.

Filho do capitão Antonio Pompeu de Sousa Catunda e de Inocência Pinto de Mesquita Catunda.

Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887. Ocupou o cargo de primeiro secretário e colaborou de forma assídua para a Revista do Instituto.

Em 1849, veio para Fortaleza, para a casa de seu tio e padrinho Senador Thomaz Pompeu, estudando no Liceu do Ceará. Seguindo a carreira militar, em 1853, embarcou para o Rio de Janeiro. Matriculou-se na Escola Militar, em 1857, mas deu baixa em 1860, partindo para Alagoas, onde exerceu as funções na Alfândega.

Voltou para o Ceará, em 1864, e aceitou a nomeação de professor de instrução primária no Ipu (1867). Daí em diante, desempenhou outras funções administrativas no Ceará e no Rio de Janeiro. Em 1882, lecionou filosofia no Liceu cearense e, posteriormente, na Escola Militar do Ceará, como professor de Alemão.

Foi deputado provincial em três legislaturas e senador da República.

Colaborou com o jornal “O Libertador”.

É o patrono da cadeira 17 da Academia Cearense de Letras.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 28 de julho de 1907.

Obras principais: Estudos de História do Ceará (1886); Origens americanas – imigrações pré-históricas (1887); Sobre os Estados (1887); As evoluções do clima (1888); Aspectos da natureza cearense (in Almanaque do Ceará, 1918).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. GIRÃO, Raimundo Girão. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/1840

João Alfredo de Sousa Montenegro nasceu em Quixadá-CE, no dia 15 de dezembro de 1930.

Filho de Plutarco de Moura Montenegro e de Maria Stella de Sousa Montenegro.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 20.06.1991.

Veio para Fortaleza aos dois anos de idade, realizando seus estudos no Grupo Escolar Santos Dumont (atualmente Clóvis Beviláqua), depois, no Colégio Castelo Branco.

Bacharelou-se em Geografia e História pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará (1952), licenciando-se no ano de 1953. Bacharelou-se, também, em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará (1954), doutorando-se em Direito (1961). Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1976). Livre-docente em História pela Universidade Federal do Ceará (1977).

Foi professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, professor adjunto da Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia da UFC, professor titular do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia e diretor pro-tempore, professor de Economia e Administração da UFC, professor da Escola de Serviço Social da UFC e do curso de pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Ceará. Coordenador do Curso de História da UFC.

Lecionou no Rio de Janeiro, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, na Universidade Gama Filho, na Universidade Santa Úrsula e no Instituto Bennet. Foi pesquisador do Arquivo Nacional (1971 a 1972).

Foi promotor público (1955 a 1963); procurador judicial do Estado do Ceará (1963 a 1976); procurado do Domínio do Ceará (1977).

Foi membro e presidente das Academias de Ciências Sociais, da Sociedade Cearense de Geografia e História.

Nas palavras de Vladir Menezes, “João Alfredo Montenegro é um historiador partidário da história de tendência globalizante e sociológica, o que já evidencia o caráter interpretativo de sua obra.”

Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de novembro de 2013.

Obras publicadas: Ideologia e conflito no nordeste rural (Pinto Madeira e a Revolução de 1832 no Ceará) (1976); Evolução do catolicismo no Brasil (1972); O liberalismo radical de Frei Caneca (1978); História e desenvolvimento (uma abordagem epistemológica) (1980); O discurso autoritário de Cairú (1980); Fernandes Távora e o tenentismo no Ceará (1921-1924) (1982); A revolta de Pinto Madeira no Ceará: A participação de segmentos sociais marginalizados (artigo “Revista Aspectos”); Padre Mororó: O político e o jornalista (1985); O Integralismo no Ceará – variações ideológicas (1986); Publicou diversos artigos em Revistas.

Fonte: MENEZES, Vladir. Saudação a João Alfredo Montenegro. Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza, vol. 105, p. 237-245, ano 1991.

Padre João Augusto da Frota nasceu na Fazenda Arara, em Santana do Acaraú-CE, no dia 24 de janeiro de 1849.

Filho de Antônio da Frota e Vasconcellos e de Ana Joaquina de Menezes.

Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887.

Ordenou-se pelo Colégio Pio Latino-Americano de Roma e fez doutorado em Filosofia na Universidade Gregoriana.

Foi professor de Matemática no Liceu do Ceará e diretor da Instrução Pública do Ceará. No período em que passou no Recife, dirigiu o Ginásio Pernambucano.

Favorável ao movimento abolicionista, pronunciou um discurso na inauguração da Sociedade Cearense Libertadora. Espírito modesto, recusou a indicação de seu nome para bispo da Diocese de Belém, Pará.

Teólogo, orador sacro e dotado de grande cultura humanística, cultivava as ciências, como a Astronomia, e era considerado excelente matemático.

Foi membro da Academia Cearense de Letras quando da reorganização de 1922, ocupando a cadeira número 35, contudo, não foi convidado para participar da Academia na reorganização de 1930.

Não deixou bibliografia.

Faleceu no dia 2 de abril de 1942.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

João Baptista Perdigão de Oliveira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 23 de agosto de 1854.

Filho do Capitão Antônio Joaquim de Oliveira e de Leopoldina Carolina de Oliveira.

Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887.

Sócio correspondente do Instituto Histórico Brasileiro, do Instituto Pernambucano e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

Fundou o jornal “O Estandarte”, em 1902, com Vicente Mendes, Joaquim Fabrício e Arimatéia Cisne.

Escreveu diversos artigos para a Revista do Instituto, dentre os quais: A Primeira Vila da Província (1887); A Primeira Freguesia da Província (1888); Criação da Vila de Sobral (1891); Os Secretários de Borges da Fonseca (1891); A Imprensa no Ceará (1897, 1898, 1899 e 1901); Os limites do Ceará – Questão com o Rio Grande do Norte.

Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de abril de 1929.

Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

João Batista Saraiva Leão nasceu em Quixeramobim-CE, no dia 25 de dezembro de 1895.

Filho de João Batista Saraiva Leão e de Maria Auta.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 25.08.1955.

Cursou Medicina na Faculdade da Bahia, diplomando-se em 1932.

Foi professor do Colégio Imaculada Conceição e do Colégio Militar, em Fortaleza. Diretor do setor de otorrinolaringologia da Santa Casa de Misericórdia. Primeiro diretor da Faculdade de Medicina do Ceará, criada em 29.08.1947. Professor de Anatomia da Faculdade de Odontologia do Ceará e da Faculdade de Medicina.

Participou de vários congressos no Brasil e no exterior.

Presidente da Sociedade Anatômica Brasileira (1960). Professor emérito da Universidade Federal do Ceará.

Faleceu no dia 30 de dezembro de 1977.

Fonte: Revista do Instituto do Ceará. Ano: 1974 (transcrito no jornal Tribuna do Ceará e publicado na RIC de 1974). CÂMARA, Fernando. Revista do Instituto do Ceará. Ano 1995.

João Franklin de Alencar Nogueira nasceu em Fortaleza, no dia 27 de outubro de 1867.

Filho de Paulino Nogueira Borges da Fonseca, um dos fundadores do Instituto do Ceará, e de Ana Franklin de Alencar Lima.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 19.07.1941.

Era engenheiro. Ocupou elevados cargos na Rede de Viação Cearense, dentre eles, o de engenheiro-chefe da Locomoção e diretor da Estrada de Ferro de Baturité.

Publicava trabalhos usando o pseudônimo de “Dr. Fausto” e “Preste João”.

Faleceu em Fortaleza, no dia 02 de dezembro de 1947.

Obras publicadas: Fortaleza velha.

Fonte: NOGUEIRA, João. Fortaleza Velha. Fortaleza: Editora Instituto do Ceará, 1954. VALDEZ, Alba. Discurso João Nogueira. Revista do Instituto do Ceará, vol. 61. p. 236 – 246, ano 1947.

João Hipólito Campos de Oliveira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 15 de maio de 1917.

Filho de Antônio Rodrigues de Oliveira e de Olga Campos de Oliveira.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 20.08.1957. Exerceu o cargo de primeiro-secretário.

Fez os estudos secundários no Liceu do Ceará e na Escola Técnica de Comércio Carlos de Carvalho.

Especialista na língua inglesa, estudou na Pensilvânia e em Nova Iorque. Foi professor de Inglês e tradutor oficial de Inglês da Associação Comercial do Ceará.

Fez cursos de Geografia na Seção de Geografia da Faculdade  Nacional de Geografia, da Universidade do Brasil; no Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (RJ); de Geografia Linguística, na Faculdade Católica de Filosofia do Ceará.

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará (1937).

Técnico Judiciário concursado do Tribunal Regional do Trabalho, 7a. Região, onde se aposentou, em 1983.

Participou de diversas bancas examinadoras de concursos e lecionou em várias escolas de Fortaleza, bem como na faculdade Católica de Filosofia do Ceará e na Universidade Estadual do Ceará.

Foi membro do Conselho Estadual de Educação. Redator dos jornais “O Povo”, do “Correio do Ceará” e do “Unitário”.

Foi Mordomo da Santa Casa de Misericórdia.

Recebeu diversas honrarias: Medalha Gustavo Barroso; do CPOR; do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul; da Federação Internacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (RS); Câmara Municipal de Fortaleza; Mérito Legislativo e Medalha do Centenário do Instituto do Ceará.

Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de agosto de 1994.

Obras publicadas: Geografia Poética do Ceará; Reminiscências Escolares; Efemérides. 

Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

Joaquim Alves de Oliveira nasceu em Jardim-CE, no dia 10 de fevereiro de 1894.

Filho de Manuel Alves Tinin de Oliveira e de Maria Magalhães de Oliveira.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 06.01.1943.

Graduado pela Faculdade de Odontologia do Ceará, em 1920, exercendo sua profissão no interior do Ceará, Pernambuco e Paraíba, só depois em Fortaleza. Foi professor em vários colégios particulares de Fortaleza e catedrático do Instituto de Educação Justiniano de Serpa e da Faculdade de Ciências Econômicas do Ceará.

Escritor com interesse nas temáticas de sociologia, pedagogia, história, geografia e crítica literária. Colaborou com jornais e revistas do sul do país. Integrou o grupo Clã.

Fundou a Sociedade Cearense de Geografia e História, ocupando a presidência em 1939. Foi membro do Instituto do Nordeste e da Sociedade Brasileira dos Amigos da Astronomia. Em janeiro de 1943, ingressou no Instituto do Ceará, sendo saudado pelo padre Misael Gomes, que o denominou de “a flor peregrina de um Jardim.”

Foi membro da Academia Cearense de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 8 de junho de 1952.

Obras principais: Nas fronteiras do Nordeste (1929); Estudos da pedagogia regional (1939); O vale do Cariri (1945); Juazeiro, cidade mística (1949); Autores cearenses, 1ª série (1949) (2ª. ed. 1997); História das secas (séculos XVII a XIX) (1953) (obra póstuma).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.