Instituto do Ceará

Galeria de Sócios

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Relação completa com biografia de todos os sócios efetivos que integraram o Instituto do Ceará.

ABELARDO FERNANDO MONTENEGRO

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Abelardo Fernando Montenegro nasceu em Crateús-CE, no dia 30 de maio de 1912.

Filho do Dr. Paulo Pedro de Moura Montenegro e de Heloísa Semíramis Montenegro.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 20.03.1981.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1936. Foi promotor de justiça nas comarcas de Jaguará do Sul (SC), Santa Catarina e Missão Velha (CE); assessor técnico do Departamento Nacional do Comércio (1949), no Rio de Janeiro; diretor da Secretaria da Associação Comercial do Ceará; professor das Faculdades de Ciências Econômicas e de Direito da Universidade Federal do Ceará; professor de Geografia, História da Civilização e Português.

Jornalista, foi redator de inúmeros jornais e revistas do Ceará, do sul do país e do exterior: “O Povo”, “Unitário”, “Correio do Ceará”, “Diário de Notícias”; “O Dia”, de Curitiba; o “Correio da Manhã” e “Diário de Notícias”, do Rio de Janeiro, além de publicações nos Estados Unidos e Espanha.

Recebeu numerosos prêmios, comendas e medalhas.

Foi membro da Academia Cearense de Letras e de várias associações culturais do país; sócio correspondente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, do Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana e da Academia Paulista de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 26 de abril de 2010.

Obras principais: Rui Barbosa e a Revolução Industrial no Brasil (1951); Soriano de Albuquerque, um pioneiro da Sociologia no Brasil (1952); O romance cearense (1953); Tobias Barreto e Machado de Assis (1954); A ânsia de glória de Balzac e outros estudos (1954); História do cangaceirismo no Ceará (1955); Introdução a Keyserling (1955); Variações em torno da Democracia (1956); Maquiavel e o Estado (1957); A Praça do Ferreira (1958); História do fanatismo religioso no Ceará (1959); Pontos de Economia Internacional (1967, prêmio José Barcelos, da UFC); Fanáticos e cangaceiros (1973); Os partidos políticos no Ceará (1980); Interpretação do Ceará (2001); Ceará e o profeta da chuva (2008).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. NOBRE, F. SILVA. 1001 Cearenses Ilustres. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

ABELARDO FERNANDO MONTENEGRO

ABNER CARNEIRO DE VASCONCELOS

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Abner Carneiro Leão de Vasconcelos nasceu em Pereiro-CE, no dia 9 de dezembro de 1884.

Filho de Antônio Augusto de Vasconcelos, um dos fundadores do Instituto do Ceará, e de Cesária Barreto Carneiro Leão de Vasconcelos.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.04.1936.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1907.

Foi promotor de justiça em Fortaleza; juiz de direito em Tauá, Granja e Baturité; desembargador do então Superior Tribunal de Justiça (1935, 1936 e 1943); presidente do Tribunal de Apelação (1943); Procurador Geral do Estado; presidente do Tribunal Eleitoral; ministro do Tribunal Federal de Recursos, do qual foi presidente (1950-1951).

Foi um dos redatores da revista “Ceará Judiciário”, nos anos de 1928 e 1929.

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 03 de fevereiro de 1972.

Artigos publicados na Revista do Instituto: Aspectos jurídicos do século XVI; Os cemitérios e o “Jus Sepulchri”; Centenário de nascimento de Paulino Nogueira; O Poder Judiciário do Ceará no cinquentenário do Instituto; Princípios fundamentais da História; O reino da força e a atitude dos Papas e outros.

Fonte: SOUSA. Eusébio de. Tribunal de Apelação do Ceará: Síntese histórica (dados biográficos: 1874-1945). Artes Gráficas S.A, 1945. Centenário do Ministro Abner de Vasconcelos. CATUNDA, Moacir. Revista do Instituto do Ceará. 1984. p. 182-188. Centenário de nascimento do Ministro Abner de Vasconcelos.

ABNER CARNEIRO DE VASCONCELOS

ÁLVARO BOMÍLCAR DA CUNHA

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Álvaro Bomílcar da Cunha nasceu no município do Crato-CE, no dia 14 de abril de 1874.

Filho de Fenelon Bomílcar da Cunha e de Ana de Alencar Bomílcar.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.11.1929.

Foi para o Rio de Janeiro no ano de 1888, a fim de trabalhar no comércio. Em 1892, ingressou no Exército e seguiu para a Escola Militar. Em 1893, foi para o Rio Grande do Sul lutar na Revolução Farroupilha, dali saindo em 1894. Estudou na Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1896, sendo enviado para o Mato Grosso por liderar um movimento de indisciplina. Abandonou a carreira militar em 1899.

No Rio de Janeiro, foi escriturário do Tesouro Federal.

Jornalista, fundou no Mato Grosso os jornais “Pátria” e “Sertanejo”. No Rio de Janeiro, fundou “O Palladiom”. Trabalhou na redação da “República” (Pará), “Federação” e “Amazonas” (Manaus).

Fez parte da Federação das Academias de Letras do Brasil.

De acordo com Mário Linhares, “um dos traços mais expressivos de Bomílcar era o seu cearensismo. Costumava dizer-me – ‘Dia fora do Ceará não é dia vivido’. Essa frase traduzia bem a fervorosa ternura pelas plagas natais cuja imagem trazia no coração como relíquia santa.”

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957.

Obras publicadas: Graciosa (1901); Poemas sentidos (1902); Elegia (em memória a Álvaro Martins) (1906); O preconceito da raça no Brasil (1915); A política no Brasil ou no nacionalismo radical.

Fonte:  STUDART, Dr. Guilherme.  Diccionário Biobliographico Cearense. LINHARES, Mário. Revista do Instituto do Ceará, ano 1957.

ÁLVARO BOMÍLCAR DA CUNHA

ÁLVARO GURGEL DE ALENCAR

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Álvaro Gurgel de Alencar nasceu no município de Icó-CE, no dia 10 de janeiro de 1861.

Filho do dr. Rufino Antunes de Alencar e de Quitéria Dulcineia Gurgel de Alencar.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 20.09.1915.

Cursou o Liceu do Ceará. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1885.

Quando estudante, na capital pernambucana, manifestou os seus ideais abolicionistas e republicanos, ao lado de Joaquim Nabuco e José Mariano.

Pertenceu a várias sociedades emancipadoras, como a Caixa Emancipadora Pedro Pereira e Clube Abolicionista (Recife), Clube Abolicionista (Goiana), Messejanense Libertadora e Sociedade das Messejanenses Libertadoras (Messejana).

No Ceará, exerceu as funções de promotor de justiça nas comarcas de Quixeramobim e Viçosa. Foi juiz municipal dos termos reunidos de Granja, Camocim e Palma; juiz de direito de Granja, S. Francisco, Quixadá e Pacatuba; desembargador do Tribunal da Relação, cargo este em que se manteve durante doze anos.

Fez parte do corpo docente da Faculdade de Direito, na qualidade de professor de Legislação Comparada.

Foi jurista e historiador de renome.

Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras.

Faleceu em Fortaleza, no dia 2 de julho de 1945, ocasião em que ocupava o cargo de vice-presidente do Instituto do Ceará.

Obras principais: Traços biográficos do bacharel Pedro Pereira da Silva Guimarães; Apontamentos para a notícia da comarca de Viçosa; Sentença de sustentação de não pronúncia; Dicionário geográfico, histórico e descritivo do Estado do Ceará; Discurso (de posse como professor da Faculdade de Direito); Memória histórica do ano de 1906 (alusiva à Faculdade de Direito).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.

Obs: A Revista do Instituto do Ceará de 1945, p. 261, informa que seu falecimento se deu em 2 de julho, enquanto as demais fontes, por equívoco, informam a data como sendo 12 de julho.

ÁLVARO GURGEL DE ALENCAR