Sócios do Instituto

Valdelice Carneiro Girão nasceu em Morada Nova-CE, no dia 21 de fevereiro de 1926.

Filha de Benigno Carneiro de Sousa e de Raimunda Carneiro Girão.

Sócia efetiva do Instituto do Ceará, tomou posse em 04.11.1988.

Fez seus estudos em Morada Nova, Limoeiro do Norte e em Fortaleza, no Liceu do Ceará.

Licenciada em Geografia pela Faculdade de Filosofia(1971), e em História pela Universidade Estadual do Ceará (1976). Fez Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal de Pernambuco (1979).

Jornalista, colaborou com o jornal “O Povo”, Revista do Instituto do Ceará, Revista de Ciências Sociais, Revista Brasileira de Folclore e Revista Cearense de Geografia e História.

Foi coordenadora do Curso de História; diretora da Associação Nacional do Professores Universitários de História; conservadora do Museu Histórico e Antropológico do Ceará e do Museu Artur Ramos (UFC). Pertenceu à Sociedade Cearense de Geografia e História.

Faleceu em Fortaleza, no dia 18 de julho de 2014.

Obras publicadas: Contribuição à nomenclatura e classificação das rendas do Ceará (1960); A renda de bilros e seus artífices (1966); Cerâmica indígena do Ceará (1972); O meu Ceará (1977); As oficinas ou charqueadas do Ceará (1984); Renda de bilros (1984); As charqueadas no Ceará (1989); Pacajus – de aldeia a cidade (1990); O Ceará no Senado Federal (1992); Raimundo Girão – O homem – 1900/2000 (2000).

Fonte: NOBRE, F. Silva. 1001 Cearenses Notáveis.

Valdemar Cromwell do Rego Falcão nasceu em Baturité-CE, no dia 25 de janeiro de 1895.

Filho de Francisco do Rego Falcão e de Maria da Conceição do Rego Falcão.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.11.1930.

Fez os primeiros estudos no Liceu do Ceará.

Trabalhou como telegrafista estagiário da Repartição Geral de Telégrafos, mediante aprovação em concurso, aos 18 anos. Após bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais, em dezembro de 1916, exerceu a função de delegado de polícia.

Ensinou na Faculdade de Direito e no Colégio Militar de Fortaleza, do qual recebeu a patente de tenente-coronel honorário do Exército.

Dedicou-se à advocacia por um longo período.

Foi designado pelo então Ministro Osvaldo Aranha para exercer a função de observador técnico da Comissão dos Estudos Financeiros e Econômicos dos Estados e Municípios.

Foi membro do Conselho Administrativo da Caixa de Mobilização Bancária e do Conselho Nacional do Trabalho.

Deputado à Assembleia Constituinte, pelo Ceará, em 1934. Foi senador, Ministro do Trabalho e Ministro do Supremo Tribunal Federal, além de presidente do Superior Tribunal Eleitoral.

Obras publicadas: Política tributária (1920); As mais fortes características do povo romano (1920); A propósito da baixa de câmbio (1931); O empirismo monetário no Brasil (1932); O comunismo anticristão (1932); A conversão da dívida de cátedra (1936).

Faleceu nos Estados Unidos, em Boston, no dia 02 de outubro de 1946.

Fonte: NOBRE, F. Silva. 1001 Cearenses Notáveis.

Vinícius  Antonius Holanda de Barros Leal nasceu na cidade de Baturité-CE, no dia 16 de outubro de 1922.

Filho de João Paulino de Barros Leal Netto e de Maria Dolores Holanda de Barros Leal.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 04.12.1974.

Graduado pela Faculdade de Medicina de Pernambuco (1948), fez curso de especialização em Pediatria no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (1959). Recebeu o título de especialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira e, por cinco anos, fez parte da comissão examinadora da AMB que conferia esse título no Brasil. Foi professor adjunto de Pediatria da Universidade Federal do Ceará tendo sido chefe do Departamento Materno Infantil pelo período de dois anos.

Exerceu os seguintes cargos: médico da Legião Brasileira de Assistência, diretor do Posto de Saúde da Porangaba, por oito anos, médico legista do estado, médico da Assistência Municipal de Fortaleza e diretor do Asilo de Menores Juvenal de Carvalho (1950/1970). Foi vereador da cidade de Fortaleza, presidente do Centro Médico Cearense, presidente da Sociedade Cearense de Pediatria, da Sociedade Médica São Lucas, mordomo e diretor do Patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Grande batalhador no mundo das letras do Ceará, foi colaborador assíduo do jornal “O Povo”, “Unitário” e das revistas “Verdes Mares”, “Itaytera”, “Revista do Instituto do Ceará” e da “Academia Cearense de Letras”. Seu maior interesse recaia sobre os temas de história tendo publicado vários artigos e livros sobre o assunto, principalmente História da Medicina do Ceará. Comentando sobre seu trabalho, Raimundo Girão disse: “É um escritor que não sabe parar”.

Foi membro da Academia Cearense de Letras, um dos fundadores da Academia Cearense de Medicina, sócio correspondente do Instituto Histórico do Maranhão, do Instituto Brasileiro de Genealogia, do Instituto Cultural do Cariri e “fellow” da Academia Americana de Pediatria.

Faleceu em Fortaleza, no dia 13 de abril de 2010.

Obras principais: Os Bezerra de Menezes e origens (1976); História da Medicina do Ceará (prêmio do governo do Estado) (1978); História de Baturité – época colonial (1981); O bumba-meu-boi – uma nova abordagem (prêmio Leonardo Mota) (1982); Os Bezerra de Menezes, em colaboração com Eduardo Bezerra Neto e general Teles Pinheiro (1982); A colonização portuguesa no Ceará (prêmio UFC) (1984); Dom Antônio de Almeida Lustosa, um Discípulo do Mestre – Manso e Humilde; Padre Artur Arredondo – um modelo de Mansidão e Amor a Deus. 

Fonte. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras – História e Acadêmicos.

Virgílio Augusto de Morais nasceu em Sobral-CE, no dia 21 de dezembro de 1845.

Filho do major Manuel Francisco de Morais e de Carlota Maria da Glória de Morais.

Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse no dia 04.03.1887. Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras.

Cursou o Ginásio Pernambucano, no Recife, e bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife, no ano de 1867.

Foi promotor de justiça em Baturité-CE, procurador da Fazenda Provincial, diretor da Instrução Pública, professor de Inglês do Liceu do Ceará e professor de Direito Comercial da Faculdade de Direito do Ceará.

Redigiu a “Gazeta Forense” no ano de 1876.

Faleceu em Fortaleza, no dia 6 de maio de 1914.

Obras principais: Responsabilidade civil do Estado; Jurisprudência – Juízo Arbitral.

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.

Virgílio Brígido nasceu na povoação de Santa Cruz, depois São Francisco de Uruburetama-CE, no dia 24 de abril de 1854.

Filho do coronel Raimundo Vóssio Brígido dos Santos e de Pacífica de Medeiros Brígido.

Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887.

Estudou no Seminário Diocesano de Fortaleza e no Liceu do Ceará. Em 1880, bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife. Foi promotor público em Fortaleza.

Lecionou Geografia no Ateneu do Rio Grande do Norte, e Alemão no Liceu do Ceará.

Foi eleito deputado federal pelo Ceará nas legislaturas de 1900 e 1912.

Obras principais: Cantos do amanhecer (poesia) (1879); Traços biográficos do General Tibúrcio (1888); Ligeiras considerações sobre as lutas de 1824 (1888); Discurso sobre a seca no Ceará (1901); General Antônio Tibúrcio Ferreira de Souza (1907);

Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 20 de outubro de 1920.

Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.

Virgílio de Moraes Fernandes Távora nasceu em Fortaleza-CE, no dia 29 de setembro de 1919.

Filho de Manoel Fernandes Távora e Carlota Augusta de Moraes Fernandes Távora.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 04.07.1974.

Fez cursos na Escola Militar do Realengo do Estado-Maior (Engenharia) do Estado Maior e na Escola Superior de Guerra. Do Colégio Militar até sua promoção para coronel, foi bastante laureado.

Foi deputado federal pelo Ceará (1950-1954; 1954-1958; 1966), secretário geral da executiva nacional da União Democrática Nacional (UDN), ministro da Viação e Obras Públicas Gabinete Parlamentarista da República, senador pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) (1971-1978 e 1983-1991), membro da Assembleia Nacional Constituinte. Foi relator de vários projetos importantes, a exemplo da Telebrás, Petrobrás e Perimetral Norte. Foi governador do Ceará por duas vezes (1963-1966 e 1980-1982) .

Sócio honorário da Academia Cearense de Letras, do Clube Nacional de Engenharia, da Confederação Nacional da Agricultura, dentre outras instituições culturais e profissionais.

Recebeu várias medalhas e honraria: Medalha Duque de Caxias (Ministério do Exército), Prêmio Valor Militar, Medalha Marechal Hermes, Medalha Mauá, Medalha do Pacificador, Medalha da Ordem do Tesouro Sagrado, 1a. Classe (Japão), Medalha do Mérito Nacional, 1a. Classe (Alemanha), Medalha do Mérito Agrícola, Medalha Tamandaré, Medalha do Patriarca, Medalha José Bonifácio, Medalha Nilo Peçanha, Medalha da Abolição), Medalha de Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro (Vaticano). Doutor honoris causa da Universidade Federal do Ceará, da Escola de Administração do Ceará, da Faculdade de Filosofia do Ceará, da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Recebeu o troféu Sereia de Ouro, em 1972, e o diploma de Parlamentar do Ano, pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação.

Relembra Rubens de Azevedo que Virgílio Távora foi o “autor do projeto que assegurou o monopólio estatal do petróleo brasileiro.”

Faleceu em São Paulo, no dia 03 de junho de 1988.

Obras publicadas: Contas do Presidente da República (1975); Parecer (Senado Federal, 1978); Em defesa da Petrobrás. Em defesa da Política Nuclear Brasileira (Senado Federal, 1973-1974); Petrobrás (Senado Federal, 1975); Plano de desenvolvimento do Estado do Ceará. Uma experiência de administração. Pontes Tarron. Pontes Militares. O Problema das Secas. Plano de Recuperação Econômica do Ceará. Pronunciamento (Senado Federal, 1976). Acordo sobre Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear, assinado entre a República Federativa do Brasil e a República Federal da Alemanha (1975); Trabalhos Legislativos (1971); Discursos (Senado Federal, 1972).

Fonte: AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. https://www.camara.leg.br/deputados/131376/biografia

Vladir Pontes Menezes nasceu em Fortaleza-CE, no dia 12 de julho de 1934.

Filho de Djacir de Lima Menezes e de Maria Estela Pontes Menezes.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 30.08.1988.

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (1960); licenciado em História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE (1984), com mestrado pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, através do Programa Nacional de Aperfeiçoamento de Professores (PRONAPA), no Rio de Janeiro, em 1969.

Participou do Curso da Escola Superior de Guerra no Rio de Janeiro (1971).

Professor titular da Faculdade de Ciências Econômicas da UFC, nas disciplinas Introdução à Administração e História Econômica Geral; dos Cursos de Chefia e Liderança, realizados pelo Instituto Nacional da Previdência Social – INPS (1968); Professor Conferencista da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde ministrou a disciplina Estudos de Problemas Brasileiros, no Curso de Bacharelado (1972-1975); Instrutor da disciplina Administração nos cursos para Capacitação de Técnicos para o Projeto Sertanejo (1977).

Na área administrativa, foi Assistente Jurídico do Juizado de Menores de Fortaleza (1961); Chefe de Gabinete do Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970); Coordenador do Núcleo de Aperfeiçoamento em Administração, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970); Coordenador de Estudo de Problemas Brasileiros do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973); Sub-Reitor de Pessoal e Serviços Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973); e Advogado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com exercício na Procuradoria Jurídica (1975).

Membro da Sociedade Cearense de Geografia e História; da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Obras publicadas: Síntese das funções administrativas na empresa (1965); Delegação de autoridade (1970); Racionalização (1970); Conotações Weberianas da burocracia (1971); Programa de Integração Social – seu significado para o desenvolvimento socioeconômico integrado (1971); Fatores ideológicos e a estabilidade das instituições e outros temas (1972) e Condições gerais para o estabelecimento de uma Democracia (1980), além de muitos artigos publicados principalmente nas áreas da Administração, Sociologia, Política e História.