
Instituto do Ceará
Sócios Fundadores

Sócios Fundadores
São aqueles que participaram da fundação do Instituto do Ceará, em 4 de março de 1887.
ANTÔNIO AUGUSTO DE VASCONCELOS
Posição:Fundador
Categorias: Galeria de Sócios, Sócios Fundadores
Antônio Augusto de Vasconcelos nasceu em Maranguape-CE, no dia 23 de dezembro de 1852.
Filho de Justino Augusto de Vasconcelos e de Francisca Cândida de Vasconcelos.
Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887. Foi, também, um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, atual patrono da cadeira 3.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Recife, em 1880.
Nas palavras de Albano Amora, “era jornalista vibrante e orador que encantava os mais seletos auditórios, pela eloquência, cultura clássica, ritmo das frases, sonoridade da voz e atitude imponente na tribuna.”
No Ceará, exerceu os cargos de promotor de justiça em Canindé e Granja; foi juiz municipal de Aracati e Pereiro, fundando jornais, gabinetes de leitura e escolas nas comarcas pelas quais passava.
Lecionou História na Escola Militar do Ceará, Geografia no Liceu do Ceará. Dirigiu a Biblioteca Pública do Estado (1887).
Foi um dos mais ardorosos defensores da ideia da fundação da Faculdade de Direito do Ceará, criada em 1903, nele ocupando a cátedra de Filosofia do Direito.
Em colaboração com o padre José Salazar da Cunha, criou e dirigiu o Instituto de Humanidades, em 1892. Fundou, ainda, a Faculdade de Letras, em 1913, com Epaminondas da Frota e Soriano de Albuquerque.
Foi deputado em diversas legislaturas e, nas palavras de Rubens de Azevedo: “mostrou sempre as luzes do seu conhecimento e a pujança de sua oratória”.
Dirigiu o periódico “O Granjense” e a “Revista Galeria Cearense”. Colaborou no jornal “O Ceará” e “A Verdade”.
Faleceu em Fortaleza, no dia 10 de março de 1930.
Obras principais: Município de Pereiro; Abuso de imposto; A evolução do passado; Apontamentos biográficos do Dr. Moura Brasil; Juízo crítico sobre o dicionário geográfico e histórico das campanhas do Uruguai e Paraguai, pelo General Leite de Castro; Adesão do Ceará à Confederação do Equador.
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.VALDEZ, Alba. No centenário do dr. Antônio Augusto de Vasconcelos. Revista do Instituto do Ceará. p. 315-320. (http://institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1953/1953-CentenarioAntonioAugustoVasconcelos.pdf)
ANTÔNIO AUGUSTO DE VASCONCELOS
Fundador
ANTÔNIO BEZERRA DE MENEZES
Posição:Fundador
Categorias: Galeria de Sócios, Sócios Fundadores
Antônio Bezerra de Menezes nasceu em Quixeramobim-CE, no dia 21 de fevereiro de 1841.
Filho do Dr. Manuel Soares da Silva Bezerra e de Maria Teresa de Albuquerque Bezerra.
Foi um dos fundadores do Instituto do Ceará, tomando posse em 04.03.1887. Foi, também, um dos fundadores da Academia Cearense de Letras (patrono da cadeira de número 4) e do Centro Literário.
Pertenceu à Padaria Espiritual, onde usava o pseudônimo de André Carnaúba.
Desejoso de seguir a carreira eclesiástica, matriculou-se no Seminário de Fortaleza, que abandonou e viajou para São Paulo, a fim de cursar a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, da qual também desistiu. Retornando ao Ceará, se tornou alto funcionário do Tesouro Provincial.
Foi poeta, cronista, jornalista, historiador e abolicionista convicto. Ao lado de Justiniano de Serpa e Antônio Dias Martins Jr., é considerado um dos “Poetas da Abolição”.
Com Teles Marrocos e Antônio Martins, fundou o jornal “O Libertador”, além de colaborar com quase todos os periódicos cearenses.
Foi residir no Amazonas, em 1896, depois de aposentado, onde dirigiu o Museu de Manaus e foi redator do jornal “A Pátria”.
Colaborou com a Revista do Instituto.
Faleceu em Fortaleza, no dia 28 de agosto de 1921.
Obras principais: Sonho de moço (versos); Três liras (poesias, com Antônio Martins e Justiniano de Serpa) (1883); Maranguape – Notas de viagem (1885); Horas de recreio (folhetins) (1886); Descrição da cidade de Fortaleza (1895); Província do Ceará; O Ceará e os cearenses (1906); Algumas origens do Ceará (1918); Porangaba; As praias.
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.