ÁLVARO BOMÍLCAR DA CUNHA
Álvaro Bomílcar da Cunha nasceu no município do Crato-CE, no dia 14 de abril de 1874.
Filho de Fenelon Bomílcar da Cunha e de Ana de Alencar Bomílcar.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.11.1929.
Foi para o Rio de Janeiro no ano de 1888, a fim de trabalhar no comércio. Em 1892, ingressou no Exército e seguiu para a Escola Militar. Em 1893, foi para o Rio Grande do Sul lutar na Revolução Farroupilha, dali saindo em 1894. Estudou na Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1896, sendo enviado para o Mato Grosso por liderar um movimento de indisciplina. Abandonou a carreira militar em 1899.
No Rio de Janeiro, foi escriturário do Tesouro Federal.
Jornalista, fundou no Mato Grosso os jornais “Pátria” e “Sertanejo”. No Rio de Janeiro, fundou “O Palladiom”. Trabalhou na redação da “República” (Pará), “Federação” e “Amazonas” (Manaus).
Fez parte da Federação das Academias de Letras do Brasil.
De acordo com Mário Linhares, “um dos traços mais expressivos de Bomílcar era o seu cearensismo. Costumava dizer-me – ‘Dia fora do Ceará não é dia vivido’. Essa frase traduzia bem a fervorosa ternura pelas plagas natais cuja imagem trazia no coração como relíquia santa.”
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957.
Obras publicadas: Graciosa (1901); Poemas sentidos (1902); Elegia (em memória a Álvaro Martins) (1906); O preconceito da raça no Brasil (1915); A política no Brasil ou no nacionalismo radical.
Fonte: STUDART, Dr. Guilherme. Diccionário Biobliographico Cearense. LINHARES, Mário. Revista do Instituto do Ceará, ano 1957.