BOANERGES FACÓ
Boanerges de Queirós Facó nasceu em Beberibe-CE, no dia 30 de setembro de 1882.
Filho de José Baltazar Ferreira Facó e de Ana Maria Ferreira Facó.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 17.01.1951.
Começou seus estudos em Beberibe, onde lecionou Português e foi segundo secretário do Gabinete Beberibense de Literatura.
Foi morar em Fortaleza no ano de 1903, bacharelando-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1911.
Foi redator da revista “Boemia dos Novos”, “Bric-à-Brac” e do “Jornal do Domingo”. Colaborou com os jornais “A República”, “A Tesoura”, “O Guarani”, “Jornal do Ceará”, “Unitário”, “Revista Escola”, “Fortaleza”, “A Tarde” e “A Palavra”. Colaborou com as revistas “Panoplia”, “Revista Comercial”.
Dirigiu o jornal independente “O 24 de Janeiro”.
Foi promotor público em Baturité, Lavras da Mangabeira e Fortaleza e desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará, cargo em que se aposentou.
Foi membro da Sociedade Cearense de Geografia e História.
Faleceu em Fortaleza, no dia 04 de agosto de 1970.
Obra publicada in memoriam: José Balthazar Ferreira Facó. Na Revista do Instituto do Ceará, publicou: Fastos do Ceará – Frei Miguel de Santa Rosa e Numa grande seca (1954, p. 261-265); Fastos do Ceará – O sertão opulento e as velhinhas da pedreira (1955, p. 120-124); Efemérides (1957, p. 103-108); Fastos do Ceará – Quixeramobim (1958, 46-58); Relação dos livros raros da coleção Eurico Facó (1960, p. 392-402); Coronel Pedro de Queiroz Lima (1961, 121-130); e Os fundadores do Instituto do Ceará (1967, p. 198-206). Na Revista da Academia Cearense de Letras, publicou: Genealogia – Família Queiroz-Ferreira de Beberibe – Os Facós.
Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário Biobibliográfico Cearense.