José Reginaldo Lima Verde Leal nasceu em Fortaleza-CE, no dia 20 de julho de 1944.

Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 23.01.2014.

Graduado em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto.  Mestre em Geologia Ambiental pela Universidade Federal do Ceará. Doutor em Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco. Fez estágio pós-graduado na Escola Nacional Superior de Geologia de Nancy, na França e “thèse sandwich” na Sorbonne.

Foi consultor em geologia ambiental e prospecção mineral, coordenador do Treinamento de Geólogos Juniores da NUCLEBRAS e consultor do Ministério das Minas e Energia, junto ao Serviço Geológico do Iraque (1982). Foi consultor da INB junto à SOHIDRA, além de coordenador e instrutor do Treinamento de Geólogos.

Produziu importantes relatórios técnicos para a SEMACE-MMA, LABOMAR-SEMACE: “Diagnóstico Sócio-Ambiental e Proposta de Zoneamento da Faixa Marinha do Setor Leste da Zona Costeira do Estado do Ceará”; “Mapeamento das Unidades Geoambientais da Zona Costeira do Estado do Ceará”; “Capacidade de Suporte dos Estatutários da Zona Costeira do Estado do Ceará”.

Era considerado um dos principais especialistas no campo da genealogia e da mineralização, citado em vários livros e estudos. Participou de diversos congressos, inclusive, na condição de expositor e debatedor. Ministrou diversos cursos.

Foi conselheiro do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-CE), ocupando a função de coordenador da Câmara de Geologia e Minas do CREA-CE (1991 a 1993). Foi presidente da Associação Profissional dos Geólogos do Ceará (1998 a 2000). Membro da Academia Maçônica de Letras do Estado do Ceará, onde foi presidente.

Recebeu diversos diplomas e honrarias. Participou de várias bancas examinadoras de mestrado.

Faleceu em Fortaleza, no dia 03 de novembro de 2015.

Obras publicadas: Minha luta contra o mar (2005) e Ensinamentos maçônicos através da História.

Fonte:  DA SILVA, Marcelo Gurgel Carlos. À memória de José Reginaldo Lima Verde Leal. Revista do Instituto do Ceará, p. 459 – 465, ano 2015.