
LEONARDO FERREIRA MOTA
Leonardo Ferreira Mota (Leota) nasceu em Pedra Branca-CE, no dia 10 de maio de 1891.
Filho de Leonardo Ferreira da Mota e de Maria Cristina da Silva Mota.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 05.01.1932.Fez os estudos preparatórios no Liceu do Ceará.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1916. Foi notário público, professor, conferencista, cronista de rádio e jornalista. No jornalismo, fundou em Ipu, a “Gazeta do Sertão”.
Em Fortaleza, trabalhou como redator do “Correio do Ceará” e diretor da “Gazeta Oficial”.
Considerado o “príncipe dos folcloristas nacionais” é, no dizer de Raimundo Girão, “o mineiro descobridor de filões exuberantes de ouro e das pepitas riquíssimas da poesia matuta, até ali anônima, vivendo de boca em boca mas sem os nomes dos donos”.
Foi poeta, cujos poemas ficaram pouco conhecidos em virtude de sua paixão pelo folclore.
Foi membro da Academia Cearense de Letras.
Faleceu em Fortaleza, no dia 2 de janeiro de 1948.
Obras principais: Cantadores (1921); Violeiros do Norte (Prêmio da Academia Brasileira de Letras) (1925); Sertão alegre (1928); No tempo de Lampião (1930); Prosa vadia (1932); A Padaria Espiritual (1938); História eclesiástica do Ceará (inacabado) e Adagiário brasileiro (1982) (seus livros tiveram várias edições).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. GIRÃO. A Academia de 1894.