MOZART SORIANO ADERALDO
Mozart Soriano Aderaldo nasceu na cidade de Brejo-MA, no dia 22 de abril de 1917.
Filho de Francisco Antônio Aderaldo e de Elisa Soriano Aderaldo.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 27.10.1950. Foi presidente no período de 06.04.1982 a 04.03.1983 e de 06.03.1989 a 04.03.1991.
Fez os estudos secundários no Liceu do Ceará. Viajou para o Rio de Janeiro com o intuito de cursar Medicina, no entanto, desistiu, retornando a Fortaleza. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1940. Além disso, fez cursos especiais de Literatura, Filosofia e Sociologia. Em 1955, fez o Curso de Direito e Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas.
Foi prefeito da cidade de Senador Pompeu, diretor da Imprensa Oficial do Ceará, consultor jurídico do estado do Ceará, secretário de estado durante o governo de Plácido Castelo, ministro do Tribunal de Contas do Ceará, professor da Faculdade de Ciências Econômicas, da Faculdade de Filosofia, da Escola de Belas Artes, da Faculdade de Ciências Sociais e Políticas e da Escola de Administração do Ceará.
Foi critico literário, jornalista, ensaísta, historiador, genealogista e poeta.
O acadêmico Artur Eduardo Benevides enaltece sua pessoa como uma inteligência lúcida, que deu uma “excepcional contribuição ao desenvolvimento da cultura cearense, sobretudo no ensaio literário e sociológico e na pesquisa de conteúdo histórico…”, e incluiu-o entre os poetas bissextos do Ceará.
Foi membro fundador do grupo Clã e membro da Academia Cearense de Letras.
Algumas Homenagens: recebeu a Medalha José de Alencar, do governo do estado; o Troféu Sereia de Ouro (1994); Medalha do Mérito Cívico; Medalha Carlos Gomes, Cidadão Honorário de Cajazeiras-PB, Fortaleza-CE, Sobral-CE, Mombaça-CE e Itapajé-CE; Cidadão Cearense.
Faleceu em Fortaleza, no dia 25 de junho de 1995.
Obras principais: A confusão ortográfica em face da lei (1937); A posição do escritor na reconstrução do mundo (1947); Esboço de história da literatura brasileira (1948); Colonização das terras devolutas do Ceará (1949); Apoemas (poesias, em parceria com José Stênio Lopes) (1949); Minha árvore genealógica (1952); Livros e ideias (prêmio Farias Brito da Prefeitura Municipal de Fortaleza) (1954); História abreviada de Fortaleza e Crônicas sobre a cidade amada (1974) (2ª ed., 1993); A praça (1989).
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. AZEVEDO, Rubens de. Os 40 da Casa do Barão.