RODOLFO MARCOS TEÓFILO
Rodolfo Marcos Teófilo nasceu em Salvador-BA, no dia 6 de maio de 1853.
Filho de Marcos José Teófilo (médico) e de Antônia Josefina Sarmento Teófilo.
Foi batizado em Fortaleza, razão pela qual dizia ter nascido no Ceará, e costumava asseverar: “sou cearense porque quero”.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 24.12.1912.
Matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, mas interrompeu o curso e retornou para o Ceará, onde montou uma farmácia.
Foi romancista, contista, cronista, naturalista, historiador e poeta.
Conforme assevera José Murilo Martins, em Academia Cearense de Letras, História e Acadêmicos, foi “farmacêutico, graduado pela Faculdade de Medicina da Bahia, tornou-se um sanitarista de renome, graças à luta que, de maneira filantrópica, enfrentou no combate às doenças, particularmente a varíola. Pelo seu desempenho nessa área da saúde, recebeu do Congresso Nacional o título de Varão Benemérito da Pátria.
Pertenceu à Padaria Espiritual (sob o pseudônimo de “Marcos Serrano”), ao Clube Literário, ao Centro Literário, à Academia Cearense de Letras (patrono da cadeira 33) e ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Faleceu em Fortaleza-CE, no dia 2 de julho de 1932.
Obras principais: A Fome (1890); Botânica elementar (1890); Ciências Naturais em contos (1890); Os brilhantes (1895); Maria Rita (1897); O paroara (1899); Violação (1899); Secas do Ceará (1901); Varíola e vacinação no Ceará; O conduru (1910); Memórias de um engrossador (1912); Lira rústica (1913); Telesías (1913); Libertação do Ceará (1914); Cenas e tipos (1919); História da seca do Ceará (2a. ed. 1922); A seca de 1915 (1922); Sedição do Juazeiro (1922); Reino de Kiato (1922); O caixeiro (1927); Cobertura de tacos (1931),
Fonte: GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos.