
THOMAZ POMPEU DE SOUSA BRASIL SOBRINHO
Thomaz Pompeu de Sousa Brasil Sobrinho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 16 de novembro de 1880.
Filho de Antônio Pompeu de Sousa Brasil e de Ambrosina Pompeu de Sousa.
Sócio efetivo do Instituto do Ceará, tomou posse em 27.09.1928. Foi presidente no período de 25.09.1938 a 09.11.1967.
Formou-se em engenharia pela Escola de Ouro Preto (Minas Gerais). Voltando ao Ceará, em 1903, iniciou suas atividades como engenheiro ajudante da Comissão do Açude de Quixadá . Depois, foi engenheiro da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (hoje DNOCS), a qual dirigiu, com sabedoria, por muitos anos.
Fundou, em conjunto com o agrônomo Alfredo Benna, a Escola Prática de Agricultura de Quixadá. Dirigiu a Secretaria de Agricultura do Ceará e foi professor da Escola de Agronomia do Ceará, ensinando a cadeira Engenharia Rural, Hidráulica e Construções Rurais. Implantou e dirigiu o Instituto de Antropologia da Universidade Federal do Ceará. Fundou e presidiu a Sociedade Cearense de Agricultura, em 1924.
Foi membro da Academia Cearense de Letras e seu presidente, no período de 1937 a 1951, sendo aclamado presidente de honra, em 1952.
Segundo Albano Amora, Tomás Pompeu Sobrinho foi “sociólogo, etnógrafo e historiador, cujo nome já transpôs as fronteiras da pátria.”
Faleceu em Fortaleza, no dia 9 de novembro de 1967.
Obras principais: Açude de Quixeramobim (1912); Projeto do açude Riacho do Sangue e Projeto do açude Poço dos Paus; O problema das secas no Ceará (1916, 2ª. ed. 1920); A indústria pastoril no Ceará (1917); Esboço fisiográfico do Ceará (1922); Fatores geográficos da autonomia nacional (1927); Retrato do Brasil (pequenos retoques, 1930); Parêntese geográfico (1932); Proto-história cearense (1955); História das secas no Ceará (1953); Manual de Antropologia.
Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.