Bacharéis formados em Olinda
ABREU, Júlio
A velha Academia de Olinda.
t. LX, 86-110, t. LXII, 189-217; t. LXIII, 20-48; t. LXIV, 142-167.
BAENA, Sanches de, visconde
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto em 1909.
t. XXIII, 395-408.
Dados biográficos do visconde Sanches de Baena, pp. 405-406.
BÁHLIS, Jorge
Registro bibliográfico.
t. XLVII, 215-220.
Nota bibliográfica sobre o livro de Jorge Báhlis. Civilização Pré-históricas, assinada C.F.S. (220).
Balaiada
ARAGÃO, Manoel Ximenes de (1807).
Memórias do Professor Manoel Ximenes de Aragão. As phases de minha vida.
Genealogia.
t. XXVI, 47-157.
Balaios
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Período regencial. 10o presidente, Bacharel Francisco de Sousa Martins.
t. XV, 5-61.
Banco Provincial do Ceará.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Período regencial. 7o presidente, Senador José Martiniano de Alencar (Conclusão).
t. XIII, 119-216.
Entre muitas outras informações o A. notícia a criação do Banco Provincial do Ceará e transcreve os seus estatutos.
BANDEIRA, Thomaz de Aquino Pinto
A commissão de Luiz R. Chaves a Pernambuco. Segundo o testemunho de Thomaz de Aquino Pinto Bandeira.
t. XXXVI, 324-327.
Tomando os revolucionários de 1824 conta do governo do Ceará, mandaram Luís Rodrigues Chaves a Pernambuco, a fim de reclamar de Manoel Paes de Andrade armamento e o mais que preciso fosse para se proclamar a Republica do Equador. Acompanhou-o Tomás de Aquino Pinto Bandeira, que relata as peripécias da missão e a prisão de Chaves.
A bandeira da Confederação do Equador.
t. esp. 1924, 538.
A Bandeira de Pero Coelho. Por Carlos Studart Filho.
t. L, 13-37.
Bandeirantes dos ares. Por Carlos Livino de Carvalho.
t. XLVII, 160-178.
Um bando do Governo do Ceará sobre a moeda Xemxem.
t. XIV, 279.
Aí se declara quais as moedas que estão em circulação e se proíbe a circulação da moeda falsificada de cobre apelidada xemxém.
Banimento da família ex-imperial, Revogação do
Decreto revogando o banimento da família ex-imperial do Brazil.
t. XXXV, 279-284.
Barão de Camucim (Homenagem do Instituto do Ceará no dia comemorativo do primeiro centenário do seu nascimento 2 de fevereiro de 1947).
t. LXIII, 105-116.
Discurso de Leonardo Mota (105-108) e Lauro Chaves (108-116) sobre Geminiano Maia, Barão de Camucim, comerciante, filantropo e membro do Partido Liberal, agraciado com o título pelo Rei de Portugal (1893). Foi Presidente da Associação Comercial.
Barão de Catuama. João José Ferreira de Aguiar.
t. XXV, 124-128.
Transcrição do Diário de Pernambuco, de 20-11-1888. Notícia biográfica do Barão de Catuama (1810-1888), professor, parlamentar e, durante algum tempo, presidente do Rio Grande do Norte.
Barão de Studart.
t. XLIII-XLIV, XIII-XIV.
Nota da redação, notíciando que foi conferido ao Barão de Studart o título de Grande Benemérito do Instituto e salientando os serviços por ele prestados à Revista.
t. LII, 217.
Nota da redação anunciando a morte do Barão de Studart e a edição de um numero especial sobre ele.
t. esp. 1938, 121-122.
Notícia da entrega pelo arcebispo D. Joaquim José Vieira ao Dr. Guilherme Studart do Breve de 22-1-1900 do Papa Leão XIII, conferindo-lhe o título de Barão. A notícia é transcrita dA República, de 7-3-1900.
BARATA, Manuel de Mello Cardoso (1841-1916).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXXIII, 343-351.
Dados biográficos do Dr. Manuel de Melo Cardoso Barata, p. 351.
Barbalha, Município de
Geographia physica e política de Barbalha.
t. XXIV, 130-133.
Transcrição dA União, maio de 1909. Descrição da cidade, comarca e Município de Barbalha. Fornece dados econômicos e agrícolas.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Descripção do Município de Barbalha.
t. II 9-13.
BARBOSA, Antônio
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará.
(Colleção Studart).
t. XXIV, 215-399.
Os documentos referentes a Antônio Barbosa são os de ns. 11 e 12.
BARBOSA, Bruno
Confederação do Equador. 1824-1924.
t. XXXVI, 59-63.
Transcrição do Comércio de Santos, de 2-7-1924. Ligeira notícia sobre a Confederação do Equador.
A Independência no Ceará.
t. XXXVII, 3-6.
Refere ligeiramente a repercussão da Independência no Ceará, transcreve a ata do juramento da Independência em Fortaleza, publicada em um livro do Barão de Studart, datada de 24-11-1822, e o auxílio prestado pelo Ceará na proclamação da Independência do Piauí e Maranhão.
BARBOSA, Ruy
COSTA, Antônio Theodorico da (1861-1939).
Ruy Barbosa. (Ligeiro perfil).
t. XXXVII, 146-155.
Discurso.
GOMES, Misael, padre
O apóstolo da República.
t. LXIII, 261-278.
Discurso.
BARBOSA, Victoriano Soares
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Antônio José Victoriano Borges da Fonseca e seu governo no Ceará.
t, IV, 189-234. Da p. 235-247, 8 docs.
BARCELOS José de (1843-1919).
VALIDEZ, Alba
Uma grande figura da história educacional cearense.
t. LXII, 166-179.
BARREIRA, Américo (1868-1912).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXIV, 400-405.
Notas biográficas do Dr. Américo Barreira, pp. 401-402.
BARREIRA, Dolor Uchoa
Associações literárias e científicas no Brasil, e particularmente no Ceará. Oiteiros.
t. LVII, 148-204.
No capítulo Outeiros, na História da Literatura Cearense (Editora Instituto do Ceará, 1948, pp. 67-73), Dolor Barreira retifica pequenos equívocos deste estudo.
Discurso.
t. LVI, 203-218.
Proferido na sessão fúnebre com que o Instituto do Ceará comemorou, a 17 de agosto, o 30o dia do falecimento de José Pedro Soares Bulcão. Dá alguns traços de sua vida, comenta sua obra, transcreve alguns versos e diz que no Instituto ele se distinguiu como genealogista.
Discurso de recepção ao novo sócio Boanerges Facó.
t. LXV, 278-279.
Discurso de recepção ao novo sócio Carlos Ribeiro,
t. LXII, 351-355.
Discurso de recepção ao novo sócio Fran Martins.
t. LXII, 377-398.
Eça de Queirós e o Brasil.
t. LX, 52-85.
Trata da influência literária de Eça de Queirós no Brasil, notíciando os conceitos recíprocos entre Machado de Assis e Eça, e as relações deste com Eduardo Prado.
Elogio de Clóvis Beviláqua.
t. LVI, 115-122.
Discurso pronunciado na Corte de Apelação, em nome do Instituto do Ceará, por ocasião da festa comemorativa da conclusão da obra de Direito Civil de Clóvis Beviláqua, ou seja com a publicação do seu Direito das Coisas, em 2 vols.
Elogio de Demócrito Rocha.
t. LVIII, 195-206.
Discurso pronunciado em nome do Instituto do Ceará e da Academia Cearense de Letras, no dia 29 de dezembro de 1943, sobre a obra de Demócrito Rocha (1888-1943) poeta, orador e jornalista cearense.
Eufrásio de Almeida (Um dos capítulos do 2o tomo da História da Literatura Cearense).
t. LXIII, pp. 134-144.
Publicado no 2o tomo 1a pte. da História da Literatura Cearense (Monogr. n0 18) Editora Instituto do Ceará, 1951, pp, 460-474.
Necrológio do Des. Álvaro Gurgel de Alencar.
t. LIX, 263-269,
Por que não escreveu Capistrano de Abreu a História do Brasil?t. LVII, 223-229.
O autor condensa várias opiniões sobre Capistrano de Abreu. Afirma que Capistrano não escreveu uma história do Brasil porque: primeiro, não possuía capacidade filosófica; e, segundo, porque não pensou, de início e em verdade, em fazer a história do Brasil. Capistrano foi o históriador de maior capacidade filosófica que o Brasil já possuiu e escreveu uma história do Brasil, os seus Capítulos de História Colonial. A segunda afirmação não parece exata, conforme se pode verificar pela correspondência de Capistrano de Abreu citada no prefácio da 4a ed. dos Capítulos de História Colonial.
Saudando Clóvis Beviláqua, em nome do Instituto dos Advogados do Ceará.
t. LXI, 1947, 142-148.
Discurso.
BRASIL, Pompeu de Sousa.
História da Literatura Cearense. (Comentários ao livro de Dolor Barreira)
t. LXII, 180-188.
BARRETO, Fausto Carlos (1852-1908).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXX, 365-374.
Dados biográficos de Fausto Barreto, pp. 367-369.
BARRETO, Miguel Coelho Sá
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto em 1909.
t. XXIII, 395-408.
Dados biográficos de Miguel Coelho Sá Barreto, pp. 404-405.
BARROS, Antônio Cardoso de
Foral de doação e mercês mandado passar em favor de Antônio Cardoso de Barros. (Documento da Colleção Studart).
t. XXIII, 10-16.
No t. XXXIII, pp. 294-299, há um estudo do Barão de Studart sobre Antônio Cardoso de Barros.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Antônio Cardoso de Barros.
t. XXXIII, 294-299.
BARROS, João de (1496-1570).
Foral de direitos e mercê mandado passar em favor de João de Barros. Dito em favor de Ayres da Cunha. (Documento da Colleção Studart).
t. XXIII, 3-9.
BARROS, João de
Regresso? A Hélio Lobo.
t. LI, 462-463.
Crônica.
BARROS, José da Costa (1779-1839).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Cearenses presidentes da Província do Ceará.
t. XXXVI, 236-241.
Pequena notícia de José da Costa Barros, primeiro presidente do Ceará, 1824-1825.
BARROS, José de Paula Leite de ( -1939).
Os mortos do Instituto.
t. LIII, 271-272.
Regista-se a morte do sócio José de Paula Leite de Barros.
BARROS, José Júlio de Albuquerque
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Cearenses presidentes da Província do Ceará.
t. XXXVI, 236-241.
Pequena notícia do Dr. José Albuquerque Barros, 41o presidente do Ceará, 1878-1880.
BARROS, Pedro José da Costa (1779-1839).
BOITEUX, Lucas Alexandre.
O Tenente-Coronel Pedro José da Costa Barros.
t. XLV, 133-144.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Primeiro Reinado. 1o Presidente, Coronel Pedro José da Costa Barros.
t. IV, 43-71.
BARROSO, Benjamin Liberato
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Geographia do Ceará.
t. XXXVII, 160-384.
Dados biográficos do coronel Benjamin Liberato Barroso, que governou o Ceará de 1914 a 1916, p. 232.
BARROSO, Gustavo
Os camellos do Ceará.
t. XLI, 69-74.
Transcrição dO Jornal, de 6-5-1921. O A. procura provar que a afirmativa do viajante e pintor francês F. Biard de que vira nas praias de Fortaleza camelos não era inexata. O A. consultou o Barão de Studart, que lhe forneceu os dados históricos sobre a introdução dos camelos no Ceará, em 24 de julho de 1859. Conta a história desses animais importados oficialmente e diz que nada mais se sabe deles depois que foram comprados em leilão em 1867. Cita outra tentativa feita no Peru de introdução dos camelos. O livro Dois anos no Brasil, de F. Biard, está hoje traduzido e publicado na Brasiliana, v. 244, 1945.
BARROSO, Z
Uma página da História Pátria. José de Alencar.
T. XXXII, 345-357.
Artigo datado de 15-7-1918. O A. conta detalhes da vida de José de Alencar e se interroga por que não se publicou até aquela época uma biografia do escritor cearense. Recorda a política do Império a propósito da exclusão por D. Pedro II do nome de José de Alencar para senador pelo Ceará. Publica duas poesias de Alencar, escritas na época de estudante.
BARTOLOMEU, Floro
SOBREIRA, Azarias, padre
Floro Bartolomeu O caudilho bahiano.
t. LXIV, 193-202.
BASTIDE, Roger (1898).
Dados biográficos.
t. LX, 289.
BASTOS, Filinto
Homenagem à memória do Cons. João Nepomuceno Torres.
t. XXIX, 143-151.
Transcrição do discurso pronunciado pelo Cons. Filinto Bastos, orador na sessão fúnebre do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, em homenagem à memória do Conselheiro João Torres, que foi também membro do Instituto do Ceará. O A. oferece dados biográficos do extinto, que nasceu em 1855 e morreu em 1913.
BATISTA, Cícero Romão, padre
CARVALHO, Carlos Livino de (1881)
A tomada do Crato.
t. XLVI, 119-136.
SOBRAL, Lívio (pseudônimo do pe. Azarias Sobreira).
O Padre Cícero Romão.
t. LIV, 136-141; t. LV, 176-179; t. LVI, 110-114; t. LVII, 285-296.
TÁVORA, Manuel do Nascimento Fernandes
O padre Cícero. (Considerações sobre sua mentalidade e ação social).
t. LVII, 268-281.
Baturité. Subsídio geográfico, histórico e estatístico. Por Pedro Catão.
t. LI, 49-99; t. LII, 177-200; t. LIII, 155-198.
Baturité
AMORA, Gil
O Município de Baturité.
II, 177-197.
Registro dos autos de erecção de real vila de Monte Mor o Novo da América.
t. V, 82-106 e 265-300.
CATÃO, Pedro
Subsídio geográfico, histórico e estatístico
t. LI, 49-98; LII, 177-200; LIII, 155-198.
BAZET, Margarida, irmã.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia da Irmã Margarida Bazet, superiora do Colégio Imaculada Conceição, pp. 354-355.
Beberibe, Vila do
SANTOS, Benedicto A. dos
Para a história de algumas localidades cearenses.
t. XXIII, 189-265.
O autor trata, entre outras localidades, da Vila do Beberibe, pp. 247-252.
BECK, Mathias
Diário da expedição de Mathias Beck ao Ceará em 1649. Traducção do hollandez por Alfredo de Carvalho.
t. XVII, 325-405. 1 planta.
Trata-se de documento importantíssimo para a história do Ceará. Foi trazido por José Higino Duarte Pereira do Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais em Haia. A publicação do documento é precedida de uma nota introdutória de Alfredo de Carvalho. Nas pp. 331-383 se vê o Diário e mais informações de
105 Matias Beck do Ceará (Journael en andere bescheyden van Mathias Beck uyt Siara), que compreende o período de 18 de março a 3 de maio de 1649. A parte do Diário de 4 de maio a 22 de julho não foi encontrada por José Higino. A seguir, vem o Diário do que aconteceu depois da partida do capitaine des armes Roberto Bruyn (Continuação do diário escripto no Ceará pelo S. Beck) (pp. 385-405), que compreende de 23 de julho a 9 de setembro de 1649. Entre as pp. 372-373 ocorre a reprodução de uma excelente planta do Forte Schoonenborch.
BELASBY, Roberto Gow
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 230-231.
Belasby foi autor de um projeto para o abastecimento de água e a construção de esgotos de Fortaleza.
BELMAR, A. de
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 232; t. XXXIV, 353.
Belmar foi autor de Voyage aux Provinces Bresiliennes du Para et des amazones em 1860…
Beneditinos
Rescripto e despacho da erecção canonica da Abbadia de S. Cruz de Quixadá.
t. XVII, 299-300.
LUNA, Joaquim G. de, monge beneditino.
Os monges beneditinos no Ceará.
t. LXVI, 192-288; t. LXVI, 220-240.
Documento a respeito duma fundação da Ordem de S. Bento no Ceará.
t. XVI, 126-133.
BENEVIDES, Augusto Tavares de Sá e
Apontamentos para a história do termo de Maria Pereira.
t. LVI, 83-90
Traça a história do termo de Maria Pereira a partir de 1835, quando era julgado. O Município foi criado pela Lei 550, de 2711-1851. Dá os nomes dos juízes municipais que ali serviram, bem como dos juízes de direito e promotores da comarca. Transcreve algumas notas curiosas tiradas de inventários antigos.
Mombaça.
t. LXI, 247-270.
Estuda a origem do nome Mombaça, nome do Município situado nos sertões do Ceará e seus primeiros habitantes.
1o Centenário do Município de Mombaça. (27 de novembro de 1951).
t. LXV, 139-145.
A Lei n0 550, de 27 de novembro de 1851, criou o Município de Mombaça. O A. relembra as origens deste e dá a lista dos que exerceram as funções de chefe do executivo municipal.
BERFORD, Antônio de Sales Nunes
Officio ao Ministro do Imperio José Feliciano Fernandes Pinheiro sobre Conrado J. de Niemeyer.
t. XXIV, 155-159.
É datado de 28-2-1826. Queixa-se Berford da condição estranha e descomedida de Conrado Jacob Niemeyer, comandante militar da província, e relata quais os motivos da indisposição deste contra a sua administração, Termina por pedir sua demissão.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908),
Presidentes do Ceará, Primeiro Reinado, 3o Presidente, Coronel Antônio de Sales Nunes Berford.
t. VI, 227-246,
BERGAMO, Cyrillo de, frei
Apontamentos historicos das capellas da parochia de Canindé, pelo revdmo. Frei Cyrillo de Bergamo, missionário capuchinho,
t. XXXVI, 430-447,
Dá os nomes e dados históricos das seguintes capelas: das Pedras, da Piedade, de SantAna, da Caridade, Ad instar do Serrote, dos Grossos, Ad instar do Londá, dos Veados, da Madeira Cortada, do Ipu, e da Caiçarinha,
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia de Frei Cirilo de Bergamo (pp. 238-239), missionário capuchinho, autor da Secção Histórica do Santuário de São Francisco das Chagas de Canindé, publicado nesta Revista, 1916.
BERTHOT, Pierre Florent
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-174.
Notícia sobre Berthot, engenheiro contratado para o serviço de melhoramento do Porto de Fortaleza, pp. 207-209.
BERTOLASO STELLA, Jorge
FERRARIO, Benigno.
Não confundamos.
t. LV, 55-62.
BERTRAND, C. Eg.
Sobre a gende dum echisto bituminoso do Ceará.
t. XL, 13-19.
Em nota inicial (pp. 12-13), Sílvio Fróis de Abreu fala sobre a tese apresentada por C. Eg. Bertrand ao Congresso Geológico Internacional, em 1900, sobre carvões gelósicos e carvões húmicos. Há nesse trabalho referências a um xisto betuminoso do Ceará. No arquivo do geólogo brasileiro Gonzaga de Campos encontrou Fróis de Abreu a tradução da memória de Bertrand, copiou-a e publicou-a aqui.
BETENDORFF, João Felipe, padre (1625-1698).
Extractos da Chronica da missão da Companhia de Jesus em o Estado do Maranhão pelo Padre João Felippe Betendorff.
t. XX, 37-52.
O Padre Betendorff (1625-1698?) escreveu esta Crônica por sugestão dos superiores da Ordem, É obra de larga informação, estendendo-se de 1601 a 1698. o Barão de Studart fez os extratos aqui publicados pela primeira vez, à vista do manuscrito existente na Biblioteca Nacional de Lisboa, A edição dessa obra se fez em 1910, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, de acordo com a cópia obtida por Gonçalves Dias na Torre do Tombo, durante sua missão à Europa, em 1854.
Trechos da Chronica do Pe. Betendorff relativos ao Ceará.
t. XXIV, 186-214.
Continuação dos trechos extraídos da Crônica da Missão da Companhia de Jesus em o Estado do Maranhão, pelo Pe. Betendorff.
BEVILAQUA Clovis (1859-1944).
Franklin Távora.
t. XLVIII, 277-285.
Notas biobibliográficas de João Franklin da Silveira Távora (1842-1888), transcritas de um estudo escrito por Clóvis Beviláqua na Revista da Academia Cearense. (t. IX, 1904).
BARREIRA, Dolor.
Elogio de Clóvis Beviláqua.
t. LVI, 115-122.
Saudando Clóvis Beviláqua, em nome do Instituto do Advogados do Ceará.
(Discurso).
t. LXI, 142-148.
CLAUDIO, Affonso
Bosquejo biographico de Clovis Bevilaqua.
t. XXX, 155-197.
BEZERRA, Antônio vide MENEZES, Antônio Bezerra de (1841-1921).
BEZERRA, Aristoteles
Poesia (Ao Barão de Studart).
t. esp. 1938, 69.
Publicada na Revista do Conselho Central Metropolitano da Sociedade de São Vicente de Paulo, setembro e outubro de 1938.
BEZERRA, Leandro
Dr. Leandro Bezerra.
t. XXVI, 206-214.
Artigo transcrito dO Fluminense de Niterói, de 11-6-1907. Dá traços biográficos de Leandro Bezerra Monteiro, deputado federal e vereador na Câmara da Paraíba do Sul.
BEZERRA DE SÁ, Murilo.
Famílias cearenses. Estudo genealógico dos Bezerra de Menezes.
T. LX, 215-225.
Biblioteca de empréstimo
ABREU, Cruz Presidentes do Ceará, Segundo Reinado. Cel. Joaquim Mendes da Cruz Guimarães, 2o vice-presidente em exercício. (De 1o de agosto de 1850 a 16 de novembro de 1850).
t. XXXVI, 4-43.
O autor historia a administração do coronel Joaquim Mendes da Cruz Guimarães e entre outros fatos fala na existência de uma biblioteca de empréstimo em 1849.
BIERRENBACH, João Cesar Bueno (1872-1807)
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto em 1907.
t. XXI, 415-432.
Dados biográficos de Bierrenbach da pp. 431-432.
Biographia, Dr. Casemiro José de Moraes Sarmento. Coronel José Antônio Machado.
t. XX, 345-354.
Dados biográficos de Casemiro José de Morais Sarmento (1814-1860), pp. 345-349; e de José Antônio Machado (1782-1868).
Biotipologia BRASIL, Pompeu Pequeno de Sousa.
Biotipologia e genealogia.
t. LXVII, 34-41.
Bispado do Ceará
Inauguração do novo Bispado do Ceará, desmembrado do de Pernambuco.
t. VI, 189-190.
Documento oferecido pelo reverendo monsenhor Graça. É datado de 16-6-1861.
Bispos do Ceará
FIGUEIREDO, Bruno, padre
Os primeiros bispos do Ceará.
t. XXXII, 71-73.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Cearenses elevados ao sollo Episcopal.
t. XXXVI, 416-429.
BITANCOURT, José Maria da Silva ( -1875).
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1841-1908).
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado, 12o presidente, Brigadeiro José Maria da Silva Bitancourt.
t. XXI, 3-11.
BIZARRIA, Raymundo
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXV, 372-382.
Dados biográficos de Raimundo Bizarria, pp. 372-375.
BOAVIDA, Luiz Gonzaga
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Ligeira notícia de Lula Gonzaga Boavida e o Ceará, p. 220.
BOITEUX, Lucas Alexandre
O Tenente-Coronel Pedro José da Costa Barros.
t. XLV, 133-144.
Trecho do trabalho Ministros da Marinha. Oferece uma notícia biográfica do Tenente-Coronel Pedro da Costa Barros (1779-1839), que além de ocupar a presidência do Ceará e do Maranhão e de desempenhar vários outros cargos públicos foi Ministro da Marinha durante quatro dias, de 15 a 19-11-1823.
BOLÃO, Luís Ignacio de Azevedo ( -1825).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Ligeiros traços biographicos dos martyres de 1824.
t. esp. 1924, 618-634.
Dados biográficos de Luís Inácio de Azevedo, apelidado Bolão, pp, 630-31.
BOMILCAR, Álvaro vide CUNHA, Álvaro Bomilcar da (1874)
BORGES, Frederico
Limites entre Ceará e Rio Grande do Norte. Razões finaes.
t. XVIII, 139-195.
Decidida a questão dos limites entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, no tocante à barra do rio Moçoró, por sentença arbitral firmada pelo conselheiro Lafaiete Rodrigues Pereira, na qual ficou reconhecido o direito do Ceará, não se conformou o Rio Grande do Norte. Levada a causa ao Judiciário, são aqui transcritas as razões finais assinadas pelo Dr. Frederico Borges, nas quais ele reafirma os fundamentos do direito do Ceará e pede a confirmação judicial da sentença arbitral. As razões não estão datadas.
BORIES, Pedro Augusto
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Geographia do Ceará.
t. XXXVII, 160-384.
Dados biográficos do Dr. Pedro Augusto Borges que governou o Ceará de 1900 a 1914, pp. 230-231.
BORGES DA FONSECA, José Vitoriano vide Fonseca, José Victoriano Borges da
BORMANN, J. B. de
MATTOS, Cunha
História militar pátria. A campanhia do Uruguay (1864-1865).
t. XXVI, 302-30S.
Ligeiro comentário ao livro do General J. B. de Bormann sobre a campanhia do Uruguai. Procura retificar alguns enganos.
Borracha da maniçoba.
t. XV, 110-113.
Transcrição da República, de Fortaleza. Trata-se da tradução de um artigo do botânico Charles Naudin, publicado na Revue des Cultures Coloniales, sobre a maniçoba do Brasil.
BOTELHO, Diogo
Documentos do tempo de Diogo Botelho relativos ao Ceará.
t. XXVI, 15-27.
BOUCHARDET, Joanny ( -1919).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia de Joanny Bouchardet, p. 356.
BOURROUL, Estevam Leão (1856-1914).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXXIV, 364-368.
Necrológio do Dr. Estêvão Leão Bourroul, pp. 364-365.
BRAGA, Raimundo Renato de Almeida.
Discurso. (Ao tomar posse como sócio).
t. LVIII, 246-256.
Discurso na recepção do novo sócio Francisco Alves de Andrade.
t. LXV, 300-303.
Plantas do Ceará.
t. LXII, 21-62.
Estuda, mais do ponto de vista prático que científico, as plantas nativas ou exóticas. É um inventário do mundo vegetal cearense.
Plantas do Ceará.
t. LXIII, 145-175.
Dicionário das plantas do Ceará: Letras B e C, até o verbete Cajazeira.
Plantas do Ceará.
t. LXIV, 95-141.
Dicionário das plantas do Ceará, Letra C (Cajueiro) até Carmelitana.
Plantas do Ceará.
t. LXV, 229-256.
Dicionário das plantas do Ceará: desde Carnaúba até Chumbinho.
Um capítulo esquecido da economia pastoril do Nordeste.
t. LXI, 149-162.
Estudo publicado na revista Cultura Política, ano IV, n. 38, março de 1944, Rio de Janeiro. O autor, baseado em boa bibliografia, esclarece a história da indústria da carne-seca.
BRAGANÇA, Luiz de
AULER, Guilherme.
Aspectos da vida de D. Luiz de Bragança.
t. LV, 96-108.
BRANDÃO, Matheus N.
Explanação relativa aos limites do Ceará com o Rio Grande do Norte.
t. XIX, 282-290.
Resume os pontos principais da questão de limites entre o Ceará e o Rio Grande do Norte (barra do rio Moçoró) e transcreve o questionário que deve ser respondido a respeito dos mesmos limites. É datado do Rio de Janeiro, 23-5-1903.
BRANNER, John Casper (1856).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Boa notícia biobibliográfica de Branner, dando especialmente conta da expedição Stanford.
BRASIL, José Cardoso de Moura
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1938).
Naturalidade do Dr. José Cardozo de Moura Brasil.
t. XV, 304-310.
Ainda a naturalidade do Dr. José Cardoso de Moura Brasil.
t. XVI, 60-71.
VASCONCELLOS, Abner Carneiro Leão de Moura Brasil. (Discurso).
t. LX, 277-286.
BRASIL, Pompeu Pequeno de Sousa
Arte, sua crítica e evolução.
t. LXIII, 117-133.
Desenvolvendo a tese de que Arte é expressão, o A. expende considerações próprias e alheias e critica Croce. Trata da crítica de arte, procura fórmulas matemáticas de crítica científica e, finalmente, trata da evolução artística.
Biotipologia e genealogia.
t. LXVII, 42-59.
O A. trata das correlações entre a biotipologia e a genealogia, tomando como base de aplicação seus filhos.
Em torno da genealogia cearense.
t. LXIV, 178-192.
Comentário ao artigo de Raimundo Girão, Notas para uma introdução à Genealogia Cearense, e sugestões para o plano do mesmo.
História da Literatura Cearense. (Comentários ao livro de Dolor Barreira).
t. LXII, 180-188.
Comentário crítico sobre o lo tomo da História da Literatura Cearense de Dolor Barreira.
BRASIL Thomaz Pompeu de Sousa (1852-1929).
Discurso proferido pelo Sr. Dr. Thomaz Pompeu na sessão de 12 de março de 1889, por occasião de sua posse de socio effectivo.
t. III, 106-112.
Juízo histórico do Senador Pompeu sobre factos do Ceará.
t. IX, 5-54.
O autor narra fatos ocorridos no Ceará e tece sobre os mesmos considerações pessoais. Fala sobre as secas de 1825, 1826 e 1827, acusando o Coronel José Antônio Machado de má distribuição dos donativos feitos para as vítimas das secas. Chama atenção para o recrutamento de 1825 e 1826 e para a mortandade dos recrutas. Fala na administração da justiça e na ignorância dos magistrados. Relata ocorrências no Crato e Jardim, de 1817 a 1832, o motim militar de 27-8-1828, as lutas entre o Tenente-coronel Conrado Jacob Niemeyer, comandante das armas, e Berford, presidente da província, e a revolta de Joaquim Pinto Madeira, publicando alguns documentos. Em contradita às afirmações do Senador Pompeu sobre o Coronel José Antônio Machado e a seca de 1825-1827, escreveu Paulino Nogueira Borges da Fonseca o artigo intitulado Coronel José Antônio Machado injustamente acusado pelo Presidente Coronel Antônio de Sales Berford. (Seca de 1825 a 1827), publicado às pp. 291-329 deste mesmo tomo.
População do Ceará.
t. III, 78-104.
Trabalho demográfico apresentado pelo autor ao Instituto a fim de ao candidatar à vaga do sócio falecido José Sombra. Resume os dados estatísticos encontrados em vários autores sobre o Século XVIII e discrimina os referentes ao Século XIX, consignando a população de cada paróquia e freguesia e o número de homens e mulheres, livres e escravos, alfabetizados e analfabetos. É trabalho consciencioso e de grande utilidade.
População do Ceará.
t. IV, 72-77.
Fala na necessidade da estatística, refere-se à mortalidade infantil, dizendo ser a mesma relativamente insignificante, provindo geralmente do defeito da alimentação segundo várias estimativas, desde 1775 até 1888, em anos variados. Observa que o Ceará estava no segundo lugar no quadro da densidade de população das províncias do Império.
População do Ceará. Em 1889.
t. IV, 253-272.
Servindo-se dos dados estatísticos encontrados em relação a alguns anos, o A. procura estabelecer a lei do desdobramento da população no Ceará, calculando-a em percentagem não inferior a 2,5% anualmente. A seguir, confronta o seu cálculo com os dados relativos a assentos de batizados e casamentos. Publica uma tabela dos batizados e casamentos desde o ano de 1878 até 1887.
Trechos do livro O Ceará no Século XX
t. XXIX, 323-344.
Transcrevem-se alguns trechos do livro O Ceará no começo do Século XX, Fortaleza, 1909. Os trechos se referem à configuração do solo, litoral, sertão, hidrografia, lagoas, ilhas, cavernas, minerais, clima e temperatura.
ANDRADE, Francisco Alves de
A propósito do centenário do Dr. Thomaz Pompeu de Souza Brasil.
t. LXVI 5-29.
CATUNDA, Hugo
O Senador Pompeu.
LVII, 39-43.
Parecer da comissão de admissão de sócios.
t. III, 77.
Parecer sobre a admissão do Dr. Thomaz Pompeu de Sousa Brasil como sócio do Instituto. Datado de 27 de fevereiro de 1889.
SOUSA, José Bonifácio de
O centenário de Tomás Pompeu de Sousa Brasil. (Discurso).
t. LXVI, 313-320.
BRASIL, Thomaz Pompeu de Sousa, sobrinho
Açude Quixeramobim.
t. XXVI, 215-279.
Magnífica memória sobre os problemas da seca e seus remédios. Estuda, a princípio, as zonas áridas e a irrigação sistemática em várias partes do mundo, detendo-se, especialmente, nas primeiras iniciativas cearenses, desde a época imperial. Faz um bom histórico das várias medidas tomadas desde 1884 com a autorização para a construção do açude de Quixadá, concluída em 1906, depois do impulso devido à grande seca de 1888. Enumera as vantagens econômicas e sociais da solução da seca, com o aproveitamento de áreas enormes. Estuda depois o açude de Quixeramobim, fazendo o histórico da vila, elevada à cidade em 1856. Estuda, a seguir, num capítulo especial, denominado Bacia hidrográfica, os aspectos botânicos, clima, temperatura, os dados hidrográficos e o projeto de construção. Contém uma pequena bibliografia. É uma memória de indiscutível importância para a história das secas no Ceará.
Alguns aspectos da geografia humana cearense.
t. LIV, 153-192.
Trata da conquista da terra, dos rios, da caatinga e dos índios. Mostra a luta contra o clima e na apropriação do solo. Trata ainda do efetivo humano e das concentrações demográficas no Ceará. É trabalho muito informativo.
Barão de Studart.
t. esp. 1938, 309-111.
Notas biográficas do falecido Barão de Studart. Transcrição do Boletim do Rotary Clube de Fortaleza, de 16-11-1938.
A capacidade irrigatória do açude Orós.
t. XLI, 159-166.
Diz o A. que o assunto predileto sobre as grandes obras de irrigação do Nordeste brasileiro foi sempre da capacidade irrigatória dos açudes, especialmente o de Orós, o maior e mais eficiente dentre os dez que a Inspetoria de Secas pretendia construir. Como até então não se estabelecera a verdadeira capacidade irrigatória do Orós, variando de 40.000 a 200.000 hectares por ano as estimativas, decidiu o A. fazer paciente investigação, procurando uma solução que acabasse com a divergência, que provinha do modo irregular e empírico com que se discutia a questão. Neste artigo escreva as suas conclusões, terminando por afirmar que a capacidade do Orós é de 85.000 hectares de terra, mesmo que sobrevenham dois anos sucessivos de grandes secas.
Contribuição para o estudo das afinidades do Kariri.
t. XLII, 3-21.
Após algumas considerações gerais sobre os Cariri, apresenta grupos de palavra mostrando afinidades das mesmas com os grupos tupi, animará, ketchua, caribe e gê, e sugerindo que as línguas apontadas resultam da diferenciação de um mesmo idioma, falado em qualquer região da América, porém mais antigo.
Os crânios da gruta do Canastra.
t. LVI, 153-193.
Valiosa contribuição à antropologia física dos índios do Brasil. Em 1937 a Sociedade Cearense de Geografia e História de Fortaleza informada de que na serrota do Corrente, perto do lugar Santa Maria do Município de Sobral fora descoberto um cemitério indígena, constitui uma comissão para exame do mesmo. A comissão encontrou alguns vasos de argila, de forma troncocônica, com ossadas, agrupados uns ao lado doa outros. O material antropológico foi obtido pelo Instituto do Ceará e constitui o objeto do presente estudo craniológico. São 12 os crânios estudados. Há ainda observações complementares e comparações étnicas, O autor indica as obras e autores consultados.
Discurso.
t. esp. 1924, 5-10.
Pronunciado na sessão comemorativa do 1o centenário do jornalismo cearense a 1o de abril de 1924. Traça em resumo, a história do jornalismo cearense.
Discurso.
t. esp. 1924, 581-593.
Discurso pronunciado na sessão solene do Instituto a 26-81924, comemorativa do primeiro centenário da Confederação do Equador. O A. comenta a obra de Eusébio de Sousa e procura investigar a psicologia daquela época. Estuda as origens do movimento, acentuando a agitação e anarquia provocadas pela Independência.
Os dois primeiros capítulos da proto-história cearense.
t. LVII, 71-147.
Trata-se de excelente estudo, de grande erudição, contendo os dois primeiros capítulos do livro Proto-história do Ceará, monografia no 4 da História do Ceará. Editorial do Instituto do Ceará, 1946, 243 p.
Dois topônimos cearenses. (Quixeramobim e Ubatuba).
t. LIV, 63-67.
O A. transcreve uma carta de Teodoro Sampaio ao Sr. Luís Studart, datada de 3 de abril de 1931, a propósito dos dois topônimos Quixeramobim e Ubatuba. Sampaio entende que a palavra Quixeramobim não é de origem cariri, mas de outro grupo tapuia, e que a palavra Ubatuba é de origem tupi. Tomás Pompeu tece algumas considerações em torno da carta e dos dois topônimos, discordando quanto à significação da palavra Ubatuba.
Ensaio de crítica científica de arte.
t. LVI, 123-134.
O A. examina as possibilidades de uma teoria científica da crítica artística.
Estrutura geológica do Ceará. Noções estratigráficas e geogenia.
t. LV, 159-175.
O A. estuda o complexo cristalino, a era proterozóica, as denudações, a era mesozóica, cenozóica e paleozóica ou quaternária. Esboça depois a geogenia do território cearense. Trata-se, assim, de contribuição à geologia do Ceará.
Etimologia de algumas palavras indígenas.
t. XXXIII, 208-227.
O A. interpreta algumas palavras de origem indígena.
O fator moral na construção doa grandes açudes. As grandes barragens cearenses.
t. XLVII, 78-88.
Este trabalho foi originalmente publicado nO Povo de 26-3-1931. Trata-se de crônica sobre as responsabilidades morais doa engenheiros construtores de açudes. O A. aponta os males que poderiam causar os desastres, desabamentos e rompimentos dos açudes. O homem do Nordeste.
t. LI, 321-388.
O A. pretende definir o homem nordestino e para isso faz uma análise da geografia histórica da região do Nordeste. Estuda a área da caatinga, seu clima, temperatura, a casa, família, caminhos, as etnias, a história do povoamento com a introdução dos negros, a influência indígena e a miscigenação. Procura determinar o normotipo, descrevendo a alimentação, trabalho, várias qualidades físicas e intelectuais, as doenças mais freqüentes. Estuda a moral sertaneja e o direito penal do sertão, a economia e o meio comercial. Como se vê, abrange matéria variada e vasta. O autor fornece alguns dados estatísticos.
Índios fulniôs. Karnijós de Pernambuco.
t. XLIX, 31-58.
O A. escreve uma ligeira introdução sobre os tapuias nordestinos e especialmente sobre os Karnijós. Declara não aceitar a classificação de Rodolfo Garcia de que os Karnijós são Cariri. Baseia-se em material lingüístico recolhido por Mário Melo, J. C. Branner e um Sr. Jacobina, do Serviço de Índios, para afirmar que a língua dos índios Karnijó difere consideravelmente da dos Kariri. Não nos parece suficiente o acervo lingüístico aproveitado pelo autor para uma conclusão tão positiva. Seguem-se as notas gramaticais. Índios merrime.
t. XLV, 5-35.
O autor faz algumas considerações gerais sobre os índios do Maranhão; publica um quadro lingüístico comparativo para dar uma idéia da uniformidade lingüística das tribos indicadas e, finalmente, apresenta um vocabulário merrime-português, por ele organizado com três grupos de índios. Os Merrime pertencem ao grupo dos índios Canela e o A. dá uma nota bibliográfica sobre o que se tem escrito sobre eles. O vocabulário ocupa as pp. 13-35. Trata-se de contribuição original.
Índios Tremembés.
t. LXV, 257-267.
Contribuição histórica sobre os Tremembés, antigos indígenas habitantes do Ceará.
José Martiniano de Alencar. O Homem.
t. XLIII-XLIV, 1-19.
Após oferecer alguns dados biográficos de José de Alencar (1829-1877), o A. traça o seu perfil literário, analisando as suas principais obras. Baseia-se nesta parte nos conhecidos autores de história literária brasileira.
Lendas mehin.
t. XLIX, 189-217.
O A. precede a publicação de algumas lendas mehin de considerações gerais sobre a relação entre as lendas e os sonhos. Os índios Mehin vivem no sertão do Maranhão, bacia do rio Corda. As lendas transcritas são as seguintes: Kenegumã e Hokti (sobre a origem dos pássaros); Menegumã e Kukói, Dzawô, Tet, Txuá e Pótxête, Pódwô, Pud e Pudiêra (sobre o sol e a lua), Aukê. A seguir, vêm Notas sobre as lendas, explicando a sua significação.
Os litóglifos da Pedra do Oratório e uma hipótese relativa às origens das inscrições rupestres.
t. XLVIII, 5-30.
O A. descreve e estuda os litóglifos da Pedra do Oratório, situada a 59 km ao sul da cidade do Quixadá. Formula a hipótese de que a inscrição teria sido uma das antigas, quiçá até das primeiras que foram gravadas na América do Sul, rivalizando, neste ponto, com algumas do oeste da América do Norte.
O mapa de Pero Coelho. Considerações gerais, autoria, data, toponímia.
t. LXII, 139-165.
O autor estuda o mapa geográfico seiscentista, elaborado na 1a década do Século XVII, por Pero Coelho de Sousa. Como todos os trabalhos do autor, este examina exaustivamente o valioso documento cartográfico, apenso ao Manuscrito Razão do Estado do Brasil, escrito na segunda década daquele Século. O exame toponímico e o estudo da relação com outros mapas constitui uma das mais valiosas contribuições deste artigo.
O Nordeste e as suas feições geográficas mais características.
t. LII, 57-141.
Boa descrição do clima, hidrografia, rios, serras, planaltos e planícies do Ceará. Como contribuição à geografia estadual merece ser consultada.
Nota bibliográfica sobre o livro de Rodrigo Otávio Les sauvages americains devant le droit.
t. XLVII, 217-220.
Parenthese geographico.
t. XLVI, 137-176.
Trata-se de crítica ao livro de Fidelino de Figueiredo Parêntesis antigeográfico. A enorme análise não é ordenada, clara e bem fundamentada. O A. faz grandes explanações teóricas sobre a história e sociologia, comparando-as com a patologia, a biologia, etc.
Pontos controvertidos.
t. XLVI, 233-240.
Responde à crítica que lhe fez Carlos Pereira, a propósito do artigo que escrevera sobre o Retrato do Brasil, de Paulo Prado.
Povoamento do Nordeste brasileiro.
t. LI, 107-162.
Valiosa contribuição para a história do povoamento do Nordeste. O A. estuda os primitivos habitantes, os ciclos de povoamento (3 cicls.), e o estado atual da distribuição demográfica.
Pré-História Cearense.
t. LXVI, 36-181.
O A. trata do povoamento pré-colombiano do Nordeste Brasileiro. É nova contribuição do A. da Proto-História Cearense (1946). Lista das obras consultadas às pags. 166-181.
Proto-história cearense. Cap. 3 e 4.
t. LVIII, 15-173.
Contém o 3o e 4o capítulos do erudito e competente estudo reproduzido na monografia no 4, Proto-história do Ceará, 1946, Editora do Instituto do Ceará, p. 243. Retrato do Brasil. Pequenos retoques.
t. XLIII-XLIV, 145-246.
O A., receoso de que a obra de Paulo Prado, Retrato do Brasil, repercutisse desfavoravelmente na mocidade brasileira, decidiu criticá-la, negando a tese de que a cobiça e a luxúria do colonizador português provocassem a tristeza brasileira. Seu trabalho é longo, mal ordenado, sem sistema e sem boa base teórica, citando escritores de autoridade contestável e não recorrendo à documentação original. Tenta provar, por exemplo, que a tese de Paulo Prado de que a era dos descobrimentos foi em parte o resultado da libertação, no mundo ocidental, do medo de Deus e do Diabo, é falsa, porque a Inquisição continuou a regular a vida dos povos cristãos. O A. se esquece que a Inquisição só apareceu exatamente porque a heresia, a descrença e o ceticismo começavam a invadir a alma católica, antes incapaz de se insurgir. A Inquisição é assim uma reação à liberdade de pensamento. Essa crítica foi também publicada em folheto.
Significação de algumas palavras indígenas.
t. XLVII, 179-184.
O A. interpreta as seguintes palavras indígenas: acaracu, aracoiaba, crateús e papará. Taquias do Nordeste.
t. LIII, 221-235.
O A. começa mostrando a dificuldade em verificar a que grupo étnico lingüístico pertence cada uma das numerosas tribos tapuias. Distingue a cultura tapuia de caráter continental da tupi litorânea no Nordeste do Brasil, e define na época protocolonial três áreas culturais: 1) a litorânea dos tupi, que dominavam a costa: 2) sublitorânea que se expandia além do litoral; e 3) a do Interior, onde viviam os cariri. Com os poucos dados lingüísticos disponíveis, procura distinguir duas grandes famílias tapuias da região: a dos Tarairiu e a dos Kariri.
Os tapuias do Nordeste e a monografia de Elias Herckman.
t. XLVIII, 7-28.
O A. faz, a princípio, uma interessante introdução sobre o conhecimento colonial relativo aos tapuias, declarando que antes da invasão holandesa tudo que se sabia provinha dos tupi inimigos dos tapuia. Aponta os cronistas e missionários que entraram em contacto com os cariri e afirma finalmente que a descrição de E. Herckman avulta pela abundância de detalhes e fidelidade dos informes. Dedica pequeno trecho a esta monografia, dizendo serem suas informações justas e de muito valor sobre o aspecto etnográfico e histórico. Transcreve então o trecho da Descrição sobre os Costumes dos Tapuias, segundo a tradução feita em 1886 por José Higino na Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. As notas de pé de página, críticas e comparativas, baseadas em cronistas da época, permitem extrair excelentes dados sobre a vida e os costumes dos tapuias nordestinos. É, assim, contribuição original, valiosa e interessante, não só para a etnografia como para a história dos holandeses no Brasil.
Sistema de parentesco dos índios Cariris.
t. LXI, 163-180.
O A., com sua reconhecida competência e baseado em excelente e moderna bibliografia, estuda a região, a família, a estrutura terminológica e o sistema de parentesco dos Cariri.
Topônimos indígenas dos Séculos XVI e XVII na costa cearense.
t. LIX, 156-205.
Magnífica contribuição sobre os topônimos indígenas no Ceará. O A., com alta competência e rigoroso método, declara de início que os velhos indígenas da costa do Ceará, considerada do delta do rio Parnaíba à foz do rio Apodi, podem ser enquadrados dentro de vários períodos ou cilos, com significação própria e regular caracterização. Afora o estudo individual de cada topônimo, a parte inicial é uma admirável lição de método histórico aplicado a estes estudos.
Vicissitudes da costa cearense.
t. LX, 116-184.
O A., em suas próprias palavras, fixa os primitivos extremos das costas cearenses ao sul e ao norte e, em seguida, acompanha o processo de expansão e retração até a fase atual, quando, estabilizada definitivamente a linde setentrional, na foz do rio Timonha, se intenta acertar de modo permanente o limite meridional em um pontos contestados: foz do rio Apodi, advogada pelo Estado do Ceará, ou Morro do Tibau, almejado pelo Estado do Rio Grande do Norte.
Vocabulário dos índios mutuans do Yamundá.
t. L, 69-77.
Baseado em vocabulário mutuan, colhido pelo Sr. Tristão de Carvalho, o A. aventa a hipótese de que o falar desses índios mutuans seja Karaiba. Acresce que moram numa região em que predominam os Karaiba. Após algumas observações gerais, dá o vocabulário comparativo, com 25 línguas indígenas.
MAGALHÃES, Basílio de
Três obras de história.
t. LXIII, 279-282.
Resenha crítica sobre a Proto-história Cearense, de Pompeu Sobrinho.
Notas e transcrições.
t. XLV, 223-240.
Às pp. 227-233, Carlos Pereira comenta a monografia de Pompeu Sobrinho críticando o Retrato do Brasil, de Paulo Prado.
Registo bibliographico.
t. XLIII-XLIV, 364-374.
Notícia bibliográfica do livro O cearense e a literatura regional, de Pompeu Brasil, assinada A. T. (373-374).
Brasil Holandez. Por J. B. Hafkemeyer.
t. XXXVI, 294-307.
Crítica bibliográfica do livro de Waetjen: O Império colonial holandês no Brasil, Gotha e Haag, 1921. Resume partes do livro e transcreve algumas informações econômicas.
BRESCIA, Timoteo Zani da, frei
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Estrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia de Frei Timoteo Zani da Brescia, missionário capuchinho, autor de Al Pará, Maranhão e Ceará, Brasile del Norde, Note de viaggio, 1903 (pp. 241-242).
BRICOUT, Pierre
Registro bibliográfico.
t. XLVII, 215-220.
Nota bibliográfica sobre o livro de P. Bricout Microenergética, assinada A. T. da C. (216.).
BRÍGIDO, Virgílio (1854-1920).
Ligeiras considerações sobre as lutas de 1824.
t. II, 3-8.
O A. descreve alguns episódios sangrentos das lutas de 1824 que, segundo ele, foram inteiramente inspiradas pelo fanatismo de um povo ignorante e sectário.
O pessimismo. (Conferência).
t. III, 123-140.
Dissertação acadêmica sobre o pessimismo na Filosofia, desde a antiguidade. Sem a menor importância.
BRITO, Raymundo Farias ( -1917).
Divagações em torno de uma grande mentalidade.
t. VI, 115-133 e 193-199.
Artigo expositivo sobre a filosofia de Spencer e o método associacionista.
CUNHA, Álvaro Bomilcar da (1874-1957).
Farias Brito.
t. XLVIII, 83-87.
O A. faz ligeiras considerações sobre a obra de Farias Brito, falecido em 1917.
Um inédito de Farias Brito.
t. LIV, 125-135.
BRITO, Anísio, ed.
Documentos relativos à adhesão do Piauhy à Confederação do Equador, Colligidos pelo Dr. Anísio Brito.
t. XXXVI, 76-163.
Documentos e peças oficiais sobre a adesão do Piauí à Confederação do Equador. A maioria dos documentos é assinada por Manoel de Souza Martins, Barão da Parnaíba, Presidente da Província, e datados de 1824 e 1825. Contêm três peças de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, datadas de 3 de maio, 14 de maio e 16 de junho de 1824.
BRUNDSEIL, João
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
O Barão trata, às pp. 205-206, de Brundseil, pintor e desenhista alemão. A ele se devem as pinturas que adornavam as bandeirolas das portas do salão nobre do Palácio dos Presidentes do Ceará e retratos de várias famílias de Fortaleza.
BRUNET, Luís ou João Jacques
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIII. 239-248.
Entre outros estrangeiros que estiveram no Ceará, o A. regista o nome de Luís ou João Jacques Brunet, com uma pequena notícia.
BUEJO, Paul
Reminiscências de um simples.
t. XLVII, 65-77.
O A. historia a vida política cearense desde a presidência de J. J. de Albuquerque Barros até a Republica. Conta em detalhes as lutas partidárias dos liberais e conservadores e a influência dos ministérios federais na política cearense. O autor recorda pessoalmente alguns fatos sucedidos no governo de Sátiro Dias (1883), quando era criança, até a instalação da Republica. Dá uma lista bibliográfica dos trabalhos consultados.
BULCÃO, Hiram Soares
Discurso.
t. LVI, 218-222.
Proferido em agradecimento, em nome da família Soares Bulcão, na sessão de 17 de agosto de 1942, em que o Instituto do Ceará comemorou o 30o dia do falecimento de José Pedro Soares Balcão. (1873-1942).
BULCÃO, José Pedro Soares (1873-1942).
Arraial. (Villa de S. João da Uruburetama).
t. XLV, 145-178.
Estudo bem documentado, embora mal ordenado, sobre a mudança do nome da Vila de São João da Uruburetama. Só a partir de 1899 é que, por termo de 28 de julho, se deu à Vila de São João do Arraial a atual denominação de São João de Uruburetama, inovação que o A. considera desnecessária e sem justificativa.
O comendador João Gabriel.
t. LIII, 199-205.
O A. procura corrigir e retificar enganos e omissões cometidos em artigo anterior, sobre o mesmo assunto (t. 46, 1932). É extraído do Almanaque do Ceará de 1939.
O Commendador João Gabriel. A origem do nome Acre.
t XLVI, 25-40.
O A. escreve a biografia de João Gabriel de Carvalho e Melo (1820-1895), primeiro cearense emigrado para o Interior do Amazonas e iniciador das correntes imigratórias que se sucederam desde as grandes secas de 1845-1871, para aquela província. João Gabriel levou em 1857 para Itapá, perto da foz do rio Purus, 40 famílias maranhenses e cearenses, destinadas a explorar os seringais, óleo de copaíba, salsa, etc. Explorou o Purus acima até Arimá e Tauariá, onde se localizou definitivamente e onde viveu o resto de sua vida, mesmo depois de ter chegado além da confluência do Acre. Em 1869 voltou ao Ceará e, retornando no mesmo ano, levou 53 amigos e parentes, os quais, de volta ao Ceará, iniciaram a partir de 1877, data da grande seca, o movimento imigratório cearense para o Amazonas. Foi assim um dos grandes colonizadoras e exploradores da indústria extrativa amazonense.
Plácido de Castro.
t. LI, 185-199.
Descreve a ação de Plácido de Castro, revolucionário e administrador que organizou políticamente o Estado Independente do Acre, após a capitulação definitiva dos bolivianos em 24-1-1903 e governou o Acre Meridional. Mostra a origem de sua fortuna, feita na exploração dos seringais e no comércio de gado.
S. José da Serra de Uburetama. Freguezia de Nossa Senhora das Mercês, antiga Vila da Imperatriz, hoje Vila Velha.
t. LIII, 237-262.
Historia o autor a criação da freguesia de Nossa Senhora das Mercês, no local onde se erigiu a capela de Nossa Senhora das Mercês, em 30-8-1757. Segue-lhe o desenvolvimento, contando lutas e sucessos de sua história desde a época em que era denominada de povoado de São José da Serra da Uruburetama, até sua transferência em Vila da Imperatriz, em 17-10-1823, e em Vila Velha em 20-12-1938.
Subsidio para a história do Departamento do Alto Puruz.
t. LIV, 5-62.
Diz o autor, em nota preliminar, que estando ele em SerraMadureira nos anos de 1915 a 1918 como Encarregado do primeiro posto fiscal do Alto Purus e sendo prefeito do departamento o Dr. Samuel Barreira, foi ele incumbido de escrever uma história do Alto Purus. Não quis, entretanto, escrever a parte relativa à administração do Dr. Samuel Barreira; assim, seu trabalho ficou incompleto. Publica-o agora, sem atualizá-lo.
Inicia seus subsídios com o descobrimento e exploração, trata das questões de limites, da administração amazonense, das insurreições acreana e da ação de Plácido de Castro, o modus vivendi acordado entre o Brasil e a Bolívia. Trata ainda das missões peruanas e do incidente do São Salvador. Fala das negociações diplomáticas entre o Brasil e o Peru e do Tratado de Petrópolis de 27-11-1903, entre o Brasil e a Bolívia, que liquidou de vez o litígio de fronteiras entre as duas nações. Fala da instalação da Prefeitura do Alto Purus e dos prefeitos que a administraram até iniciar-se a do Dr. Samuel Barreira.
Os mortos do Instituto em 1942.
t. LVI, 235-239.
Regista-se a morte de José Pedro Soares Bulcão.
ROCHA, Demócrito.
A vida sentimental de Soares Bulcão.
t. LVII, 247-267.
Soares Bulcão.
t. LVI, 200-225.