F

FACÓ, Boanerges.
Discurso ao ser recebido como sócio.
t. LXV, 279-289.
Fastos do Ceará.
t. LXVIII, 261-265.
Crônicas sobre Frei Miguel de Santa Teresa e a seca de 1790-1793.

 

Facsimiles das assignaturas do Presidente e membros da Commissão Militar de Ceará que condemnou à morte os martyres de 1824 t. esp. 1924, 539.

 

FALCÃO, Waldemar Cronwell do Rêgo (1895-1946) Registro bibliográfico.
t. XLVII, 215-220 Nota bibliográfica sobre o livro de Waldemar Falcão A conversão da dívida externa dos Estados e Municípios, assinada por A. F. (215).

 


Fallecimento (O) de Antônio Bezerra e a Imprensa cearense.
t. XXXV, 354-367.
Transcrição de notícias publicadas no Correio do Ceará e na Tribuna, de 29-8-1921; Correio do Ceará, Diário do Ceará e O Imparcial, de 30-8-1921; Correio do Ceará de 31-8-1921 e Diário do Ceará de 8-9-192I.

 

FARIA, Manoel Severim de (1583-1635).
SILVA, Innocencio Francisco da Notas biobibliographicas. D. Fr. Christovão de Lisboa e Manoel Severim de Faria.
t. XXIII, 309-315 FARIAS BRITO vide BRITO, Raymundo Farias (1862-1917).
Fastos do Ceará Por Boanerges Facó.
t. LXVIII, 261-265.

 


Fauna cearense
ROCHA, Dias da
Subsídio para o estudo da fauna cearense. (Catálogo das espécies animais por mim coligidas e notadas)
t. LXII, 102-138; t. LXIV, 284-313; t. LXVIII, 185-204.

 

FAZENDA, José Vieira
Ventre livre.
t. XXI, 33-38.
Trata-se de um comentário ao trabalho do Barão de Vasconcelos sobre Pedro Pereira da Silva Guimarães ( -1876), deputado cearense que teve a iniciativa de propor no Parlamento a abolição. Transcreve o projeto apresentado em 20-3-1850 pela terceira vez apresenta o projeto, sendo novamente rejeitado. O artigo é baseado exclusivamente no trabalho do Barão de Vasconcelos e é datado do Rio de Janeiro, 8-10-1906.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-l938).
Os mortos do Instituto.
t. XXXIV, 314-368.
Necrológio do Dr. José Vieira Fazenda, pp. 365-368.

 

Febre amarela
ABREU, Cruz.
Presidentes do Ceará. Segundo reinado. 18o presidente, Dr. Joaquim Marco de Almeida Rego (de 9 de julho de 1851 a 28 de abril de 1853).
t. XLVIII, 173-184; t. XXX, 101-160.

 

FEIJÓ, João da Silva (1760-1824).
Memória econômica sobre o gado lanígero do Ceará.
t. XXVIII, 367-397.
João da Silva Feijó, naturalista e estudioso do Ceará, membro da expedição de Alexandre Rodrigues Ferreira e autor de vários trabalhos, alguns deles publicados nesta Revista, declara nesta Memória que o clima do Ceará é muito apto para a criação de ovelhas. Estuda o proveito que se pode tirar dessa criação e dá uma idéia geral das diferentes raças e da qualidade da lã, bem como do tratamento indicado para sua prosperidade. Dedica um capítulo à organização dos novos rebanhos.
Memoria sobre a Capitania do Ceará, escripta de ordem superior pelo Sargento-mor João da Silva Feijó, naturalista encarregado por S.A.R. das investigações philosophicas da mesma.
t. III, 3-27.
Descrição geral da capitania do Ceará, dividida em três partes: corográfica, física e política. Fala na organização de várias minas, da composição da população, sua distribuição, costumes e trabalhos de aproveitamento das salinas. Sugere medidas de reflorestamento e proteção à agricultura, assim como a introdução de espécies novas. A memória é anotada por Paulino Nogueira Borges da Fonseca, que providenciou sobre a sua publicação na Revista.
Memoria sobre as antigas Lavras do Oiro da Mangabeira da Capitania do Siará.
t. XXVI, 314-371.
Em nota introdutória à publicação dessa Memoria, o Barão de Studart diz que ela parece ser a citada pelo professor Caminhoá com nome diferente e incluída na lista bibliográfica feita por Paulino Nogueira Borges da Fonseca e publicada no t. II, 1888, desta Revista, quando escreveu a biografia de Feijó. É documento valioso para a história natural brasileira e especialmente do Ceará.
ABREU, Sílvio Froes de
O salitre no Ceará.
t. XXXVI, 172-177.

 

FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908)
O naturalista João da Silva Feijó.
t. II, 247-276.

 

FEITOSA, Carlos
A descendência de Antônio Leite de Chaves e Melo.
t. LXVIII, 155-177.
Estudo genealógico. Não fornece as datas extremas do chefe da família e, às vezes dos seus descendentes.
FEITOSA, Família
FEITOSA, Leonardo.
Para a história do Ceará.
t. XLIII-XLIV, 281-296.
Estudo genealógico da família Feitosa.

 

FEITOSA, Leonardo
O Coronel Manoel Martins Chaves.
t. XLII, 21-32.
Procura restaurar a memória do Coronel Manoel Martins Chaves, grande potentado da Ribeira do Acaraú, preso por João Carlos Augusto Oeynhausen e Gravenburg, futuro Marquês de Aracati e enviado preso para Portugal. Diz que ele foi homem honesto e acrescenta que o chefe da família Feitosa não era Martins Chaves, como se escreve comumente, mas o Capitão-mor José Alves Feitosa. Manuel Chaves é acusado por outros cronistas como um dos principais criminosos da história criminal do Ceará.
História e genealogia.
t. XLVII, 126-132.
O A. trata a descendência de Jerônimo de Albuquerque, especialmente no Ceará. É artigo de valor secundário nas fontes e na documentação.
Para a história do Ceará.
t. XLIII-XLIV, 281-296.
O autor estuda a genealogia da família Feitosa cujo sobrenome, acrescenta, deve provir não da cidade dessa denominação, existente em Portugal, mais sim da família Feitosa existente em Portugal. João Alves Feitosa, origem da grande família cearense, foi Capitão-mor: O autor ajunta duas árvores genealógicas.

 


FERNANDES, Alvaro Octacilio Nogueira (1873).
Etiologia physiographica das seccas. Summa meteórica.
t. LI, 163-166.
O A. pensa que o regime pluvial do Ceará está em função fisiográfica dos baixos relevos da topografia nordestina, semidesértica, de base arqueana superficial ou aflorante, centro estival de irradiação calorífica. Esta a razão das secas, segundo o autor.
COSTA, Antônio Theodorico da (1861-1939).
Amerasia ou Mesopotamia brasileira. Carta t. XXXV, 334-338.

 

FERRARIO, Benigno
Não confundamos.
t. LV, 55-62.
O A. refuta as objeções que o Dr. Jorge Bertolaso Stella fez num folheto intitulado Carta Glotológica em defesa do monogenismo lingüístico, ao seu artigo publicado na La manana de Montevidéu, de 20-1-1937, críticando o livro de Antônio Portnoy Estado actual del estudio de las lenguas indigenas que se hablaron en território hoy argentino, publicado em Buenos Aires, 1936. O A. declara no final do artigo que tanto a poli como a monogênese das línguas são hoje artigos de fé.

 

FERRAZ, Luiz Antonio
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Geographia do Ceará.
t. XXXVII, 160-384.
Dados biográficos do Tenente-Coronel Luiz Antônio Ferraz, que governou o Ceará de 1889-1891, o 228-229.

 

FERREIRA, Antonio Rodrigues (1801-1859)
FONSECA, João Nogueira Borges da (1842-1908).
O Ferreira boticário.
t. LVI, 79-82.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Vida de Antônio Rodrigues Ferreira.
t. I, 13-51.

 

FERREIRA, Carlos
Auto de vistoria feito no local em que foi ferido o Capitão de Infantaria Carlos Ferreyra, governador interino do Ceará (1708).
t. VI, 179-180.
Documente oferecido por Guilherme Studart. É datado de 13-8-1708.
Tentativa de assassinato do governador interino Carlos Ferreira. Auto de vistoria na pessoa do offendido.
t. VI, 215-216.
Documento oferecido por Guilherme Studart. É datado de 13-8-1708.

 

FERREIRA, Pedro
Ceará versus Piauhy. (Em torno de um officio).
t. XXXV, 158-159.
Crítica as asserções do senador piauiense, Dr. Abdias Neves, no jornal de Teresina, O Nordeste, sobre os limites entre o Ceará e o Piauí, defendendo o direito de posse do primeiro sobre a área da Serra da Ibiapaba, referida por Abdias Neves. É datado o trabalho de Ibiapaba, setembro de 1920.

 

 

Festa (Uma) em Fortaleza no tempo do governador Sampaio.
t. XIV, 271-274.
Descrição datada de Fortaleza, 16 de outubro de 1817, oferecida pelo Dr. Ferreira Santiago. Descreve a festa realizada a 12 de outubro de 1817, data do aniversário do Príncipe D. Pedro I o governador Sampaio a Manuel Inácio de Sampaio e Pina, que dirigia a capitania de 1812 a 1819.

 

FIALHO, José Antônio de Abreu (1874-1940).
Os mortos do Instituto em 1940.
t. LIV, 283-287.
Registra-se o falecimento, entre outras pessoas, do Dr. José Antônio de Abreu Fialho.

 

FIGUEIRA, Gaston
El poeta pernambucano Oliveira e Silva.
t. LIII, 262-270.
Artigo em língua espanhola, comentando a obra de Oliveira e Silva, Horizonte (1922), Poema de Humildade (1924) e
259 Vôo Interrompido (1930). Transcreve o conto do Natal, Pequena oração e Cristo nasceu. A crônica é datada de Montevidéu, dezembro de 1939.

 

FIGUEIRA, Luís, padre (1574/75?-1643).
Relação do Maranhão. 1608 pelo jesuíta Padre Luís Figueira enviada a Claudio Aquaviva.
t. XVII, 97-140.
Descrição feita pelo padre Figueira de sua viagem ao Ceará. É o documento mais antigo que existe sobre a história do Ceará, segundo a opinião autorizada do Barão de Studart, que o publicou. Foi o jesuíta van Meurs, do Limburgo holandês, que o enviou ao Barão, de ordem de seus superiores em Roma.
Há um diálogo entre o padre Figueira e o índio Cobra Azul, em que se encontra uma referência ao modo incorreto e desumano de Pero Coelho para com os índios. Às pp. 138-140 encontra-se uma carta do Pe. Figueira sobre as dificuldades da Missão do Maranhão.
Há na Relação referências a alguns costumes dos índios.
ABREU, João Capistrano de
Tricentenário do Ceará.
t. XVIII, 57-69.
Da missão que fizerão o padre Francisco Pinto e o padre Luiz Figueira ao Rio do Maranhão.
t. XVI, 249-254.
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Coleção Studart).
t. XXIV, 215-399.
Excerptos de vários autores com referencia à vinda dos Padres Francisco Pinto e Luiz Figueira ao Ceará
t. XVII, 141-175.
Para a enumeração dos autores e obras de que foram tirados os excertos, vide a entrada principal.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
O Padre Francisco Pinto ou a primeira catechese de Indios no Ceará.
t. XVIII, 5-49.
JUVENCIO, Joseph
Luiz Figueira e Francisco Pinto
t. XXIII, 64-65.
LISBOA, Christovam de, Frei
Três cartas de Frei Christovam de Lisboa dirigidas ao irmão Manoel Severim de Faria. (Da Coleção Studart).
t. XXIII, 316-333.
Sobre hu memorial que fes Luiz Figra Religiozo da Companhia de Jesus sobre as cousas tocantes a conquista do Maranhão. (Da Coleção Studart).
t. XX, 324-338.
STUDART, Guilherme, barão de (1858-1938).
Francisco Pinto e Luiz Figueira, O mais antigo documento existente sobre a história do Ceará.
t. XVII, 51-96.

 

FIGUEIREDO. Afonso Celso de, Visconde de Ouro Preto (1837-1911)
STUDART, Guilherme, barão de (1858-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXVI, 382-395.
Dados biográficos do Visconde de Ouro Preto, pp. 389-391.

 

FIGUEIREDO, Bruno, da Silva Rodrigues padre (1852-1930).
Os primeiros bispos do Ceará.
t. XXXII, 71-73.
Trata-se de um apenso ao opúsculo Os primeiros bispos do Ceará. É datado de 30-8-1917, e justifica a afirmação do folheto sobre a eleição do vigário capitular do Ceará.
Monsenhor Bruno Figueiredo.
t. XLV, 195-198.
Necrológio de Monsenhor Bruno Figueiredo, com dados biobibliográficos.

 

FIGUEIREDO, Fidelino de BRASIL, Thomás Pompeu de Sousa, sobrinho (1880).
Parenthese geographico.
t. XLVI, 137-176.
Trata-se de crítica ao livro de Fidelino de Figueiredo Parêntesis anti-geografico. A análise não é ordenada, clara e bem fundamentada.
Registro bibliographico.
t. XLIII-XLIV, 364-374.
Notícia bibliográfica da obra Notas para o idearium português de Fidelino de Figueiredo, assinada A.B. (364-365).

 

FIGUEIREDO, Manoel de
Exame de pilotos, no qual se contem as regras que todo piloto deve guardar em suas navegações… Com os roteiros de Portugal para o Brasil, Rio da Prata, Guiné, San Thomé, Angolla e Indias de Portugal e Castella. Composto por Manoel de Figueiredo… Em Lisboa, Impresso por Vicente Aluares, Anno 1614.
t. III, 223-225.
Trata-se de roteiro raríssimo. O autor, cosmógrafo-mor, faz a derrota da Costa do Brasil pela parte norte.
Foi o mesmo oferecido por cópia ao Instituto pelo Dr. Guilherme Studart, que o colheu na Sala dos Reservados da Biblioteca Nacional de Lisboa.

 

FILGUEIRAS, José Pereira
Officio de José Pereira Filgueiras ao Governador das armas de Pernambuco.
t. X, 454-457.
Datado de 1-5-1824. Relata a posse e deposição de Pedro José da Costa Barros no governo da Província, a convocação da Câmara e a eleição de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe para a chefia do governo
MARTINS FILHO, Antônio.
Filgueiras e o Exército Libertador.
t. LIX, 234-239.
PINHEIRO, Irineu.
Um baiano a serviço do Ceará e do Brasil.
t. LXV, 5-27.

 

Fins do Instituto do Ceará
t. esp. 1938,4; t. XLVIII, 6; t. XLIX, 6; t. L, 6; t. LI, 4; t. LII, 6; t. LIII 2; t. LIV. 4; t. LV, 4; t. LVI, 4.

 

FLETCHER, J. C.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274
O Barão faz sérias objeções à obra Brazil and the Brazilians, de Kidder e Fletcher às pp. 204-205. No t. XXXIV, 352, o Barão dá pequena notícia dos dois autores.

 

Flora cearense
t. XV, 109-110.
Reprodução dA República de Fortaleza, 1900. Trata-se da reprodução de uma lista de fetos da serra de Baturité, extraída da tradução de um trabalho em que o Dr. Hermann Christ, de Basiléia, determina cientificamente 47 espécies de indivíduos da flora tropical, colecionados pelo Dr. J. Huber quando de sua visita ao Ceará. A tradução foi publicada no Boletim do Museu Paraense, fevereiro de 1901, sob o título Materiais para a flora amazônica.
BRAGA, Renato.
Plantas do Ceará.
t. LXII, 21-62; t. LXIII, 145-175; t. LXIV, 95-141; t. LXV, 229-256.
ROCHA, Dias da
Subsídio para o estudo da flora cearense.
Catálogo das espécies vegetais por mim coligidas.
t. LX, 226-253.

 

FOEPPEL, Guilherme Conceição (1867-1914).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Os mortos do Instituto. t. XXIX, 361-398
Dados biográficos do Dr. Guilherme Conceição Foeppel, pp. 386-394

 

FOEPPEL. (Guilherme da Conceição Foeppel)
t. XXIX, 244-248
Transcrição do Jornal do Comércio do Rio da Janeiro, dando uma notícia do Dr. Guilherme da Conceição Foeppel (1867-1914), que há pouco havia falecido na Bahia. Veja-se a biografia escrita pelo Barão de Studart neste mesmo volume, da página 386 a 394.

 

Folclore
ANDRADE, Francisco Alves de
O pioneiro do folclore no Nordeste do Brasil
t. LXII, 243-265.
MAGALHÃES, José
Previsões folclóricas das secas e dos invernos no Nordeste brasileiro.
t. LXVI, 253-268.
MARTINS, Fran
Discurso ao ser recebido como sócio.
t LXII, 399-418.
SERAINE, Florival
Os estudos folclóricos e etnográficos cearenses.
t. LXV, 28-40.
Reisado no Interior cearense.
t. LXVIII, 31-83.
SILVA, Antônio Martinz Aguiar e (1893)
Cirandas infantis. (Letras e notas filológicas e lingüísticas)
t. XLVII, 3-24.

 

Fonética do português do Ceará. Por Martinz de Aguiar.
t. LI, 271-307.

 

FONSECA, Antônio José Victoriano Borges da (1718-1786).
OLIVEIRA, João Baptista Perdigão de (1834-1929).
Os secretários de Borges da Fonseca.
t. X, 134-141.
Trabalho de crítica ao publicado pelo Barão de Studart no t. IX. 1895, da Revista. Para um comentário completo, vide a entrada do autor.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Antônio José Victoriano Borges da Fonseca e seu governo no Ceará.
t. IV, 189-234.
Os sucessores de Borges da Fonseca.
t. V, 232-235.

 

FONSECA, Faustino da
TESCHAUER, Carlos, padre.
Será discutível a propriedade dos Portuguêzes no descobrimento da América
t. XVII, 5-32.

 

FONSECA, João Nogueira Borges da
Adivinhos.
t. LI, 318-319.
Crônica sobre o dom divinatório dos poetas. Refere-se depois ao poeta Antônio Antunes, que floresceu pelos anos de 1840 e a quem se atribuem uns versos sobre a não construção do trapiche que se pretendia erigir na praça.
A chegada dos caboclos.
t. L, 115-118.
Discorre sobre a peregrinação dos caboclos da Parangaba à cata de esmolas para a festa do Bom Jesus, orago daquela vila. Esses caboclos tão descendentes remotos dos índios Algodões, que foram aldeados pelos padres Francisco Finto e Luís Figueira.
Cidade de Fortaleza.
t. LVI, 147-152.
O A. dá uma lista dos nomes atuais e antigos das praças e chafarizes da cidade de Fortaleza. Dá ainda antigas denominações de alguns trechos da cidade. Fala dos paióis da pólvora, dos frades de pedra, da arborização e de usos antigos.
Os congos.
t. XLVIII, 89-100.
O autor descreve os congos, folguedos que se realizavam por ocasião do Natal, e mostra as diferenças entre eles e o auto dos Cocumbys usuais na Bahia e no Rio de Janeiro.
D. Bárbara e o Governador Sampaio
t. XLII, 106-113.
Noticiando uma homenagem prestada à memória de D. Bárbara de Alencar, João Nogueira, filho de Paulino Nogueira Borges da Fonseca, transcreve um trabalho deste que ele fez publicar no Correio do Ceará de 1-7-1915, e no qual o A. trata da prisão de D. Bárbara e do comportamento do Governador Sampaio. Termina com um pequeno comentário sobre a honradez desse Governador. No fim ocorre a data 29-4-28.
Enterros no tempo antigo.
t. XLVIII, 75-81.
O autor conta que, até 1848, os enterramentos em Fortaleza eram feitos nas igrejas ou em seus arredores. Naquele ano foi inaugurado o cemitério do Croatá e os enterramentos passaram a ser feitos ali. São relatadas as cerimônias do enterro, luto, visitas, sacramento in articuli mortis, a forma dos convites para os enterros etc.
O Ferreira boticário.
t. LVI, 79-82.
O A. lembra o sepultamento do boticário Antônio Rodrigues Ferreira (1801-1859), no cemitério de São João Batista, por iniciativa sua. Diz que assim quis completar a obra de seu pai, Paulino Nogueira, que, escrevendo a biografia de Ferreira, salvou seu nome de um esquecimento imerecido. Transcreve o discurso que pronunciou por ocasião da trasladação dos restos de Ferreira para o novo jazigo.
Iluminação de Fortaleza.
t. LIII, 141-146.
Tratam-se de três pequenos e breves estudos sobre a era do azeite de peixe e do gás carbônico e a da eletricidade com fios; a primeira iniciada a 1-3-1848, a segunda a 17-9-1866 e a terceira a 10-10-1933. Artigo valioso para a história do desenvolvimento material do Ceará.
O Passeio Publico. Ad Seniores Fortalexienses.
t. XLVII, 221-226.
Transcrito na parte dedicada a Notas e Transcrições
Raymundo Candido de Queiroz.
t. XLIX, 161-164.
Relata que Raimundo Cândido de Queiroz, em estado de grande pobreza, recusou um emprego que o obrigara a abandonar a amizade do Conselheiro Rodrigues Júnior e louva a sua honradez e inteligência.
O terço do Cruzeiro.
t. LII, 35-39.
Crônica sobre o costume popular observado em Fortaleza, nas noites de segunda-feira, quando acendem velas votivas e rezam em silêncio, em frente ao Cruzeiro da Sé, pessoas do povo.

 

FONSECA, Júlio César da, filho (1858-1931)
O Ceará e a proclamação da República.
t. XXXVIII, 342-354.
O A., refutando o que escrevera no Correio do Ceará Antônio Sales sobre a proclamação da República no Ceará. acontecimento de que participou. narra pormenorizadamente os sucessos do dia 16 de novembro de 1889. Numa segunda parte, sob o título Novíssima Verba, responde a uma carta anônima, reafirmando o que dissera antes e confirmando que recusara o lugar de chefe da segurança pública. Escreve sobre o que entende por República e crítica os erros cometidos no Brasil durante a mesma. É artigo valioso pelo fato de ser o autor participante dos acontecimentos.
Discurso. t. esp. 1924, 11-20.
Discurso em que fala especialmente da República do Equador. Essa sessão foi comemorativa do 1o centenário do jornalismo cearense.
Discurso.
t. esp. 1924, 601-612.
Discurso pronunciado na sessão comemorativa do primeiro centenário da adesão do Ceará à Confederação do Equador.
Discurso.
Proferido como orador do Instituto, na sessão de 12 de março de 1889, quando tomou posse o sócio Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
Discurso fúnebre… na sessão solene comemorativa do falecimento do consócio e tesoureiro Dr. José Sombra.
t. II, 93-98.
Contém alguns dados biográficos do falecido.
Discurso proferido pelo orador oficial Julio Cezar da Fonseca Filho, por ocasião da inauguração da estátua do General Tibúrcio a 24 de maio de 1893.
t. XXXIV, 140-145.
Discurso preferido na inauguração da estátua do general Tibúrcio Ferreira de Sousa.
Discurso pronunciado… em 11 de agosto de 1924, por occasião da commemoração solemne da inauguração dos Cursos Jurídicos, promovida pela Faculdade de Direito.
t. XXXVI, 3-14.
Discurso pronunciado… em 13 de abril de 1926, por occasião da sessão commemorativa do bi-centenário da fundação da Cidade de Fortaleza, Sessão solemne promovida pela respectiva Camara Municipal.
t. XL, 239-248.
Discurso sem conteúdo histórico.
Em torno da abolição.
t. XXXVIII, 355-360.
No Diário do Ceará, de 13-10-1920 escreveu-se que o Dr. Justiniano de Serpa não fora membro fundador do Centro Abolicionista e que este se originara do antagonismo à Libertadora Cearense. O A. procura refutar ambas as afirmações. Uma nota da redação esclarece que, por razões que não convêm externar, o artigo deixou de ser publicado na época.
Resposta ao Sr. Rodolpho Theophilo.
t. XLIX, 220-225.
Nessa resposta, o A. diz ter sido sempre abolicionista. Artigo transcrito em Notas e transcrições.
Júlio César.
t. XLVI, 245-246.
Nota sobre o passamento de Júlio César da Fonseca Filho.

 

FONSECA, Luís da
Relazione inviata dal P. Ludovico Fonseca al R. P. Everardo Mercuriano, Prof. Gen. dell C. de G. (Documento da Colleção Studart).
t. XXIII, 17-63.
O padre Luís da Fonseca foi o primeiro Vice-reitor do Colégio da Bahia e, mais tarde, em 15 de agosto de 1584, foi nomeado Reitor. Seu reitorado foi a época mais crítica do Colégio. Foi a Roma em 1593 para participar da Congregação de Procuradores. Depois de ter negociado assuntos do Brasil, faleceu em Madrid, em junho de 1594.
Esta carta anua de 17 de dezembro de 1576, cujo original se encontra no Arquivo da Sociedade de Jesus em Roma (Brasília, 15, 1549-1595, pp. 288-296), é aqui publicada pela segunda vez. Foi a seguir reimpressa pelo Barão de Studart em Documentos para a História do Brasil, II, pp. 17-63, Fortaleza, 1909.
Contém variada e ampla informação sobre o Colégio da Bahia, Prefeitura de Porto Seguro, Colégio do Rio de Janeiro, Prefeitura de São Vicente de Piratininga, Espírito Santo e Pernambuco. Foi traduzida para o francês em 1580, em Lettres du Iappon, Pery et Bresil, Paris, pp. 73-79. No capítulo referente ao Rio de Janeiro, descreve o A. a expedição de Antônio de Salermo ao Cabo Frio, em que desbaratou os tamoios ali fortificados. Capistrano de Abreu utilizou-se da tradução francesa desta Relação para compor uma magnífica narração daquela trágica jornada, onde mais de dois mil índios foram mortos e quatro mil feitos prisioneiros. Rodolfo Garcia reproduz essa narração (História Geral do Brasil, de Varnhagen, 1, 477-478) e indica as reimpressões desse resumo de Capistrano de Abreu.

 

FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Aditamentos às biographias do padre Gonçalo e do coronel Andrade.
t. III, 204-210.
Aditamentos e retificações às biografias do Padre Gonçalo Inácio de Albuquerque Mororó e do Coronel João de Andrade Pessoa Anta, escritas pelo Major João Brígido. Publica o A. a carta de despedida do Coronel Andrade, datada de 28 de abril de 1825, seu testamento e o codicilo (pp. 210221). Informa que o trabalho do Major João Brígido foi transcrito no Diário de Pernambuco, de 29 de janeiro de 1866, e refutado no dia seguinte pelo Conselheiro Tristão de Alencar, no Jornal de Recife, na parte referente ao Senador José Martiniano de Alencar.
A administração Homem de Mello e a Revista do Instituto do Ceará.
t. X, 96-105.
Transcrição feita por Paulino Nogueira da carta que lhe endereçou o Barão Homem de Melo a propósito do artigo de Antônio Bezerra de Menezes, Descrição da cidade de Fortaleza. Reclama contra a completa omissão que nela se dá de tudo quanto fez a administração Homem de Melo, que promoveu vários melhoramentos e a criação de várias instituições naquela Capital. Resume os principais serviços prestados durante seu governo. A carta é datada de 25-2-1896. O Barão Homem de Melo governou a Província do Ceará de 1865 a 1866.
Carta ao comendador Dr. Antônio Pinto Nogueira Accioly.
t. X, 330.
O Presidente do Instituto do Ceará comunica ao Presidente do Estado a mudança de sede (ofício datado de 25-7-1896).
O Coronel José Antônio Machado injustamente acusado pelo Presidente Coronel Antônio de Sales Nunes Berford. (Sêcca de 1825 a 1827).
t. IX, 291-329
Trabalho escrito em contradita ao Juízo histórico sobre fatos do Ceará, do Senador Pompeu, publicado neste mesmo tomo, pp. 5-54, na parte referente ao Coronel José Antônio Machado e a seca de 1825-1827. Transcreve cartas escritas por Berford a Machado, lista dos donativos recebidos para os indigentes e outros documentos inéditos. Conta que, sendo vicepresidente, foi o Coronel Machado designado para substituir Berford no governo e resume sua gestão durante quatro meses. Refere juízos favoráveis a Machado, de Araripe, Théberge e João Brígido dos Santos.
Discurso.
t. II, 99-102.
Na data da sessão de 17 de maio de 1888 há a transcrição de um discurso de Paulino Nogueira sobre a extinção da escravidão pela lei de 13 de maio de 1888.
Execuções de pena de morte no Ceará.
t. VIII. 3-99 e 157-332.
Trata-se de valioso estudo, em que o autor, depois de breves considerações sobre a pena de morte e de ligeiro histórico sobre essa penalidade na legislação brasileira, no Código Criminal de 1830 e no de 1890, dá notícia das execuções levedas a cabo na Província. Após curta referência a dois enforcamentos que teriam ocorrido em 1632, ordenados por Domingos da Veiga Cabral, que ficara substituindo Martim Soares Moreno, começa a notíciar, com minúcias, as execuções promovidas pela Comissão Militar em 1825, após o sufocamento da Confederação do Equador. Descreve os últimos momentos do Padre Gonçalo Inácio Loiola de Albuquerque Mororó e do Coronel João de Andrade Pessoa Anta (18-29), os primeiros a serem fuzilados. A seguir, a execução do Tenente-Coronel Francisco Miguel Pereira Ibiapina (29-30), do Major Luís, Inácio de Azevedo Bolão (30), do Tenente-Coronel Feliciano José da Silva Carapinima (31-34).
Trata depois do primeiro enforcamento após a promulgação do Código Criminal de 1830 e do Código de Processo Criminal de 1832, na pessoa de Maximiano da Silva Carvalho, assassino comum (1835). Relata as mais execuções havidas na Província, na Capital e no Interior, de vários escravos, notadamente em Sobral e Icó, (Comissão Matuta, que fez executar 4 revolucionários vencidos em 1824: Manuel Francisco de Mendonça, escrivão da vila: José Felix, meirinho; Silvestre de tal, liberto: e José Viegas Frazão, de Lavras).
Discute longamente a execução de Joaquim Pinto Madeira, no Crato 1834 (pp. 176-258), que ficou considerada como um assassinato jurídico, uma vez que o juiz não aceitou a apelação pedida pelo réu e que era garantida pelas leis em vigor. O A. publica a correspondência oficial trocada a respeito de Pinto Madeira, na época.
Dá também as execuções levadas a efeito em Aracati, em Viçosa, na Granja, em Ipu, São Mateus, São Bernardo das Russas. No final, resume estatisticamente os dados apresentados em seu estudo, quanto ao número de mortos, forma de execução, etc, condenação pela Comissão Militar, pela Comissão Matuta, pelo Júri, ou no domínio do Código Criminal etc. Em aditamento publica a sentença condenatória de uma escrava e o extrato da devassa no processo de Pinto Madeira.
Este trabalho é uma excelente contribuição à história do direito penal no Brasil, feito com consciência, baseado em documentos, criterioso no julgamento jurídico e na apuração dos dados.
Fortaleza do Ceará. (Fortificação).
t. II, 121-135.
O A. historia o levantamento da primeira fortificação no Ceará, denominada Fortaleza Lusitana de São Tiago, tendo sido chamada a povoação de Nova Lisboa; situada a légua e meia da Capital. Em 1611, Martim Soares, Moreno erigiu o reduto de Nossa Senhora do Amparo, e só mais tarde, em 1660, foi fundado o forte de Nossa Senhora da Assunção, insignificante em suas proporções. Por isso, em 1812, foram erigidos os fundamentos do atual forte. O A. conta fatos relacionados com o mesmo forte, historia a fundação da capela e nomeia os seus comandantes, relatando como o nome de Fortaleza passou à vila, erigida em cidade em 1823. No final aponta os vários erros cometidos por Saint Adolphe no Dicionário Geográfico Histórico e Descritivo do Império do Brasil (t. I, verbo Ceará).
Naturalidade do Dr. José Cardoso de Moura Brasil.
t. XV, 304-310.
O A., replicando ao jornal Diário do Natal, que afirmara ser Moura Brasil rio-grandense, publica uma carta daquele famoso oculista, datada de 15-7-1901, em que conta ter nascido no Ceará. Inicialmente, o A. tece algumas ligeiras considerações sobre a naturalidade de Antônio Felipe Camarão e do Dr. Miguel Joaquim de Almeida e Castro.
Naturalidade do Dr. José Cardoso de Moura Brasil. (Continuação).
t. XVI, 60-71.
Respondendo à crítica que fez ao seu artigo sobre a naturalidade de Moura Brasil, o Coronel Elias Souto (Diário de Natal, de 14, 15 e 17 de setembro de 1901), o A. transcreve trechos dessa crítica. Transcreve também a carta que ele próprio dirigiu ao Coronel Elias Souto, publicada no Diário de Natal, n. 1954, de 1-10-1901. A seguir, transcreve duas cartas de Moura Brasil, datadas de 2 e 11 de outubro de 1901, em que reafirma ter nascido no Ceará, a 10-2-1846, e não no Rio Grande do Norte.
O naturalista João da Silva Feijó. t. II, 247-276.
O A. inicia o seu trabalho, dizendo que poucos nacionais ou estrangeiros prestaram à Província do Ceará serviços mais relevantes e desinteressados que João da Silva Feijó (1760-1824). Oferece-nos seus dados biobibliográficos, tais como o de que foi professor de Botânica em Lisboa, membro da Academia Real de Ciências e da expedição científica de Alexandre Rodrigues Ferreira. Acentua a importância de suas tarefas, especialmente na pesquisa das minas de salitre. Foi ele trazido ao Ceará por Bernardo Manoel de Vasconcelos, como engenheiro da capitania, incumbido de estudar o País, suas produções, seus recursos e sus geografia, nomeado por Provisão Real de 20 de abril de 1799. Transcreve o A. três ofícios de Feijó ao governador João Carlos Angusto Oeynhausen, depois Marquês de Aracati, sobre matéria de serviço.
O Padre Francisco Pinto ou a primeira catechese de Indios no Ceará.
t. XVIII, 5-49.
Primeiramente publicado em folheto em 1887. Trata-se de boa memória dedicada à figura do Padre Francisco Pinto (15521608), que, juntamente com Luís Figueira, (1574/75?-1643) dirigiu a 1a missão que pisou a terra cearense. A viagem de Francisco Pinto e Luís Figueira, de exploração e catequese transitória, realizou-se em 1607, com sacrifício de seu chefe. O Padre Luís Figueira escreveu a narrativa dessa viagem, datada de 26-3-1608 e publicada pelo Barão de Studart nesta Revista, tomo XVII, 1903.
O Padre Ibiapina.
t. II, 157-220.
Biografia do Dr. José Antônio Pereira Ibiapina (1806-1883), depois Padre José Antônio de Maria Ibiapina. Conta sua formação, sua carreira política, como exerceu a magistratura e a advocacia e, finalmente, como se ordenou padre e se fez missionário.
Transcreve o A. a correspondência oficial trocada entre Ibiapina, como juiz de direito de Quixeramobim, e o presidente da Província, José Martiniano de Alencar, dizendo que o perfeito conhecimento dela vem a ser a melhor justificativa a censuras de que foi vítima. São quatro cartas, datadas de 14 e 30 de dezembro de 1834 e 30 de janeiro e 8 de março de 1835, acompanhadas as três primeiras das respectivas respostas (pp. 174-183). Nessa correspondência. Ibiapina faz muitas referências à instituição do júri na comarca e à grande criminalidade, estimulada pela falta de prisões e pelo acoitamento dado a criminosos por pessoas influentes.
Presidentes do Ceará.
t. IV, 41-42.
No prefácio, explica que há alguns anos escreveu, na Constituição uma série de artigos sobre os presidentes do Ceará no primeiro reinado, período regencial e 2o reinado. Diz que a primeira parte foi oferecida ao Instituto Histórico, que o recebeu como sócio correspondente. Anuncia ter dado maior desenvolvimento ao trabalho.
Presidentes do Ceará. Primeiro Reinado. 1o Presidente, Coronel Pedro José da Costa Barros.
t. IV, 43-71.
Tomando posse do governo em 17-4-1824, Pedro José da Costa Barros (1779-1839) foi obrigado a entregá-lo em 29 do mesmo mês ao Tenente-Coronel Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, que proclamou a República do Equador. O A. transcreve o protesto que Costa Barros fez lançar na ata da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Fortaleza nesse mesmo 29-4-1824. Sufocado o movimento republicano, reassumiu o governo em 17-12-1824. São também transcritos a proclamação de Costa Barros ao povo e seus ofícios ao Ministro Estêvão Ribeiro de Andrade, ao Ministro da Justiça e ao Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, dos quais ressaltam, como diz o autor a paixão e vingança que o dominavam e impossibilitavam de administrar o Ceará. Removido para a presidência do Maranhão, Costa Barros entregou o governo ao seu sucessor em 13-1-1825. O A. transcreve uma Ode de Costa Barros dirigida a D. Pedro I. Presidentes do Ceará. Primeiro Reinado. 2o Presidente, Coronel José Felix de Azevedo e Sá.
t. V, 239-264.
Quando foi proclamada a República do Equador, José Felix de Azevedo e Sá (1780-1827) tinha sido eleito Conselheiro do Governo, cargo correspondente ao de vice-governador ou vicepresidente. Aclamado presidente da República do Equador o Tenente-Coronel Tristão Gonçalves, de Alencar Araripe, teve este de partir a 17-10-1824 para o Aracati, e José Felix, como conselheiro imediato em votos, assumiu as rédeas da administração, aderindo assim ao movimento revolucionário. Em face do bloqueio da esquadra imperial, correu José Felix a se pôr à disposição de Lord Cochrane. O A. publica o manifesto lançado por ele ao povo, oferecendo anistia aos revolucionários e a correspondência oficial, através da qual procura pôr fim ao movimento. Publica também o A. uma interessante Conta dos mantimentos mandados comprar por José Felix para fornecer o brigue Laxford que ia levar à corte os revolucionários mais comprometidos, da qual constam preços de vários artigos. A 17 de dezembro do mesmo ano passou o governo ao Coronel Pedro José da Costa Barros, nomeado Presidente da Província, reassumindo-o a 13-1-1825, nomeado que foi por Carta Imperial de 1-12-1824. Foi então muito atacado e para salvar-se desceu aos menores detalhes na execução de seus ex-companheiros de movimento. Relata ainda o A. as providências tomadas por José Felix quanto à seca de 1825, a sua interferência nas eleições dos deputados e senadores à primeira legislatura ordinária transcrevendo a circular de 24-1-1825, por ele enviada às Câmaras Municipais. Governou até 4-2-1826.
Presidentes do Ceará. Primeiro Reinado. 3o Presidente, Coronel Antônio de Sales Nunes Berford.
t. VI, 227-246.
Cuidadoso estudo sobre o governo do Coronel Antônio de Sales Nunes Berford no Ceará, de 4-2-1826 até 2-1-1829. Berford prestara grandes serviços à independência de sua província, o Maranhão. O A. transcreve a proclamação que Berford lançou ao povo em 7-2-1826 e trechos de sua correspondência oficial, durante sua administração.
Presidentes do Ceará. Primeiro reinado, 4o presidente. Marechal-de-Campo Manoel Joaquim Pereira da Silva.
t. X, 5-45.
O A. relata os principais acontecimentos durante o governo do Marechal-de-Campo Manoel Joaquim Pereira da Silva, de 6-4-1829 até 8-7-1830, quando partiu para assumir a Presidência da Província da Paraíba. Era português de nascimento e faleceu em 21-4-1839. Noticia os distúrbios havidos em Icó e Jardim, provocados pelos absolutistas ou Coluna, que eram partidários da monarquia sem constituição, corrente de que Joaquim Pinto Madeira era um dos principais, e as arbitrariedades cometidas pelo Ouvidor Manoel Pedro de Morais Mayer. Transcreve ofícios trocados na época e a Fala do Presidente ao ser instalado o Conselho, na qual faz um quadro da situação econômica da Província. Segundo o autor, este importante documento, lido em 112-1829, foi escrito por Manuel José de Albuquerque, baiano que representou importante papel na Província do Ceará.
Presidentes do Ceará. Período regencial, 5o presidente, Tenente José Mariano de Albuquerque Cavalcanti.
t. X, 221-285.
O A. oferece dados biográficos de José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, terceiro cearense nomeado presidente do Ceará. Relata sua participação na revolução de 1817, em Pernambuco, e sua ação no Parlamento, como um dos representantes do Ceará (1823). Nomeado em 29-8-1831 governador do Ceará. É empossado a 8 de dezembro do mesmo ano. Logo depois há a insurreição de Joaquim Pinto Madeira e do Padre Antônio Manuel de Sousa na comarca do Crato. José Mariano envia contra os insurretos Francisco Xavier Torres, como comandante das tropas legalistas, e pouco depois vai chefiar pessoalmente as operações até a chegada do General Labatut. Transcreve o A. vários ofícios trocados entre o Governador e Xavier Torres e Labatut. Derrotados inteiramente os insurretos, José Mariano empreende o combate contra a moeda falsa de que estava cheio o Ceará e a qual o povo apelidava de xem-xem, pelo pouco ruído que produzia. Relata a seguir a sedição militar de 10-11-1833, chefiada por Torres, que estava descontente por ter sido reintegrado no Comando do seu batalhão em Fortaleza, sedição logo debelada. Em 23-11-1833 José Mariano é substituído pelo novo Governador. Resume o A. seus principais dados biográficos depois de deixar o governo do Ceará.
Presidentes do Ceará. Período regencial, 5o presidente. Tenente-Coronel Ignacio Corrêa de Vasconcellos.
t. XI, 89-104.
Nomeado em 1-8-1833, Vasconcelos tomou possa a 13 de dezembro do mesmo ano. No ofício em que dá conta de sua chegada, relata o estado em que se encontra a Província, ainda perturbada por adeptos de Pinto Madeira. Transcreve o A. a proclamação dirigida pelo Presidente ao foro, e o ofício em que pede sejam nomeados para a província juízes formados. Transcreve também sua correspondência com o Bispo de Olinda sobre o preenchimento de vagas de clérigos em quatro freguesias. Governou até 6-10-1834, quando passou as rédeas da administração ao senador José Martiniano de Alencar.
Presidentes do Ceará. Período regencial, 7o presidente, Senador José Martiniano de Alencar.
t. XII, 34-57 e 89-166.
O A. relata, às pp. 34-57 a participação de Alencar na revolução de 1817 e os suplícios por que passou com seu irmão e mãe, até ser anistiado. Às pp. 89-166 conta sua volta ao Ceará e eleição para representante da Província perante as Cortes portuguesas de 1822, depois sua eleição para a Constituinte Brasileira de 1822 e o papel que aí representou. Depois de dissolvida a Constituinte, Alencar toma parte na Confederação do Equador (1824), no Ceará, e é novamente preso. Transcreve a súplica endereçada por Alencar ao Imperador, em que relata pormenores de sua vida desde 22-11-1823 até 14-11-1824 e onde pede para ter a cidade por menagem, ou que fique preso em um convento, a fim de melhor poder defender-se. Foi recolhido à Fortaleza de Santa Cruz. Submetido a Conselho Militar, é absolvido. É eleito para a legislatura de 1830-1833 e o autor refere suas atividades no Congresso. José Martiniano foi o quarto cearense nomeado presidente do Ceará.
Presidentes do Ceará. Período regencial. 7o presidente, Senador José Martiniano de Alencar. (Continuação).
t. XIII, 47-106.
O A. inicia esta parte de seu estudo, mostrando o estado da província do Ceará quando Alencar é nomeado presidente de lá por Carta Imperial de 23-8-1834. Tomou possa a 6 de outubro do mesmo ano. Sua primeira preocupação foi combater os facínoras que infestavam o Interior e fazer parar a torrente de bárbaros assassinatos que, todos os dias, sucediam na Capital. Relata as providências preliminares para o júri de Joaquim Pinto Madeira e o seu julgamento e execução. Transcreve toda a correspondência oficial trocada a respeito. Alencar exprobra o procedimento do juiz negando a Pinto Madeira o direito da recurso e comunica o fato ao Ministro da Justiça, pedindo-lhe levá-lo ao conhecimento do Imperador. Daí resultou a ordem do Regente no sentido de que fossem apuradas as responsabilidades. Alencar, nesse ofício, diz ser uma verdade que o Interior do nosso Brasil ainda não está bem preparado para as instalações que garantem o nosso Código do Processo Criminal. A execução de Pinto Madeira passou à história como um assassinato jurídico. Cita historiadores que dele acusaram Alencar. Contra essa acusação publica boa e autêntica documentação.
Refere-se depois aos casos do Padre Antônio Manoel de Sousa, chefe proeminente da rebelião, e ao do Tenente-Coronel João André Teixeira Mendes, um dos criminosos mais prepotentes. O A. transcreve muita documentação. Presidentes do Ceará. Período regencial. 7o presidente, senador José Martiniano de Alencar. (Conclusão).
t. XIII, 119-216.
O A. relata, neste trecho do seu estudo, o caso da família os Moirões; célebre por seus crimes, e o julgamento de Alexandre Moirão. Transcreva ampla documentação e diz que este último escreveu sua autobiografia, de importância incontestável para a história do Ceará. O documento foi visto no Maranhão, nas mãos de um seu parente.
Mostra ter Alencar decidido apelar aos religiosos da Capitania para que estes colaborassem na campanha contra o crime.
Refere-se ao Regulamento de 7 de janeiro de 1737, baixado por Alencar, visando facilitar a captura e criminosos de morte. Mostra a impunidade generalizada dos crimes e a fraqueza dos jurados que, quase sem exceção, absolviam os criminosos. Esse Regulamento, que gratificava os agentes de Polícia por cada criminoso morto ou preso ou arma apreendida, provocou, devido a interpretações malévolas grande celeuma na Câmara dos Deputados.
Transcreve a Fala do Presidente da Província (datada de 7 de abril de 1835) ao ser instalada a Assembléia Provincial, em virtude do Ato Adicional. Neste importante documento, Alencar resume o estado da segurança pública, da administração judiciária, das finanças, instrução etc. O A. transcreve também a resposta a esta Fala e o agradecimento do Presidente. Entre as medidas tomadas pela Assembléia, o A. ressalta a criação do Banco Provincial do Ceará, cujos estatutos transcreve. Alencar promoveu ainda a vinda de colonos europeus, o melhoramento da viação da Província, o melhoramento do porto, o melhor abastecimento dágua. Passou a presidência a seu sucessor em 25-11-1837.
Presidentes do Ceará. Período regencial. 8o presidente, Capitão Graduado do Corpo de Engenheiros Manoel Felizardo de Souza e Mello.
t. XIV, 97-113.
Relata o A. o governo de Manoel Felizardo de Sousa e Melo, que tomou possa da presidência em 16 de dezembro de 1837, deixando-a a 15-2-1839. Foi depois presidente do Maranhão e de Alagoas. O A. fornece outros dados biográficos de Sousa e Melo (1805-1866).
Presidentes do Ceará. Período regencial. 9o presidente, Bacharel João Antônio de Miranda.
t. XIV, 259-264.
O A. oferece dados biográficos de João Antônio de Miranda, que governou o Ceará de 15-2-1839 a 3-2-1840. Quanto à sua administração, poucas são as informações prestadas.
Presidentes do Ceará. 10o presidente, Bacharel Francisco de Souza Martins.
t. XV, 5-61.
O A. oferece dados biográficos de Sousa Martins (18051857), que tomou posse da presidência do Ceará em 3-2-1840. Morrendo na Corte o Coronel Costa Barros, senador pelo Ceará, Presidente manda se proceda à eleição para aquela vaga. O A. conta as irregularidades ocorridas durante a mesma e como saiu eleito Miguel Calmon du Pin e Almeida. futuro Marquês de Abrantes. Conta depois a expedição mandada contra os balaios, que se tinham fortificado no lugar denominado Freicheiras. Transcreve o ofício de Souza Martins ao ministro da Justiça dando informações sobre os rebeldes e vários documentos referentes à expedição. Refere alguns dos melhoramentos levados a efeito ou iniciados por Souza Martins, que passou a administração do seu sucessor em 9-9-1840.
Presidentes do Ceará. Segundo reinado. 11o presidente, Senador José Martiniano de Alencar.
t. XVI 5-29.
O A. conta a formação do Clube da Maioridade e as demarches realizadas para a proclamação da Maioridade de D. Pedro II, em que José Martiniano de Alencar teve papel principal. Em lugar de fazer parte do Gabinete da Maioridade, preferiu ser nomeado presidente do Ceará, tomando posse a 20-10-1840. O A. transcreve a descrição publicada no Vinte Três de Julho (n. 1, de 22 de outubro), órgão do Partido Liberal recentecente criado, da chegada e posse do Senador Alencar e a Ode recitada pelo Dr. Frederico Pamplona.
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado. 11o presidente. Senador José Martiniano de Alencar.
t. XIX, 155-218.
Neste trecho de seu excelente trabalho sobre o Senador Alencar, o A. conta o seu segundo período de governo no Ceará, com a subida dos liberais ao poder, em seguida à maioridade de D. Pedro. Transcreve a representação enviada ao Imperador pelos caranguejos (conservadores), datada de 9-9-1840 e a resposta que lhes deu Antônio Carlos Ribeiro de Andrade Machado e Silva. Refere arbitrariedades praticadas dos dois lados e o movimento sedicioso em Sobral, contra Alencar, chefiado pelo Tenente-Coronel Francisco Xavier Torres, e que ele conseguiu vencer. Transcreve vários documentes encontrados nos arraiais insurgentes e os ofícios de Alencar ao Ministro da Justiça, contando o ocorrido. Relata, ainda, com minúcia, as eleições para o preenchimento da vaga de senador pelo Ceará de João Antônio Rodrigues de Carvalho e para deputados gerais, transcrevendo as chapas apresentadas. Refere à queda do Gabinete Antônio Carlos, em 23-3-1841, e sua substituição por outro de tendência conservadora, a volta de Alencar ao Rio e sua morte em 1860. Finalmente, transcreve um editorial publicado nO Comercial, de Fortaleza, de 6-4-1860, sob o título Já não existe o Senador José Martiniano de Alencar, assinado pelo Padre Carlos Augusto Peixoto dAlencar. (pp. 209-218).
Trata-se de trabalho excelente, bem documentado e muito rico para a história política cearense e nacional.
Presidentes do Ceará. Segundo reinado, 12o presidente. General José Joaquim Coelho (Barão da Victoria).
t. XIX, 1 (sic) (223-281.
O A. transcreve, inicialmente, dados biográficos do General Coelho, encontrados no Esboço biográfico que dele fez o Dr. Joaquim dAquino Fonseca (Pernambuco, 1859). Nomeado Presidente do Ceará e Comandante das Armas, tomou posse a 8-5-1841. Transcreve ofícios do Vice-presidente Major João Facundo ao ministro Antônio Carlos sobre as eleições do colégio da Granja e posse da Assembléia provincial, e a resposta deste. Relata as contínuas represálias exercida entre caranguejos (conservadores) e chimangos (liberais). Diz não acreditar na participação do General Coelho no assassinato de Facundo e transcreve o ofício de Coelho ao ministro Araújo Viana, em que relata o ocorrido (datado de 14-12-1841) e a resposta de Manoel Felizardo de Souza e Mello, presidente de Alagoas e expresidente do Ceará, que era interessado pelos caranguejos e tinha prestígio perante o Governo Imperial (datado de 8-1-1842). Transcreve também os três discursos de Martiniano de Alencar, Padre Carlos Augusto Peixoto dAlencar e José Lourenço de Castro e Silva, perante o Imperador, sobre o assassinato do Major João Facundo, e o ofício do General Coelho, refutando as acusações deste, datado de 11-1-1842. Refere duas tentativas de assassinato contra Facundo anteriores à que lhe tirou a vida e transcreve o pedido de pensão de sua mulher ao Imperador, o qual não mereceu acolhida,
Presidente do Ceará, Segundo Reinado, 12o presidente, General José Joaquim Coelho (Barão da Victoria),
t. XX, 148-171.
Depois de contar o desfecho do julgamento do Major Joaquim Ferreira de Souza Jacarandá, mandante do assassinato de Facundo, o A. transcreve a correspondência de Coelho com o governo imperial sobre uma tentativa de morte contra sua pessoa e outra de conspiração contra o governo geral e provincial. O A. nega tivesse realmente havido essa tentativa de morte contra Coelho, mas confirma a sedição de Exu, cujos participantes foram abrangidos na anistia de 1842. Eleito para a Câmara dos Deputados, Coelho passa o governo em 14-3-1843. Dissolvido o Congresso, ainda prestou vários serviços em diferentes províncias, até a sus morte, em 1860.
Presidentes do Ceará, Segundo reinado, 13o presidente, Brigadeiro José Maria da Silva Bitencourt.
t. XXI, 3-11.
Nomeado presidente em 12-1-1842, tomou posse a 2 de abril do mesmo ano. Seus primeiros atos tiveram por fim punir o crime e defender a segurança individual. Descreve o A. os serviços prestados pela administração de Bitencourt, como o de completar o novo edifício da Alfândega e de iniciar a construção do primeiro cemitério do Ceará, Relata as atividades e lutas políticas entre os liberais e os caranguejos ou conservadores, aos quais ele era associado, Exonerado a 23-1-1844, passou a administração a 8 do mesmo mês. Transcreve o ofício de 4 de dezembro dirigido ao Ministro Almeida Torres. Bitencourt faleceu em 1875, tendo sido promovido a marechal-de-exército em 20-2-1865.
Presidentes do Ceará. Segundo reinado, 14o presidente, Coronel graduado Ignacio Corrêa de Vasconcellos.
t. XXI, 337-352.
Nomeado pela segunda vez presidente do Ceará, Vasconcelos tomou posse em 4-12-1844. Conta as dificuldades oriundas da seca de 1845, as várias obras públicas realizadas, especialmente a instalação do primeiro Liceu, dando os nomes dos seus primeiros professores e transcrevendo o termo de instalação. Relata acidentes havidos durante sua administração, como o roubo da Alfândega, e a formação da Sociedade dos Penitentes, no Crato, cujos membros se flagelavam para expungir seus pecados e chamavam os governantes de judeus e republicanos. Transcreve o ofício do Presidente ao Ministro José Carlos P. de Almeida Torres (Visconde de Macaé), datado de 3-6-1845, sobre essa sociedade. Passou o governo em 3-81847 e faleceu em 1859.
Presidentes do Ceará. Segundo reinado, 15o presidente, Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento.
t. XXII, 155-163.
Dados biográficos de Sarmento. Louva sua administração no Rio Grande do Norte e transcreve a mensagem da Assembléia provincial ao Imperador, de que resultou a transferência de Casimiro para a presidência do Ceará, província de categoria mais elevada. Governou o Ceará de 14-10-1847 a 14-4-1848. Foi quem fez construir o primeiro cemitério de Fortaleza, onde os enterramentos eram até então feitos nas igrejas. Narra as eleições realizadas sob seu governo para deputados gerais.
A Relação da Fortaleza.
t. XIV, 114-127.
O A. dá o decreto legislativo (n. 2342, de 6-8-1873) de criação da Relação de Fortaleza. Dá o nome do pessoal que o compõe e conta a instalação da mesma, Transcreve o discurso do Presidente Conselheiro, Bernardo Machado da Costa Dória e o discurso do Senador Dr. Tomás Pompeu de Souza Brasil, orador da comissão nomeada para promover a solenidade.
Relação dos cearenses titulares e condecorados.
t. XV, 121-136.
Os nomes são registados na ordem alfabética e vão até R. Trata-se de lista útil e valiosa.
Relação dos cearenses titulares e condecorados. (Continuação).
t. XVI, 101-103.
Aditamento às duas listas já publicadas.
Vida de Antônio Rodrigues Ferreira.
t. 1, 13-51.
O A. inicia esta biografia de Antônio Rodrigues Ferreira, dizendo que ele foi o político que mais legítima, benéfica e exemplar influência exerceu na política conservadora do Ceará. Ao lado dos dados biográficos relata episódios curiosos sobre eleições naquela província e entra em detalhes quanto às lutas locais entre os chamados caranguejos, saquarema, ou conservadores e chimangos ou liberais.
Nasceu Rodrigues Ferreira em Niterói, em 1801, e faleceu em 1859. O autor contesta que chimango signifique uma espécie de rato, como escreveu Sílvio Romero. É ave onívora, espécie de caracará. Descreve os vários serviços prestados por Rodrigues Ferreira durante os 18 anos em que foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza.
A seguir, pp. 53-55, o A. transcreve o testamento de Rodrigues Ferreira, o qual é datado de Fortaleza, 27 de abril de 1859.
Vocabulário indígena em uso na Província do Ceará, com explicações etimológicas, orthographicas, topographicas, historicas, therapeutica etc.
t. 1, 209-434.
O A. coligiu e explicou alguns nomes indígenas em uso no Ceará, assim cono definiu a etimologia dos nomes de cidades, vilas e povoados cearenses. Memória sobre a Capitania do Ceará, escrita de ordem superior pelo Sargento-mor João da Silva Feijó, naturalista encarregado por S.A.R. das investigações philosophicas da mesma.
t. III, 3-27.
Descrição geral da capitania do Ceará, dividida em 3 partes: corográfica, física e política. Fala na localização de várias minas, da composição da população, sua distribuição, costumes e trabalhos de aproveitamento das salinas. Sugere medidas de reflorestamento e proteção à agricultura, assim como a introdução de espécies novas. A memória é anotada por Paulino Nogueira Borges da Fonseca, que providenciou sobre a sua publicação na Revista.
MELLO, Francisco Ignacio Homem de, barão (1837-1918).
Relação dos presidentes e vice-presidentes que têm administrado a Província do Ceará, desde 1824 até 1866.
t. IX, 55-59.
A Relação é publicada por Paulino Nogueira Borges da Fonseca, que em notas regista os títulos com que alguns dos ad ministradores foram agraciados mais tarde pelo governo Imperial. Publica também uma carta do Barão que lhe foi dirigida. oferecendo o trabalho.
Província dos Cariris Novos. Representação da Assembléia Legislativa Provincial do Ceará ao Senado e Câmara dos Deputados.
t. VI, 222-226.
Documento oferecido e anotado por Paulino Nogueira Borges da Fonseca, no qual se chama atenção para a conveniência e pública utilidade da criação da província dos Cariris Novos. A povoação fora elevada a vila em 1764, com a denominação de Crato. ABREU, Cruz
Paulino Nogueira.
t. XLVI, 45-49.
Pequena biografia de Paulino Nogueira, acompanhada de uma notícia bibliográfica extraída do Dicionário Biobibliográfico Cearense do Barão de Studart.
Os mortos do Instituto em 1908. Pelo Barão de Studart.
t. XXII, 394-416.
Dados biobibliográficos de Paulino Nogueira Borges às p. 394-402.
OLIVEIRA. João Baptista Perdigão de (1854-1929).
Palavras pronunciadas na sessão extraordinária solene a 15 de agosto de 1908, etc. (Necrológio).
t. XXII, 207-235.
SANTOS, Benedicto.
A pena de morte em Aracaty.
t. XXIV, 62-78.
VASCONCELLOS, Abner Carneiro Leão de (1884).
Paulino Nogueira.
t. XVI, 194-199.

 

FONTENELLE, José Freire Bizerril
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938). Geographia do Ceará.
t. XXXVII, 160-354.
Dados biográficos do Tenente-Coronel José Freire Bizerril Fontenele, que governou o Ceará de 1892 a 1896, pp. 229-230.

 

Fontes de receita das Câmaras da Capitania
PEIXOTO, Eduardo Marques
A Câmara da Villa de N. S. dAssumpção do Ceará Grande, o seu edifício etc.
t. XX, 3-36.

 

Fontes termais
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Descripção do Município de Barbalha.
t. II, 9-13.

 

Foral de direitos e mercês mandado passar em favor de João de Barros. Dito em favor de Ayres da Cunha. (Documento da Coleção Studart).
t. XXIII, 3-9.
Coube a João de Barros (1496-1570), grande históriador, não só a extensão do litoral da baía de Traição até o Rio Grande do Norte, dada em parceria com Aires da Cunha, como 50 léguas mais da costa do Maranhão ao Piauí. Este Foral é datado de 11-31530 e nele se confirmam as doações e privilégios concedidos e se fixam os deveres do donatário para com a Coroa, e para com os colonos. Regista-se a carta de foral de Aires da Cunha, igual à de João de Barros. O documento foi extraído da Chancelaria de D. João III, livro 1o, fls. 85, e oferecido pelo Barão de Studart.

 

Foral de doação e mercês mandado passar em favor de Antônio Cardoso de Barros. (Documento da Coleção Studart).
t. XXIII, 10-16.
Foral datado de 20-11-1530 confirmando a doação de 40 léguas de terra no Ceará e privilégios ao senhor da terra, e no qual se fixam os seus deveres para com a Coroa e os colonos. O documento foi extraído da Chancelaria de D. João II, livro 22, fls. 108v. e oferecido pelo Barão de Studart.
No t. XXXIII, pp. 294-299, há um estudo do Barão de Studart sobre Antônio Cardoso de Barros.

 

Força pública 1848-1850
ABREU, Cruz
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado. 16o presidente, Fausto Augusto de Aguiar.
t. XXXIII, 110-197.

 

Ford, Isaac N.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia de Isaac N. Ford, p. 355.

 

Fortaleza
Documentos. O Campo dAmelia, hoje Praça Castro Carreiro. Uma festa em 1830 na Fortaleza.
t. XLVII, 201-203.
Documentos sobre a Fortaleza da capitania do Ceará Grande.
t. XV, 236-242.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da
Fortaleza do Ceará. (Fortificação).
t. II, 121-135.
GIRÃO, Raimundo
Plano de urbanização de Fortaleza. (Subsídio para a sua história).
t. LVII, 205-222.
NOGUEIRA, João
Iluminação de Fortaleza.
t. LIII, 141-146.
MENEZES, Antônio Bezerra de
Descripção da cidade de Fortaleza.
t. IX, 147-290.
NOGUEIRA, João
A inscrição do Santo Cruzeiro. t. LVII, 282-284.
SANTOS, João Brígido dos
A Fortaleza em 1810.
t. XXVI, 83-131.

 


Fortaleza (A) de N. S. dAssumpção. Por Eduardo Marques Peixoto.
t. XIX, 297-302.

 

Forte Schoonenborch
BECK, Mathias
Diário da Expedição de Mathias Beck no Ceará, em 1649. Trad. de Alfredo de Carvalho.
t. XVII, 325-405.

 

Fortificações
Documentos para a história do Brasil e especialmente do Ceará.t. XXXVI, 97-230.
Os documentos ns. 361, 368, 382, 388 dizem respeito às fortificações do Ceará para só títulos, vide a entrada principal.
Documentos para a história do Brasil e especialmente a do Ceará. Coleção Studart.
t. XXXVII, 20-145.
Os documentos 418, 440 e 459 tratam de fortificações no Maranhão e Ceará. Vide comentário na entrada principal.
STUDART, Carlos, filho
As fortificações do Ceará.
t. XLIII-XLIV, 119-121.

 

Fortim
t. XXIV, 168-171.
Transcrição dO Aracati, ns. de 21 e 27-8-1909. Notícia sobre o Fortim que fica a algumas milhas barra adentro do rio Jaguaribe.

 

Foster, John James
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia de John James Foster, p. 354.

 

Frades Capuchinhos no Ceará.
Para a história dos Frades Capuchinhos no Ceará. (Off. pelo Rvd. Mansueto de Peveransa).
t. XX, 146-147.
Texto latino.

 

FRANCA, José Vicente
Para a história de Sobral. Sedição ou rebelião em Sobral em 1840.
t. XX, 290-306.
Relata os sucessos da rebelião que surgiu em 1840 na cidade de Sobral, quando era presidente da Província o Padre José Martiniano de Alencar. Transcreve o plano de rebelião traçado por Joaquim Ferreira de Sousa Jacarandá e escrito a 4 de dezembro de 1840. Desejavam depor o presidente e formar novas autoridades. Conta o processo de julgamento dos promotores, transcreve autos, pública-formas, interrogatórios, sentença de pronúncia etc.

 

Franceses no Maranhão
SILVEIRA, Simão Estacio da
Relação summaria das cousas do Maranhão. Escripta pelo Capitão Simão Estacio da Silveira, dirigida aos pobres deste Reino de Portugal.
t. XIX, 124-154.

 

Franceses no Maranhão, Expulsão dos
MORENO, Diogo de Campos
Jornada do Maranhão por Diogo de Campos Moreno, sargento-mor do Estado do Brazil.
t. XXI, 209-330.

 

Francez, Manoel
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Inéditos relativos ao levante ocorrido na ribeira do Jaguaribe no tempo de Manoel Francez e do Ouvidor Mendes Machado, que fazem parte da Colleção Studart. t. X, 142-208. Documentos, pp. 157-208.
Três documentos do tempo de Manoel Francez.
t. XII, 270-272.

 

FRANCO, Afonso Arinos de Mello
Discurso mandado transcrever no Diário Official a requerimento feito na Câmara dos Deputados Federais pelo Dr. Justiniano de Serpa, cearense, representante do Estado do Pará.
t. XXX, 311-325.
Conferência feita no festival realizado em Belo Horizonte em benefício dos flagelados. Disserta sobre a unidade da Pátria e o dever das classes ricas no auxílio dos sitiantes.

 

FRANCO, Manoel José de Araujo
MUNIZ, Palma
Ouvidor Araujo Franco.
t. XXXVIII, 361-362.

 

FRANCO, Pedro da Rocha
HENRIQUE, J.
O Capitão-mor Pedro da Rocha Franco e sua prole.
t. XXXVI, 392-395.

 

FRANKLIN, Tristão
Curso das ravinas do Ceará.
t. III, 54-56.
O autor aceita a substituição da palavra rios pela palavra ravinas, no que respeita à hidrografia do Ceará, proposta por Beaurepaire Rohan uma vez que as maiores correntes só existem durante o inverno. Divide-as em três grupos principais e três grupos menores.

 

Freguesias do Ceará.
Documentos.
t. LIV, 90-98.
Transcrevem-se, aqui, dois documentos. O primeiro é sobre a Freguesia do Pereiro, extraído do livro orginal existente na Matriz do Pereiro, sob a rubrica Limites da Freguesia, ano de 1883.
Estatutos da freguesia de N. S. do Rosário das Russas concordados em 29 de setembro de 1761.
t. XV, 88-92.
Da Coleção Studart
MORAES, Francisco Carlos de, padre
Apontamentos sobre as Freguezias de Arneiroz e de Saboeiro.
t. XVI, 72-82.
Notícia das Freguezias do Ceará visitadas pelo Pe. José de Almeida Machado nos annos de 1805 e 1806, extrahida dum livro de Devassas que serviu na Visita.
t. XVI, 191-205.
Serviu de secretário da visita o presbítero secular Manoel Antônio de Pinho. Registra-se a visita e dá-se pequena notícia das freguesias.
OLIVEIRA, João Baptista Perdigão de
A primeira freguezia da Província.
t. II, 223-236.
Uma data de sesmaria.
t. VIII, 100-102.
Dá a primeira freguesia do Ceará.
PEIXOTO, Eduardo Marques
Apontamentos sobre a freguezia de S. Quitéria.
t. XX, 69-93.
PESSOA, João Ribeiro, padre.
Notícia da Freguezia de N. S. da Conceição da Caissara… Ano de 1767.
t. II, 136-143 e 147-150.

 

FREIRE, Adelino Antônio de Luna
Revolução de 1824. (Parte relativa ao Ceará).
t. XVI, 223-232.
Artigo reproduzido da Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, n. 47. Historia os sucessos da Confederação do Equador no Ceará. Apóia-se na ata escrita por ocasião da proclamação da República, na qual se compreendem as queixas levantadas contra o Imperador e que deram motivo à revolução.
Descreve os auxílios enviados pelo Ceará a Pernambuco e os sucessos da luta no Ceará, derrota e prisão dos revolucionários e nomeia os membros da Comissão Militar. As notas que acompanham o texto são informativas.

 

FREIRE, Brito
Notícia da capitania do Seará. Os indios offerecem aos côtrarias entregar-lhes o reducto que nella temo o qual ganhão sem resistencia. Anno 1637.
t. XX, 229-230.
Extraída da Nova Lusitânia, História da Guerra Brasílica, de Brito Fretes. Livro X, pp. 422 e 423, ed. de Lisboa, 1675.

 

FREIRE, Felisbello Firmo de Oliveira (1858-1916).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXXIII, 345-351.
Dados biográficos do Dr. Felisbelo Firmo de Oliveira Freire, p. 345.

 

FREITAS, José Joaquim de Senna (1840).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia do missionário José Joaquim de Sena Freitas, pp. 216-217.
SOUSA, Eusebio Neri Alves de (1863).
Pela história do Ceará.
t. XLVIII, 115-133.

 

FROTA, João Augusto da, padre (1849-1942).
Os mortos do Instituto em 1942.
t. LVI, 235-239.
Registra-se a morte do Padre João Augusto da Frota.

 

FURTADO, Manoel Antonio de Andrade (1890)
A Catedral.
t. LVI, 5-12.
Palestra ligeira lida no auditório do Colégio da Imaculada, no dia 25-4-1942.
Cearense-Padrão.
t. LV, 180-188.
Discurso pronunciado na sessão solene do Instituto do Ceará em 31-2-1941, centenário do nascimento do escritor Antônio Bezerra de Menezes. Contém alguns dados sobre Bezerra e sua obra. O caráter retórico prejudica a crítica.
O centenário da Princesa Isabel.
t. LX, 185-187.
Discurso.
O centenário de Carlos de Laet. Discurso.
t. LXI, 1947, 45-57,
O centenário de Joaquim Nabuco.
t. LXIII, 98-104.
Discurso.
O centenário de Justiniano de Serpa.
t. LXVI, 307-312.
O culto da tradição.
t. LI, 390-397
Discurso pronunciado na sessão de 28 de fevereiro do Congresso Regional de História e Geografia, promovido pelo Instituto do Ceará.
O culto do Santíssimo Sacramento na vida colonial da Terra de Santa Cruz.
t. XLVIII, 149-157.
Discurso proferido no 1o Congresso Eucarístico Nacional, realizado na cidade do Salvador em 5-9-1933.
Discurso.
t. LII, 150-156.
Pronunciado ao ser recebido como Sócio do Instituto do Ceará o Padre Misael Gomes.
Discurso.
Recepção do novo sócio Dom Antônio de Almeida Lustosa.
t. LVIII, 207-217.
Discurso.
t. XLVII, 205-210.
Proferido na Sessão de recepção ao sócio Djacir Menezes, eleito na vaga de José de Carvalho.
Dos nossos o maior. (Discurso).
t. esp. 1938, 13-20.
Discurso proferido na sessão fúnebre realizada no 30o dia do falecimento do Barão de Studart, na Escola Nornal Justiniano de Serpa e promovida pelo Instituto do Ceará, Academia Cearense de Letras e Centro Médico Cearense.
Figura de apóstolo.
t. LXV, 268-275.
Discurso feito nas comemorações das bodas de prata de dom Antônio de Almeida Lustosa, Arcebispo de Fortaleza, a 20 de abril de 1950.
Liberdade de cathedra.
t. V, 101-106.
Comentando um projeto do senador Waldemar Falcão sobre a regulamentação da liberdade de cátedra, o A. ataca a Rússia e a organização soviética.
Legenda de Glória.
t. LVII, 44-51.
Artigo de caráter discursivo, e sem contribuição histórica.
O Papa Defensor do Direito Internacional.
t. LIX, 206-216.
Crônica em tom discursivo.
Para que o mundo pense…
t. LXIV, pp. 168-177.
Dissertação literária
Pior que a imoralidade.
t. LIII, 57-51.
Crônica louvando declarações de Oliveira Salazar.
O IV Centenário da Companhia de Jesus.
Discurso.
t. LIV, 142-152.
Dissertação sobre a formação da Companhia de Jesus e sobre sua ação no Brasil.
O IV centenário de Anchieta.
t. XLIX, 71-83.
Discurso pronunciado na sessão solene promovida pelo Instituto do Ceará para comemorar o quarto centenário de Anchieta.
O tricentenário de Nassau.
t. L, 7-11.
Repele a idéia de se comemorar o tricentenário da chegada de Nassau a Pernambuco e diz que, debatido o assunto em sessão plena do Instituto, todos foram unânimes em não aprovar essa comemoração.
Recepção ao Dr. Andrade Furtado. Sessão de 5 de setembro de 1932.
t. XLVI, 309-318.
Transcrevem-se os discursos do Dr. José Lino da Justa (309312) e o do Dr. Andrade Furtado.