M

MACEDO, Marcos Antonio de
Descripção dos terrenos carboníferos da Comarca do Crato.t. XIII, 107-113.
Artigo assinado na cidade do Crato, em 8 de janeiro de 1855. Foi publicado no Diário de Pernambuco e aqui republicado.

 

MACHADO, Domingos
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-299.
Documento n. 65: 3 de outubro de 1648. Domingos Machado pede o cargo de Sargento-mor do Estado do Maranhão em lugar de outras mercês que lhe estão feitas.

 

MACHADO, José Antonio (1782-1868)
Biographias. Dr. Casemiro de Moraes Sarmento. Coronel José Antônio Machado.
t. XX, 345-354.
Dados biográficos do Cel. Machado, pp. 349-354.
BRASIL, Thomaz Pompeu de Sousa (1852-1929).
Juízo historico do Senador Pompeu sobre os factos do Ceará.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
O Coronel José Antônio Machado injustamente accusado pelo Presidente Coronel Antônio de Sales Nunes Berford. (Secca de 1825 a 1827). t. IX, 291-329.
GIRÃO, Raimundo.
O comendador José Antônio Machado e sua descendência.
t. LVI, 13-32.

 

MACHADO, José de Almeida, padre
PEQUENO, Affonso, monsenhor.
Noticia das Freguezias do Ceará pelo Pe. José de Almeida Machado nos annos de 1805 a 1806, extrahida dum livro de Devassas que serviu na Visita.
t. XVI, 191-205, 1902.

 

MACHADO, José Mendes
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Ineditos relativos ao levante occorrido na ribeira do Jaguaribe no tempo de Manoel Francez e do ouvidor Mendes Machado, que fazem parte da Collecção Martins, secretario da Sociedade Perseverança e Porvir.
t. XI, 105-112.
Publicado no Libertador, órgão da Sociedade Cearense Libertadora, ns. 1 e 2, 1o ano (1881). Em 8-12-1880, fora fundada sob os auspícios da sociedade Perseverança e Porvir a Sociedade Abolicionista Cearense Libertadora. Conta minuciosamente os fatos da inauguração da Sociedade, os discursos, ofertas de dinheiro e a eleição da diretoria.

 

MARTINS, Antônio, filho
Filgueiras e o Exército Libertador.
t. LIX, 234-239.
O autor trata da participação dos cearenses nas lutas pela proclamação da independência do Piauí, destacando o papel do capitão-mor José Pereira Filgueiras, depois presidente da junta do Governo do Ceará e Governador das Armas, e Tristão Gonçalves Pereira de Alencar.
O históriador do Cariri.
t. LXVIII, 244-251.
Discurso sobre a vida e a obra de Irineu Nogueira Pinheiro (1881-1954), médico, jornalista e estudioso da história cearense. Publicou O Joazeiro do Padre Cícero e a Revolução de 1914 (Rio de Janeiro, 1938) e outros estudos, como Joaquim Pinto Madeira (1946) e José Pereira Filgueiras (1952). Deixou inédita as Efemérides do Cariri.
Ligeiras notas sobre João da Costa Alecrim.
t. LVIII, 191-194.
Afirma que o Ten.-Cel. João da Costa Alecrim, que teve destacada atuação no Ceará, entre 1821 e 1830, tomando parte na luta pela Independência e no movimento de 1824, foi pernambucano.
A operosidade excepcional de Eusébio de Souza. (Necrológio)
t. LXI, 197-209.
Uma universidade para o Ceará.
t. LXIII, 5-19.
Depois de breves considerações sobre as origens da universidade, o autor defende a idéia e a oportunidade da fundação de uma Universidade no Ceará.

 

MARTINS, Fran
Discurso ao ser recebido como sócio.
t. LXII, 399-418.
Faz o elogio de Leonardo Mota e estuda as origens e desenvolvimento do folclore e o folclore no Brasil.

 

MARTINS, Francisco de Sousa (1805-1857).
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Período regencial. 10o presidente, Bacharel Francisco de Souza Martins.
t. XV, 5-61.
O A. oferece dados biográficos de Sousa Martins, que governou o Ceará de 3-2-1840 a 9 de setembro do mesmo ano. Para um comentário completo.
Studart.
t. X, 142-208. Documentos, pp. 157-208.

 

 

MADEIRA, Joaquim Pinto
Uma defesa de José Clemente Pereira.
t. XXVII, 271-306.
Extractos dos assentos do antigo senado do Icó, desde 1738 até 1835 etc. Colligidos nos archivos do Icó, Aracaty, Fortaleza, etc., pelo Dr. Theberge.
t. XXV, 222-285.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
t. VIII, 3-99 e 157-332.
Presidentes do Ceará. Período regencial. 50 presidente, Tenente José Mariano de Albuquerque Cavalcanti.
t. X, 221-285.
Presidentes do Ceará. Período regencial. 7o presidente, Senador José Martiniano de Alencar.
t. XIII, 47-106.
Presidentes do Ceará. Primeiro reinado, 4o presidente, Marechal Manoel Joaquim Pereira da Silva.
t. X, 5-45.
Partes officiaes sobre o combate do Icó a 4 de abril de 1832.
t. XVI, 273-279.
PINHEIRO, Irineu.
Joaquim Pinto Madeira e a Revolução de 1832.
t. LVII, 20-34.
4 de abril de 1832. Como se escrevia no Ceará ha 83 annos.
t. XXXII, 169-177.
SOUSA, Eusebio Neri Alves de (1883-1947).
Não tem appêllo nem aggravo…
t. XLIII-XLIV, 313-317.

 

MAGALHÃES, Basílio de
Três obras de história.
Vol. 63,1949. pp. 279-282.
Resenha crítica sobre a Protohistória cearense. (1946) de Tomaz Pompeu Sobrinho.

 

MAGALHÃES, Jósa
Discurso ao ser recebido como sócio.
t. LXII, 369-377.
Trata de seu predecessor Eusébio de Sousa.
Previsões folclóricas das secas e dos invernos no Nordeste Brasileiro.
t. LXVI, 253-268.
Interessante e valioso artigo de grande significação para os estudos de folclore e história social.

 

Maioridade de D. Pedro II
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado. 10o presidente, Senador José Martiniano de Alencar. (Cont.).
t. XVI, 5-29.
O A. conta a formação do Clube da Maioridade e as demarches realizadas para a proclamação da maioridade de D. Pedro II, em que José Martiniano de Alencar teve papel principal. Descreve a chegada e posse de Alencar no governo do Ceará.

 

MALLET, Dr.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Ligeira notícia sobre o Dr. Mallet. pp. 205-207.

 

MAMEDE, Antônio Paes da Cunha
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará. (Continuação).
t. XXXVI, 381-389.
Pequena notícia sobre o farmacêutico A. P. da Cunha Mamede, pp. 381-382.

 

MANSFIELD, Charle Blackford
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia de C. B. Mansfield, p. 351. O mapa de Pero Coelho. Considerações gerais, autoria, data, toponímia, (por) Thomaz Pompeu Sobrinho.
t. LXII, 139-165.

 

MARANHÃO, Jerônimo de Albuquerque (1548-1618).
VARNHAGEN, Francisco Adolpho de, visconde de Porto Seguro.
Jorge de Albuquerque Maranhão.
t. XXIX, 80-89.
Por erro de impressão saiu Jorge em lugar de Jerônimo.

 

Maranhão
DERBY, Orville (1851-1915).
O nome Maranhão.
t. XXXII, 129-136.
Documentos para a história de Martim Soares Moreno, colligidos e publicados pelo Barão de Studart.
t. XIX, 1-116.
Memorias para conservar y augmentar la conquista y tierras del Maranon y los indios que en ellas conquistó el capitan maior Bento Maciel Parente, son necessarias y convenientes las cosas siguintes:
t. XXI, 182-188.

 

MORENO, Diogo de Campos.
Jornada do Maranhão, por Diogo de Campos Moreno, sargento-mor do Estado do Brazil.
t. XXI, 209-330.
NORONHA, Jacome Raymondo de
Relação de Jacome Raymondo de Noronha, sobre as cousas pertencentes à conservação e augm. do Estado do Maranhão.
t. XXVI, 38-44.
PARENTE, Bento Maciel.
Relação do Estado do Maranhão feita por Bento Maciel Parente.
t. XXVI, 33-37.
SERAINE. Florival.
Fundamentos geográficos e históricos do Estado do Maranhão.
t. LXIV, 17-60.
SILVEIRA, Simão Estacio da
Relação summaria das cousas do Maranhão. Escripta pelo Capitão Simão Estacio da Silveira, dirigida aos pobres deste Reino de Portugal.
t. XIX, 124-154.
SIQUEIRA, Diogo de Menezes e
Carta de Dom Diogo de Menezes a El-Rei sobre a conquista do Maranhão.
t. XXIII, 66-69.
STUDART, Carlos, filho.
Fundamentos geográficos e históricos do Estado do Maranhão…
t. LXIII, 176-219 t. LXIV, 17-60; t. LXV, 146-171; t. LXVI, 182-219; t. LXVIII, 84-122.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
O centenário da independência maranhense. 1823-28 de julho 1923.
t. XXXVI, 203-207.
Trechos do Papel Político sobre o Estado do Maranhão apresentado em nome da Câmara ao Senhor Rei Dom Pedro Segundo por seu procurador Manoel Guedes Aranha. Anno de 1665.

 

MARANHÃO, Leite
Contribuição ao estudo genealógico das principais famílias de Milagres. Família do Coité.
t. LXIV, 252-283.

 

MARC, Alfred
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia de Alfred Marc, autor de Le Bresil, 2 vols., Paris, 1889, (p. 226): O Ceará ocupa as pp. 185-188 do 1o volume.

 


Maria Pereira, Termo de
BENEVIDES, Augusto Tavares de Sá e
Apontamentos para a história do termo de Maria-Pereira.
t. LVI, 83-90.
Traça a história do termo de Maria Pereira desde que era Julgado em 1835. Dá a lei de criação do Município e os nomes dos juízes municipais, de direito e promotores que ali têm servido. Transcreve algumas notas curiosas tiradas de inventários antigos.

 

MARQUES, Xavier
As relíquias do Padre Anchieta. Communicação apresentada ao Instituto Historico da Bahia.
t. XXVIII, 108-116.
Incumbido pelo jornalista Lindolfo Azevedo de depositar uma coroa no túmulo de Anchieta, o A. estuda o local onde deviam ser encontrados seus restos mortais. Ao cabo de várias diligências, chegou às seguintes conclusões: 1) a sepultura de Anchieta primitivamente na vila de Vitória. capitania do Espírito Santo, não ficara sendo o jazigo perpétuo de seus despojos; 2) destes despojos só uma pequena parte permaneceu na capela de São Tiago daquela vila; 3) a igreja do Colégio da Bahia, catedral desde 1765, tornou-se, a partir do 34o ano do falecimento de Anchieta, o depósito de suas relíquias; 4) transportadas para Roma algumas destas, continuou o Colégio da Bahia a guardar as demais, mudando-as apenas de um para outro lugar. Na impossibilidade de saber qual o lugar exato no Colégio da Bahia decidiu, de acordo com a sugestão do próprio ofertante da coroa, entregála ao Instituto Histórico da Bahia.
As relíquias do Padre Anchieta. Nova communicação do Instituto Historico da Bahia.
t. XXVIII, 303-308.
Baseado nos documentos publicados no v. XXXI dos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, de 1909, o A. acrescenta mais algumas informações sobre o destino dos despojos do Pe. José de Anchieta, os quais seguiram para Lisboa em 1760, quando se procedia ao seqüestro dos bens dos Jesuítas, expulsos do Brasil por decreto de 1759. A primeira comunicação do A. foi publicada neste tomo, pp. 108-116.

 

MARTINS, Abilio
Versos alegres (publicação póstuma).
t. LXIII, 1940, pp. 220-260.
Procedida de valiosa nota de Antonio Sales sobre o poeta, que foi chefe de Polícia na administração de Justiniano de Serpa.

 

MARTINS, Antonio
Para a história da libertação dos escravos no Ceará. Relatorio ou synopse historica da inauguração da sociedade Cearense Libertadora por Antonio.

 

MARTINS, Vicente, padre
Don José Tupynambá, 1o bispo de Sobral. (Biographia).
t. XL, 95-132.
O A. mostra a necessidade da criação de dois bispados no Ceará, um no sul, em Crato, e outro no norte, em Sobral. Criado o primeiro, relembra os trabalhos para a criação do segundo, o que só foi feito em 1915. Traça então a biografia do primeiro bispo de Sobral, Pe. Dr. José Tupinambá da Frota (1882) e fala dos seus vários serviços e zelo apostólico. Essa notícia foi primeiramente publicada no quinzenário A Crença, n. 61, de 14-5-1916. Seguem-se várias notícias sobre a sagração, o desembarque no Camocim, a passagem em Granja, recepção em Sobral, banquete e posse (22-7-1916). Mostra os trabalhos do novo Bispo e transcreve o discurso que pronunciou no banquete que lhe foi oferecido em 1924 por motivo de sua permanência definitiva em Sobral, reconsiderando a Santa Sé anterior ato de transferência do Bispo para Uberaba.
O Hospício dos Jesuítas de Ibiapaba.
t. XIII, 143-168.
Fala dos jesuítas Francisco Pinto e Luís Figueira, os primeiros missionários do Ceará, e das missões dirigidas pelo Pe. Antô
367 nio Vieira, na Serra da Ibiapaba, iniciadas em 1660, e transcreve uma carta do Pe. Vieira sobre essa missão, datada de 10-9-1658.
A seguir, trata da catequese do Pe. Ascenso Gago, que representou perante a Corte de Lisboa a necessidade da cristão de um hospício.
O Hospício dos Jesuítas de Ibiapaba. (Continuação).
t. XLIII-XLIV, 95-144.
Continuando seu estudo sobre as missões de Ibiapaba, o A. fala da catequese do Pe. João Guedes, da do Pe. José da Rocha e das dos Padres Manoel Batista e Francisco Lira, e a do Pe. Rogério Corsino. A seguir, trata dos chefes tabajaras que auxiliaram e se distinguiram na obra de catequese dos silvícolas. Trata ainda da expulsão dos Jesuítas e da criação da vila e vigararia dos índios e do patrimônio de N. S. e bens da missão. Dá também uma lista dos visitadores diocesanos.
Notas biographicas do clero sobralense.
t. XXXIV, 146-198.
Boa nota bibliográfica para a história da Igreja no Ceará e no Brasil. Regista os seguintes nomes: Agesilau de Aguiar, Antônio Cândido de Melo, Antônio Carneiro da Cunha Araújo, Antônio de Castro e Silva, Antônio Lopes de Araújo, Antônio de Lira Pessoa, Antônio Manoel Diniz Pereira; Antônio Tomás, Bráulio Figueira de Vasconcelos, Custódio Almeida de Sampaio, David Machado Portela, Diogo José de Sousa, Domingos Inácio de Carvalho, Eurico de Melo Magalhães, Fortunato Alves Linhares, Francisco de Assis Memória, Francisco Borges de Pinho, Francisco Cândido de Vasconcelos, Francisco Cavalcanti de Albuquerque, Francisco de Holanda Cavalcanti, Francisco Leopoldo Fernandes Pinheiro, Francisco Rosa, Francisco Ildebrando Gomes Angelim, Gonçalo de Oliveira Lima, Herculano Bernardino Ferreira Gomes, João Alfredo Furtado, João Augusto da Frota, João Evangelista Alves, João Evangelista de Carvalho, João Gualberto Ribeiro Pessoa, João Machado Rios, João Scagliero Augusto Maravalho, João de Lira, Joaquim Rosa, Joaquim Severiano de Vasconcelos, José Antônio Pereira Ibiapina, José Arteiro Soares, José Augusto da Silva, José Beviláqua, José Carneiro da Cunha, José Joaquim da Frota, José Juvêncio de Andrade, José Leorne Menescal, José de Lima Ferreira, José Sancho Lelou, José de São Lourenço, José Silvino de Maria e Vasconcelos, José Tupinambá da Frota, Justino Domingues da Silva, Justino Furtado de Mendonça, Leandro Menescal Marques de Sousa, Luís Pereira Viana, Luís de Carvalho Rocha, Macário Bezerra de Arruda, Manoel de Franca, Manoel Francisco da Frota, Manoel Porto Lopes da Paz, Manoel Vitorino de Oliveira, Manoel Soares, Miguel Francisco da Frota, Miguel Francisco Mendes de Vasconcelos, Miguel Lopes Freire, Miguel Lopes Madeira Uchoa, Miguel Mendes, Nelson Terreiro, Olegário Ribeiro de Oliveira Memória, Pedro Cavalcante Rocha Pinto de Magalhães, Plácido Alves de Oliveira, Raimundo Teles de Sousa, Salviano Pinto Brandão, Sebastião Ribeiro Lima.
Notas biográficas do clero sobralense.
t. LIV, 196-232.
Continuando o trabalho que publicara no t. XXXIV, 1920, o A. dá agora todos os nomes dos sacerdotes ordenados depois da criação da diocese de Sobral, isto é, desde 1915 e aqueles já ordenados que continuaram residindo no bispado, assim como os dos sacerdotes que transferiram sua residência para outra diocese ou morreram.
Notas biográficas do clero sobralense.
t. LV, 141-158.
Notas biográficas dos seguintes padres: José Gerardo Ferreira Gomes (1899), pp. 141-146; José Juvêncio de Andrade (1866), p. 146; José de Lima Ferreira (1886), p. 147; José Maria Moreira do Bonfim (1911), p. 147; José Osmar Carneiro (1912), pp. 147148: José Tupinambá da Frota (1882), pp. 148-150; Luís Firmino Nogueira, p. 150; Luís Franzoni (1883), pp. 150-151; Manuel Henrique, p. 151; Manoel Vitorino de Oliveira (1893), pp. 151152; Nelson Nogueira (sic) Mota (1899), p. 152; Olavo Passos
369 (1898), p. 152. Transcreve o panegírico por ele pronunciado na primeira missa do Pe. José Maria Bonfim, em Crateús, a 28-111939 (pp. 152-155); Filomeno do Monte Coelho (1854-1939), p. 155; Plácido Alves de Oliveira ( -1926), pp. 155-156; Sabino Guimarães Loiola (1909), p. 156; Sabino de Lima (1906), pp. 156157; Salviano Pinto Brandão (1840-1915). Transcreve, a seguir, no diário católico O Nordeste, de 9-2-1940 o noticiário sobre a comemoração do primeiro centenário natalício de Salvador Pinto Brandão, realizado em Quixeramobim aos 9-2-1940.
Noticia historico-chorographica da Comarca de Granja.
t. XXV, 171-200.
Noticia desde o aspecto geral, clima, origem do território e primeiros colonizadores, limites, até a população em 1891, obras públicas, minas, produtos naturais. A principal fonte de riqueza é a criação de gado vacum e cavalar. Conta a sua introdução pelo Pe. Ascenso Gago, em 1695 ou 1696, Superior da missão da serra de Ibiapaba. Transcreve a petição do Pe. Ascenso, solicitando duas léguas de terra para criação do gado, o despacho favorável do Capitão-Mor e a data e sesmaria correspondentes (pp. 190193). Fala no estado da agricultura, do comércio e das vias de comunicação, assim como das rendas públicas.
Noticia historico-chorographica da Comarca de Granja.

 

Matas
Descripção das matas desta Capitania que estão mais visinhas do Porto de embarque desta Villa da Fortaleza, cujo exame fiz em virtude das instrucçoens pela Intendencia da Marinha da mesma Capitania. como administrador das mesmas mattas, e cortes de madeiras della.
t. X, 332-340.
Documento oferecido pelo Dr. Guilherme Studart e datado de 4-12-1800. Descreve a mata da serra do Camará, a da serra do Olho dágua do Coité, a mata da Tucunduba, a do Tatumondé, a da serra da Pacatuba e a da serra da Goiaba.O documento é datado de Fortaleza, 4-12-1800.

 

 

MATOS, R. Gomes de
Notas sobre o Município de Quixadá.
t. VI, 134-140 e 200-114.
Traça a história do patrimônio do padroeiro da vila e diz que os documentos mais antigos acerca de Quixadá referem-se à doação que constitui o patrimônio do padroeiro. O desenvolvimento de Quixadá acentuou-se depois da seca de 1871. Faz um quadro das principais atividades desenvolvidas no Município.

 

MATTOS, Constantino Gomes de (1844-1902).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXV, 372-382.
Dados biográficos do Padre Constantino Gomes de Mattos, pp. 375-378.

 

MATTOS, Cunha, general
História militar pátria. A campanha do Uruguay (1864-1865).
t. XXVI, 302-305.
Ligeiro comentário ao livro do General J. E. de Bormann sobre a campanha do Uruguai. Procura retificar alguns enganos.
t. XXVI, 317-360.
Notícia geográfica e histórica da comarca de Granja, iniciada em 1911. Termina a parte geográfica estudando as vertentes, dá a notícia histórica e notas biográficas dos principais vultos de Granja.
Noticia historico-chorographica da Comarca de Granja pelo Padre Vicente Martins. (Continuação).
t. XXIX, 3-57.
Continuando seu estudo sobre a comarca de Granja, o A. trata do curato do Aracati, da freguesia de Granja, dos limites e do patrimônio da freguesia, transcrevendo vários documentos. Trata ainda dos distritos de Iboaçu, Ubatuba (dando lista de seus moradores em 8-6-1828), Parazinho, Riachão, Samambaia, São Miguel e Chaval. Termina dando uma lista de Nomes indígenas de alguns lugares que se encontram no Município de Granja.
Pessoa Anta. (Biographia).
t. XXXI, 280-335.
Notícia histórico-biográfica do Coronel João de Andrade Pessoa Anta (1787-1825) fazendeiro do Interior do Ceará, que auxiliou a independência do Piauí e Maranhão e, mais tarde, aderiu à Confederação do Equador. O A. cita os principais aderentes e rememora a fuga do Coronel para lugares ocultos, de onde começou a apelar para o Governador das Armas, para o Presidente da Província e para D. Pedro I, até sua prisão, em 26 de março.

 

MARTINS Chaves. Documentos do Archivo Publico Nacional. (Copiados e offerecidos pelo Barão de Vasconcellos).
t. XLI, 125-158.
Publicação de várias peças oficiais relativas a Manuel Martins Chaves e Francisco Xavier de Araújo Chaves, acusados de horrorosos crimes. Manuel Inácio de Sampaio e Pina dirige-se, em data de 1-6-1812, ao Conde de Aguiar, D. Fernando José de Portugal e Castro, vice-rei, falando dos males que à Capitania provocaria a libertação dos referidos presos. Envialhe todos os papéis que tratavam do caso em administrações anteriores, como a de João Carlos Augusto de Oeynhausen e Gravenburg, Marquês de Aracati. São nove documentos, numerados de 1 a 9 e mais nove de A a I, sendo que o de letra A é o mesmo de n. 4.

 

MATTOS, José Veríssimo Dias de vide VERÍSSIMO, José

 

MATTOS, Lincoln Mourão
Registo bibliographico.
t. XLIII-XLIV, 364-374.
Notícia bibliográfica dos livros Como se deve estudar contabilidade e A contabilidade no direito, de Lincoln Mourão de Mattos, assinadas A. B., (367-368).

 


Medicina
STUDART, Carlos. Filho
Enfermidades e a média de vida entre homens primitivos.
t. LXVII, 5-33.

 


Meio século.
t. LI, 5-6.
Nota da Revista sobre o meio centenário da mesma. Termina pela exaltação do nome do Barão de Studart.

 

MELO, Antônio Leite de Chaves e
FEITOSA, Carlos
A descendência de Antônio Leite de Chaves e Melo.
t. LXVIII, 155-177.

 

MELO, Antonio Teixeira de
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-399.
O documento referente a Antônio Teixeira de Melo é o de n. 45: Sobre duas cartas que escreveram Antônio Teixeira de Melo, eleito Capitão-Mor de São Luís do Maranhão, e Câmara daquela Cidade acerca do estado em que se acha, e outros particulares do Pará e capitania do Ceará.

 

MELO, Joaquim Ferreira de, bispo (1873-1940).
Os mortos do Instituto em 1940.
t. LIV, 283-287.
Regista o falecimento, entre outras pessoas, do Bispo D. Joaquim Ferreira de Melo.

 

MELO, João Gabriel de Carvalho e (1820-1895).
BULCÃO, José Pedro Soares (1873).
O commendador João Gabriel. A origem do nome Acre.
t. XLVI, 25-40.

 

MELLO, Domitila de Castro do Canto e, Marquesa de Santos (1797-1867)
ABREU, João Capistrano de
Um livro sobre a Marquesa de Santos t. XXXV, 285-298.

 

MELLO, Francisco Ignacio Marcondes Homem de, barão (1837-1918).
Relação dos presidentes e vice-presidentes que têm administrado a Província do Ceará, desde 1824 até 1866.
t. IX, 55-59.
O A. consigna os nomes dos presidentes e vice-presidentes assim como as datas de nomeação e posse. Publica a carta do Barão dirigida a Paulino Nogueira Borges da Fonseca oferecendo o trabalho. Nesta carta declara que a relação foi apurada segundo os documentos oficiais consultados nos registos da Secretaria do Governo. As interrupções e lacunas foram corrigidas pelo livro de posses da Câmara Municipal de Fortaleza. Paulino Nogueira completou o trabalho, dando em notas os títulos com que alguns dos administradores foram depois agraciados pelo Governo Imperial.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908)
A administração Homem de Mello e a Revista do Instituto do Ceará.
t. X, 96-105.
MENEZES, Antônio Bezerra de
A administração Homem de Mello e a Revista do Instituto do Ceará.
t. X, 209-214.

 


MELLO, José Alexandre Teixeira de (1833-1907).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto em 1907.
t. XXI, 415-432.
Dados biográficos de Teixeira de Melo, que foi diretor da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, pp.420-423.

 

MELLO, Manoel Felisardo de Sousa e (1805-1866)
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Período regencial. 8o presidente, Capitão Graduado do Corpo de Engenheiros, Manoel Felisardo de Sousa e Mello.
t. XIV, 97-113.
Relata o autor o período de governo de Sousa e Melo, que tomou posse da presidência em 16-12-1857, e deixou-a a 15-21839. Foi depois presidente do Maranhão e de Alagoas. O A. fornece outros dados biográficos de Sousa e Melo.

 

MELLO, Manoel Nunes de
Provincia do Ceará. Quadro da população segundo o recenseamento procedido nas diversas parochias no 19 de agosto de 1872.
t. XXV, 50-57.
A população é dividida em livre e escrava. Há também um quadro da população em relação aos sexos, ainda dividida por livres e escravos, registando-se o estado civil, raça, religião, nacionalidade, instrução. Regista-se também a população em relação às idades, defeitos físicos e mentais, nacionalidade e profissão. O total é de 721.686 habitantes.

 

MELLO, Mário
Manuscriptos sobre a revolução de 1817.
t. XXXI, 277-279.
Crônica ligeira sobre a documentação coligida pelo Barão de Studart que de 1877 a 1917 escreveu cerca de 60 livros sobre a história do Brasil e do Ceará. Os manuscritos sobre a Revolução de 1817 vieram para as mãos do Barão como presente do Duque de Palmela, filho de Manuel Inácio de Sampaio, governador do Ceará de 1812 a 1819.

 

MELO, Miguel Ferreira de
SILVA, Hugo Vítor Guimarães e
Miguel Ferreira de Melo.
t. LXVIII, 266-271.

 

Memorias para conservar y augmentar la conquista y tierras del Maranon y los indios que en ellas conquistó el capitan maior Bento Maciel Parente, son nenessarias y convenientes las cosas seguintes:
t. XXI, 182-188. Bento Maciel Parente, Capitão-Mor do Pará, de 1621 a 1626, seguiu para as Antilhas e daí para a Espanha, onde se apresentou como procurador do Estado. Chegado à Corte. apresentou estas Memórias, contendo observações sobre a melhor maneira de conservar e sustentar novo Estado. Propunha a divisão de capitanias a serem concedidas a particulares, conservando a Coroa as duas já fundadas no Maranhão e no Pará. Além da do Ceará propunha várias outras, as quais, pouco a pouco, foram criadas com os mesmos limites das por ele designadas. Insiste Maciel Parente na construção de uma forte povoação de 300 casais no rio Genipapo (hoje Paru), a fim de conter as piratarias dos holandeses. Estas Memórias foram reproduzidas também por Cândido Mendes de Almeida.

 

MENDES, Antonio Pacheco ( -1941).
Os mortos do Instituto.
t. LV, 252-255.
Regista a morte do Dr. Antônio Pacheco Mendes, pp. 254-255.

 

MENEZES, Antonio Bezerra de (1841-1921).
A administração Homem de Mello e a Revista do Instituto do Ceará.
t. X, 209-214.
Carta de Antônio Bezerra de Menezes ao Barão Homem de Melo, em que se defende das críticas que este lhe fez em carta dirigida a Paulino Nogueira Borges da Fonseca e publicada na Revista (pp. 99-105 deste mesmo tomo). O Barão Homem de Melo, críticara a omissão de melhoramentos feitos por ele durante sua administração do Ceará, no trabalho de Antônio Bezerra Descrição da cidade de Fortaleza. O A. diz que nunca deixou de reconhecer a benéfica administração Homem de Melo e que a omissão ocorre por não se ter ele proposto a escrever a administração dos presidentes do Ceará e menciona fatos pessoais.
Algumas origens do Ceará.
t. XV, 153-288.
Estudo datado de 11-11-1900. O A. contesta vários pontos do trabalho Efemérides do Ceará do Coronel João Brígido e publica, para comprovar suas críticas, vários documentos até então inéditos. Valioso trabalho de crítica histórica, baseado em boa documentação.
Algumas origens do Ceará. … Parte documental.
t. XVI, 134-159.
Antônio Bezerra publica aqui 25 documentos. São os seguintes: 1) Certidão do inventário e partilha dos bens do Coronel Antônio Fernandes da Piedade (1756); 2) Certidão passada por Manoel Gonçalves Pimentel relativos a lutas entre índios e brancos (1713); 3) Regimento que há de seguir o Tenente Manoel Pereira da Silva (1763), assinado Jorge Correia da Silva); 4) Ao Governador de Pernambuco, Francisco de Castro Morais, a Infanta de Portugal (datado de Lisboa, 18 de agosto de 1704); 5) Carta a Sua Majestade, assinada Manoel Soares de Albergaria (datada da Paraíba, 14-5-1699); 6) Carta ao Capitão-Mor da Paraíba, José de Freitas Serrão, do Rei de Portugal; 7) Carta do Desembargador Cristóvão Soares Reimão a José Lemos (datado de Aquirás, 10-5-1707); 8) Ordem Régia de 4 de março de 1697; 9) Carta do Governador de Pernambuco, Caetano de Melo Castro a Sua Majestade
(Recife, 13-8-1696) 10) Carta Régia sobre o presídio de Jaguaribe (Lisboa, 22-8-1696); 11) Carta a Sua Majestade de Pedro Lelou; 12) Resumo da carta do Governador de Pernambuco a Sua Majestade sobre o presídio de Jaguaribe; 13) Carta a Sua Majestade em que a Câmara da vila de São José de Ribamar dá queixa dos tapuias (datado de 13-2-1704); 14) Carta do Capitão-Mor ao Senado da Câmara (Ceará, 16-7-1707) 15) Carta Régia a Luís César de Menezes, Governador do Estado do Brasil (20-4-1708); 16) Ordem de Sua Majestade, que mandou ao Governador de Pernambuco (27-3-1715); 17) Carta de Sua Majestade a Salvador Quarema Dourado (19-5-1703); 18) Carta Régia ao Governador de Pernambuco, Sebastião de Castro Caldas (18-8-1706); 20) Carta do Governador de Pernambuco ao Senador da Câmara (18-91707); 21) Provisão de administração (30-6-1719), assinado no Arraial de Nossa Senhora do O, Salvador Alves da Silva); 22) Edital do Capitão-Mor Manoel Francês (8-3-1726); 23) Documentos sobre tapuias canindés extraído do 2o livro de sesmarias, p. 81; 24) Patente do índio Miguel da Silva Cardoso (Recife, 21-10-1739); 25) Registro de uma portaria do Dr. Ouvidor e Corregedor da Comarca Vitorino Soares Barbosa, pela qual encarrega o cuidado e tratamento das casas de S. M. Fidelíssima, que se acham na Missão Velha, ao Cap. Alexandre Correia Arnaud e seus irmãos (Missão Velha. 7-6-1769).
A maioria desses documentos diz respeito aos tapuias, a hostilidades por ele praticadas contra os brancos, à guerra que se lhes mandou declarar S. Majestade. No doc. 23, os tapuias canindé pedem uma missão. Os documentos 10, 12 e 20 são relativos ao presídio de Jaguaribe. No doc. 22, Manoel Francês toma previdências para pôr termo às lutas entre as famílias dos Montes e Feitosas, auxiliados pelos tapuias.
Os caboclos de Montemór.
t. XXX, 279-302.
O A. historia a questão dos Paiacus, relativas às terras de Guarani. e que se resume no seguinte: na disputa de uma légua de terra na povoação do Montemor-o-velho, onde se localiza a Capela de Nossa Senhora da Conceição e que havia sido sempre de propriedade dos índios paiacus. O vigário pretendeu que Nossa Senhora da Conceição era possuidora de um pseudopatrimônio dessas terras, e como os índios não concordassem, iniciou o vigário contra eles, em 1910, terrível perseguição. O A. prova a inexistência de documento comprobatório do patrimônio da igreja. Transcreve uma carta do Barão de Studart, datada de 1-6-1915, na qual declara nunca ter conhecido qualquer documento ou papel referente à doação de patrimônio feito a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Montemor, hoje vila de Guarani. Transcreve, no mesmo sentido, uma carta de João Batista Perdigão de Oliveira, datada de 5-7-1915, e, ainda, a Ordem Régia de 23-111700. onde se diz que os sacerdotes ou missionários nada têm a ver com as terras dos índios. Conclui pelo absoluto direito dos Paiacus ao terreno referido.
Cariri.
t. LXVIII, 257-260.
Excelente ensaio. No Almanaque Popular Brasileiro de Pelotas (Rio Grande do Sul), para o qual teria sido escrito, segundo nota da redação, não foi publicado. Foi consultada a coleção da Biblioteca Nacional.
Descripção da cidade da Fortaleza.
t. IX, 147-290.
Descreve o aspecto da cidade, diz quando foi inaugurada a iluminação a gás (17-9-1867) e anuncia para breve a iluminação elétrica, transportes que a servem, telégrafo, telefone, portos. Descreve os principais edifícios e serviços, escolas, biblioteca, igrejas, polícia, etc. O autor regista muitas datas, decretos, atos legislativos. É trabalho valioso pelo caráter informativo e útil. Como descrição do Ceará de 1895 nada o sobrepassa.
O desembargador Christovão Soares Reymão julgado à vista dos documentos de seu tempo.
t. XVI, 161-190.
Na Efemérides do Ceará, p. 29, o Coronel João Brígido dos Santos diz que o Ouvidor, Cristóvão Soares Reimão (apelidado Cutia) era um magistrado de má nota e que ficou com merecida fama de prevaricador. Antônio Bezerra se propõe demonstrar, à vista de documentos, alguns deles inéditos, que esse juízo é injusto e que, ao contrário, Reimão muito fez a favor do desenvolvimento da Capitania, quando esta começava a se constituir. A sua exposição vai às pp. 161-174. Daí até a p. 190 publica 15 documentos comprobatórios de sua opinião.
Dúvidas históricas.
t. XI, 5-35. O A. discute a ocasião em que Pedro Coelho de Sousa deu o nome de Nova Lisboa à margem direita do rio Pirangi e o de Nova Lusitânia a toda a terra do Ceará. Discute, a seguir, sobre os estabelecimentos dos índios, entendendo que os aldeamentos de Soure (Caucaia), Arronches (Parangaba) e Paupina (Mecejana) só foram feitos depois do período holandês e historia sua formação. Finalmente, discute a data da mudança da fortaleza da barra do rio Ceará para o lugar onde então se achava. A maior parte do estudo (pp. 9-33) é dedicada aos estabelecimentos dos índios.
O nome Mecejana.
t. XXXI, 94-98.
O A. volta a discutir a etimologia da palavra Mecejana. Relembra as opiniões de Porto Seguro, von Martius e, especialmente, Batista Caetano, as quais eram contrárias à de José de Alencar. Para o autor, a palavra é de origem portuguesa. Cita as principais vilas criadas depois da Carta Régia de 6-5-1758, do Marquês de Pombal, a qual determinara que se adotassem nomes de lugares portugueses.
O oiti da capella do Rosario ou do Instituto do Ceará.
t. XV, 119-120.
Transcrição dO Ceará, 30-9-1888.
Porangaba.
t. XV, 62-65.
Ligeira descrição da vila de Porangaba, arrabalde de Fortaleza.
As praias. Mocuripe. Barra do Pacheco.
t. XVI, 94-100.
Descreve as praias de Mocuripe e da Barra do Pacheco. O estilo é de crônica.
Reservatório de Lavras.
t. XXXII, 139-142.
Artigo transcrito dA República de outubro de 1893. É assinado de Barro Vermelho, em 28-10-1893. O A. descreve a viagem que fez em companhia do Dr. OMeara e do seu auxiliar Artur Felix, ao boqueirão de Lavras, onde o ilustre engenheiro ia fazer estudos sobre o grande reservatório que tem o nome daquela cidade.
CASTRO, José Luís de
Antônio Bezerra. (A propósito de um folheto do Instituto).
t. LV, 47-54.
O fallecimento de Antonio Bezerra e a Imprensa cearense.
t. XXXV, 354-367.
Transcrição de notícias publicadas na Imprensa cearense, nos dias 29 e 31 de agosto e 8 de setembro de 1921.
FURTADO, Manoel Antônio de Andrade (1890).
Cearense-Padrão.
t. LV, 180-188.

 

MENEZES, Djacir de Lima (1907)
Análise científica dos fenômenos históricos.
t. XLVII, 53-64.
O A. pretende dar, em linhas gerais, os pontos característicos das discussões sobre o conceito científico de história, aplicando Matemática e Física à história. Compara a história às Ciências Naturais como a Biologia e a Patologia. Artigo muito confuso, devido à má assinalação de autores alemães, estranhos à história, pois que a filosofia da história na Alemanha separava a história, como ciência cultural, das analogias e comparações com as Ciências Naturais.
Aspectos da economia racional.
t. XLVIII, 101-113.
O A. divulga idéias de Vilfredo Pareto sobre Economia e Matemática e comenta trabalhos de Nogueira de Paula, aplicando esta teoria ao sistema marxista.
Contribuição à Psicologia da sociedade colonial.
t. LI, 7-14.
Interessante artigo sobre alguns aspectos da psicologia da sociedade colonial.
O autor baseia-se especialmente nas confissões registadas nas Primeiras Visitações do Santo Ofício às Partes do Brasil. Discurso.
t. XLVII, 210-212.
Discurso proferido na sessão em que foi recebido no Instituto do Ceará, na vaga de José Carvalho.
Discurso.
t. LI, 453-454.
Resumo do discurso pronunciado na sessão de 4 de marco do Congresso Regional de História e Geografia, promovido pelo Instituto do Ceará.
Discurso.
t. esp. 1938, 7-8.
Proferido por ocasião do sepultamento do Barão de Studart, em nome do Instituto do Ceará.
Fases da evolução econômico-política do Norte. (Do inédito: Esboço de uma sociologia do Nordeste).
t. L, 101-111.
Estuda os monopólios coloniais, a rebelião de Beckman, a revolta do Maneta, e asfixia da indústria no Brasil. Estes capítulos fazem parte do livro do autor O outro Nordeste, edição José Olímpio, Rio, 1937, p. 96 e seguintes.
José Sombra.
t. XLVI, 260-261.
Transcrição da Gazeta de Notícias, de 27-4-1932.
A metafísica jurídica na Alemanha.
t. LIII, 37-46.
Trabalho sobre a filosofia alemã de interesse para a história no seu capítulo 49, onde o A. discute a positividade das Ciências Sociais e da História, de acordo com Max Weber.
Realismo e nominalismo na filosofia medieval.
t. XLIX, 59-70.
O A. discute o problema da realidade objetiva na filosofia medieval. O trabalho leva como subtítulo Uma palestra para estudantes.
Notas e transcrições.
t. XLVI, 319-322.
Notas sobre o livro de Djacir Menezes O problema da realidade objetiva, pp. 319-320.

 

MENEZES, Francisco de Assis Bezerra de (1814-1878).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Apontamentos biographicos.
t. XVI, 104-113.
Dados biográficos do desembargador Francisco de Assis Bezerra de Menezes, pp. 105-107.

 

MENEZES, João Facundo de Castro e (1757-1841).
Auto de corpo de delicto que mandou proceder o Juiz de paz do primeiro anno, Capitão-Mor Joaquim José Barbosa, no cadaver do Major João de Castro e Menezes, assassinado no dia antecedente. Discursos, que na presença de S. M. o Imperador, recitarão os Snrs. Senador Alencar, deputado Peixoto de Alencar, Dr. José Lourenço, presidente da Câmara da Capital do Ceará, sobre o assassinato do vice-presidente Facundo.
t. XVI, 114-120.
Da Coleção Studart. Discursos transcritos do Maiorista, janeiro de 1842.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908).
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado, 12o presidente. General José Joaquim Coelho (Barão da Victoria).
t. XIX, (sic, 223)-281.
SANTOS, João Brígido dos (1829-1921).
Major João Facundo de Castro Menezes. 8 de dezembro de 1841.
t. XXII, 370-376.

 

MENEZES, José Augusto Bezerra de
Norte-rio-grandenses de mais de trezentos anos.
t. LVI, 142-146.
O autor traça a genealogia de João Alustau (Lostao) Navarro, um dos primeiros habitantes do Rio Grande do Norte, senhor de engenho e de terras e conhecido na época do domínio holandês. Declara o A. ser norte-rio-grandense de mais de trezentos anos, por descender seu pai Manoel Rui Bezerra de Araújo, de João Lostao Navarro.
Povoamento do Nordeste.
t. LIII, 3-26.
Excelente artigo sobre o povoamento do Rio Grande do Norte. O A. acentua a importância do gado na história territorial do Rio Grande do Norte e mostra como aquela capitania foi, durante largo tempo, o sustentáculo de três outras capitanias vizinhas. Os trechos iniciais de povoamento foram ocupados na época do couro, como a chamou Capistrano de Abreu, e o exame das datas de terras e sesmarias revela que a obtenção de terras era desejada pelos que queriam criar gado. A princípio vieram os vaqueiros, agentes dos sesmeiros e, mais tarde, quando os interesses econômicos cresceram, surgiram os fundadores das grandes famílias, que ainda hoje ocupam o território cortado pelo rio Seridó. Indica doze famílias de iniciadores e estuda as três primeiras citadas, isto é, os Araújo Pereira, os Dantas Correia e os Medeiros. Dá ainda, em notas, as linhas dos Rochas e dos Vasconcelos.

 

MENEZES, José Pinheiro Bezerra de
Município do Crato. Comarca do mesmo nome. Estado do Ceará. Notas colhidas e observações feitas por um amigo da terra, em setembro de 1915.
t. XXXII, 152-168.
Descrição histórica do Município e de sua sede. A vila foi inaugurada aos 21-7-1764 e a comarca foi criada em 27-6-1816. Entre os acontecimentos sumariamente relatados figura a Revolução de 1913, que teve lugar no Juazeiro e foi dirigida pelo Pe. Cícero, chefe de mais de 5.000 romeiros. Aponta os vultos mais notáveis do Crato, dá as coordenadas geográficas, sua população, seus produtos e necessidades, como agências bancárias, etc. Havia 84 engenhos de açúcar. Descreve suas riquezas minerais, altitude, clima e salubridade.

 


MENEZES. Luís Barba Alardo de
Memoria sobre a capitania independente do Ceará grande estripta em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma, Luiz Barba Alardo de Menezes.
t. XI, 36-60.
Consta o documento de um ofício de Luís Barba Alardo de Menezes ao Príncipe Regente (datado de 18-4-1814) dando parecer sobre a criação de lugares de juízes de fora da comarca do Ceará. A seguir vem a memória sobre a Capitania, composta de um resumo histórico da mesma descrição de suas principais vilas e estabelecimentos. O A. dá uma tabela dos capitães-mores governadores da capitania do Ceará Grande e dos seus governadores independentes. Trata-se de documento valiosíssimo para a história do Ceará.
Officio de Luiz Barba Alardo de Menezes ao Dr. Ouvidor Geral Francisco Afonso Ferreira, communicando ter resolvido permutar a casa em que residia (hoje a casa n. 42, da Rua Senna Madureira), pelo edifício da Camara (actualmente do Governo).
t. XI, 233.
Datado de 13-1-1809.
Governo interino. Administração Barba Alardo. Correspondencia official (Collecção Studart).
t. XXIX, 249-312.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Administração Barba Alardo.
t. XXII, 32-369.

 

MENEZES, Raimundo Alvares de (1903)
Dados biográficos.
t. LX, 288.

 

MENDES, Cunha
Língua indígena. O nome Ceará.
t. XV, 311-318.
Artigo publicado no Estado de São Paulo, n. 8218, 1901 e aqui transcrito. Historia as várias origens do nome Ceará e termina opinando pela etimologia dada pelo cônego Pennafort. Língua indígena. O nome Ceará.
t. XVI, 30-35.
Transcrição do Estado de São Paulo, de 6-10-1901. Analisa opiniões de Teodoro Sampaio e João Mendes Júnior e dá sua opinião no sentido de que Ceará significa uma casta de papagaios.

 

MENDES, João, Júnior
Língua indígena. O nome Ceará.
t. XV, 311.
Artigo publicado no Estado de São Paulo. Opina pela origem seguinte do nome Ceará Ce desejo, e ara enfermidade do calor, o que daria o sentido de serem costumeiras as enfermidades provenientes do calor.
Língua indígena. O nome Ceará.
t. XVI, 38-41 Transcrição do Estado de São Paulo, 1901. O A. analisa os argumentos de Cunha Mendes em artigo publicado também no Estado de São Paulo, de 6-10-1901, contra a sua interpretação da palavra Ceará, ou a indicação das secas periódicas e das moléstias causadas pelo calor.
Língua indígena. O nome Ceará.
t. XVI, 206-208.
Insiste na sua hipótese de que a palavra Ceará significa em tupi moléstias do calor ou da seca, apresentando nova argumentação. Transcrição do Estado de São Paulo. 8514. 1902.

 

MENDONÇA, Manuel Curvello de (1870-1914).
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Os mortos do Instituto.
t. XXIX, 361-398.
Dados biográficos de Manuel Curvello de Mendonça, pp. 384-385.

 

Mercês
Documentos para a história do Brasil e especialmente a do Ceará. Collecção Studart.
t. XXXVI, 97-230.
Os documentos de ns. 334, 338, 339, 340 342, 343, 349, 351, 353, 360, 372 dizem respeito a mercês. Para os seus títulos, vide a ficha principal.

 

Mercês
Documentos para a história do Brasil e especialmente a do Ceará. Collecção Studart (Continuação).
t. XXXVII, 20-145.
O Barão de Studart publica, aqui, 98 documentos, numerados de 416 a 514.
Tratam de matéria variada. Os de ns. 416, 433, 449, 451, 473, 483, 484, 491, 501 e 502 são referentes a mercês. Para os títulos dos documentos, vide a ficha principal.

 

Mercês a Indios do Maranhão (Docs. offerecidos pelo B. de Studart).
t. XX, 339-340.
Transcrição dos seguintes documentos: 1) Decreto de Sua Majestade de 11-10-1642 sobre se dar a Antônio da Costa, índio tabajara do Maranhão, trinta mil réis empregados em um vestido para ele e outro para a sua mulher, e o hábito cosido no vestido. 2) Decreto de Sua Majestade 11-10-1648 sobre se dar a Luís de Magalhães 12 hábitos das três ordens militares, com 12 vestidos para dar aos índios principais do Maranhão. (Da Biblioteca Nacional de Lisboa).

 

Mesa administrativa do Instituto do Ceará.
t. 1, 5-6; t. III, 59, 121; IV, 3, 81, 163, 251; V, 3; VII, 4, VIII. 155; IX, 145, X, 3, 127, 219, 325; XI, 3, 185; XII, 3; XIII, 1; XV, 3; XVI, 3, XVII, 3; XVIII. 3.

 

MILÃO, Agostinho de, frei
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará. (Continuação).
t. XXXVI, 381-389.
Pequena notícia do missionário Frei Agostinho de Milão, pp. 382 e 387-388.

 

MILLIET, Sérgio (1898 ) Dados biográficos.
t. LX, 289.

 

Minas de ouro e prata
TESSCHAUER, Carlos, padre A lenda do ouro (Estudo ethnologico-historico).
t. XXV, 3-49. Documentos. 42-49.

 

Minas de ouro e prata no Brasil oriental. Explorações hollandezas no seculo XVII.
Por Alfredo de Carvalho.
t. XX, 96-111.

 

Minas dos Cariris.
Documentos sobre as minas de S. José dos Kariris.
t. XXIX, 60-68.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
O Ceará no tempo de Miranda Henriques. Lôbo da Silva e as Minas dos Cariris.
t. VI. 73-114.
A exploração das Minas de S. José dos Cariris durante o governo de Luiz Joseph Correa de Sá segundo a correspondência do tempo.
t. VI, 3-62.
Para a história das Minas dos Cariris. Documentos pertencentes à Collecção Studart.
t. XXXV, 231-273.
As minas do Ipu. (Ponto de vista histórico). Eusebio de Sousa.
t. XXXII, 14-26.

 

MIRANDA, João Antonio de
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908) Presidentes do Ceará. Período regencial. 9o presidente, Bacharel João Antônio de Miranda.
t. XIV, 259-264.
O A. oferece dados biográficos de J. A. de Miranda, que governou o Ceará de 15-2-1839 a 3-2-1840. Quanto à sua administração, poucas são as informações prestadas.

 


Missões
Documentos para a história do Brasil e especialmente a do Ceará. (Colleccão Studart). (Continuação).
t. XXXVII, 20-145.
O Barão de Studart publica, aqui, 90 documentos, numerados de 416 a 514. Tratam de matéria variada. Os documentos ns. 450, 452, 493, 494 e 513 dizem respeito às missões no Ceará. Para os títulos dos documentos.

 

Misticismo ao Brasil
ALVES, Joaquim.
Juazeiro. Cidade mística.
t. LXII, 73-101.

 

Moeda falsa
ARAGÃO, Manoel Ximenes de (l807)
Memórias do Professor Manoel Ximenes de Aragão. As phases de minha vida. Genealogia.
t. XXVI, 47-157.

 

Moeda xemxem
Um banco do Governo do Ceará sobre a moeda xemxem.
t. XIV, 279.
Aí se declara quais são as moedas que estão em circulação e se proíbe a circulação da moeda falsificada de cobre apelidada xemxem.

 

Mombaça, Município de
BENEVIDES Augusto Tavares de Sá e
Mombaça.
t. LXI, 247-270.
1o Centenário do Município de Mombaça. (27 de nov. de 1951)
t. LXV, 139-145.

 

MONCHEZ, Amedée Ernest Barthelemy
STUDART. Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia sobre Amedée Monchez, que deixou obra cartográfica sobre o Brasil e o Ceará. p. 209-210.

 

MONTANUS, Arnaldus
GONZALES. Henrique Um livro desconhecido sobre o Brasil Holandês.
t. LXII, 286-295.

 

MONTAURY, João Baptista de Azevedo Coutinho
Notícia geral da Capitania do Seará Grande. (Da Collecção Studart).
t. XLIX, 85-100.
Excelente e valioso documento histórico da Coleção Studart. Essa notícia foi escrita por Montaury quando governador do Ceará. Há boas informações sobre o comércio da Capitania e sugestões de medidas para promover novos ramos de comércio dos próprios gêneros da terra. Fala do estado da Fazenda Real, da natureza das rendas e dos abusos na administração da Fazenda Real. Propõe novos métodos de administração e medidas quanto à tropa e os auxiliares. Indica entre os produtos que precisavam ser melhor aproveitados, a tartaruga. os queijos, algodão, açúcar, âmbar, etc.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Azevedo de Montaury e seu governo no Ceará.
t. V. 5-81; t. VI. 141-178 (parte documental).

 

MONTE, Helvecio da Silva (1840-1941).
Os mortos do Instituto em 1941.
t. LV, 252-255.
Regista-se a morte do Dr. Helvécio da Silva Monte, pp. 252-253.

 

Monte-mor o Novo da América, Vila de
Registro dos autos da erecção da real villa de Monte-mor o Novo da América, na capitania do Ceará Grande.
t. V, 82-106 e 265-300.
MONTEIRO, Leandro Bezerra, brigadeiro (1740-1831)
ROCHA, J. Dias da, Filho
Vida do brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro (1740-1831)
t. XXX, 3-154.

 

MONTEIRO, Leandro Bezerra (1826-1911)
Ascendentes paternos do Dr. Leandro Bezerra Monteiro. (Segundo papéis do Archivo da família).
t. XXIX, 69-76.
Notícia genealógica do Dr. Leandro Bezerra Monteiro sobre quem já publicou esta Revista (v. 26) um artigo biográficogenealógico.
Dr. Leandro Bezerra.
t. XXVI, 206-214.
Artigo transcrito dO Fluminense de Niterói, de 11-6-1907. Dá traços biográficos de Leandro Bezerra Monteiro, deputado federal e vereador na Câmara da Paraíba do Sul.
LAET, Carlos de
Leandro Bezerra.
t. XXXII, 119-124.
Notícia transcrita do Jornal do Brasil de 11-11-1914 sobre Leandro Bezerra Monteiro (1826-1911).

 


Monumentos (Os) do Estado do Ceará. Referência histórico-descritiva.
Por Eusebio de Sousa.
t. XLVI, 51-103.

 


Morada Nova, Vila de
SANTOS, Benedicto A. dos
Para a história de algumas localidades cearenses.
t. XXIII, 189-265.
O A. trata, entro outras localidades, da Vila de Morada Nova, pp. 252-256.

 

MORAES, Adília de A.
A Cabana do Pae Thomaz.
t. XLIII-XLIV, 378-380.
Artigo transcrito dA Razão, de 12-3-1926.

 


MORAES, Francisco Carlos de, padre
Apontamentos sobre as Freguezias de Arneiroz e de Saboeiro.
t. XVI. 72-82.
Informa sobre os vigários e visitadores das duas freguesias e sobre as prestações de contas dos vigários.

 

MORAES. Manoel de, padre
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-399.
Sob o n. 58 o Barão publica trechos do processo do Padre Manoel de Morais existente no Arquivo da Torre do Tombo, Lisboa, Inquisição, n. 4847. 23 de abril de 1646.
GONZALES, Henrique
Um livro desconhecido sobre o Brasil Holandês.
t. LXII, 286-295.

 

MORAES, Virgilio Augusto de (1845-1914)
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938) Os mortos do Instituto.
t. XXIX, 361-398.
Dados biográficos do Dr. Virgilio Augusto de Moraes, pp. 377-378.

 

MORENO, Diogo de Campos (1566)
Jornada do Maranhão por Diogo de Campos Moreno, sargento-mor do Estado do Brazil.
t. XXI, 209-330.
Diogo de Campos Moreno (1566 ) veio ao Brasil com Diogo Botelho, como Sargento-Mor do listado. Escreveu o importante Livro da Razão do Estado do Brasil, até hoje em grande parte inédito, e esta Jornada, que é a história da conquista do Maranhão. Esteve em Portugal de licença em 1612, de lá voltando como adjunto do Capitão do Maranhão. Em 23 de agosto de 1614, partia do Recife a fim de tomar parte na expulsão dos fran ceses do Maranhão. Assinada a paz em 27-11-1614, partiu Diogo de Campos Moreno para Portugal em 4-1-1615, lá chegando em março. Durante estes dois meses de viagem escreveu a Jornada, onde deixa escapar exageros e ressentimentos contra Jerônimo de Albuquerque.
A Jornada foi primeiro publicada nas Notícias para a história e geografia das nações ultramarinas, t. I, n. IV, Lisboa, 1812, e foi reproduzida por Cândido Mendes de Almeida, nas Memórias para a História do extinto Estado do Maranhão, t. II, Rio, 1874. Esta é, assim, a 3a edição da Jornada. A versão de Frei Vicente do Salvador deve ser consultada.

 

MORENO, Martim Soares
ABREU, João Capistrano de
Tricentenário do Ceará.
t. XVIII, 57-69.
Documentos referentes a Martim Soares Moreno.
t. XXIII, 334-336.
Documentos relativos à arribada de Martim Soares Moreno à Ilha de S. Domingos.
t. XXIII, 70-111.
Documentos já publicados no v. XIX, 1905, desta Revista. Em 1904 já haviam sido publicados pelos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, vol. XXVI.
Documentos para a história de Martim Soares Moreno, colligidos e publicados pelo Barão de Studart.
t. XIX, 1-116.
Notícias atrazadas.
t. XIX, 117-122.
STUDART. Guilherme, barão de (1856-1938).
Martim Soares Moreno, o fundador do Ceará.
t. XVII, 177-228.
Excelente resenha biográfica de Martin Soares Moreno (1586-1648?). Foi mais tarde reimpressa com documentos pela Tip. Minerva; 54, LXII p. 393 Esta monografia é baseada em 29 documentos, dos quais apenas um era conhecido antes de suas pesquisas. Os documentos são publicados no t. XIX, 1905. pp. 1-116.

 

MORIZE, Henrique (1861)
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIII, 239-248.
Esta monografia é baseada em 29 documentos, dos quais apenas um era conhecido.

 

MORORÓ, Gonçalo Ignacio de Loyola Albuquerque e Melo, padre (1780-1825)
Um precioso inédito do Pe. Gonçalo Mororó. (Collecção Studart).
t. esp. 1924, 568-578.
Trata-se de uma carta da Coleção Studart, datada da Vila de Campo Maior, de 24-9-1817 e dirigida pelo Padre Gonçalo Mororó ao governador Manuel Inácio de Sampaio, que a remeteu ao ministro Paulo Bezerra. Esta carta é de grande importância para a história das idéias revolucionárias, de vez que Mororó expõe suas conversações com o Ouvidor e mais tarde desembargador João Antônio Rodrigues de Carvalho, denunciado como partidário da Revolução de 1817 e autor da Descrição Geográfica abreviada da capitania do Ceará. O Padre Mororó acusa o Ouvidor e humildemente se diz defensor do soberano, do governador e da Monarquia.
Ode.
t. XXIV, 127-128.
Ode dirigida pelo Padre Mororó ao Dr. João Antônio Rodrigues de Carvalho. por ocasião da prisão deste em 1817, e resposta de Rodrigues de Carvalho. (Da Coleção Studart).
Casa à Rua dos Mercadores, Fortaleza, onde foi preso o Padre Gonçalo Mororó.
t. esp. 1924, 686.
CORREA, Viriato
O Padre Mororó.
t. XXXVI, 64-68.
Documentos para a biographia do Pe. Mororó. (Offerecidos pelo Barão de Studart).
t. XX, 343-344.
Padre Mororó.
t. XXVII, 158-159.
Transcrição do Unitário de 21-6-1913. Trata-se de uma carta de Soares Bulcão a João Brígido dos Santos, em que transcreve a certidão de casamento dos pais do Padre Mororó e sua certidão de batismo, ambas assinadas pelo Padre João Ribeiro Pessoa, cura e vigário da Vila de Sobral.
SANTOS, João Brígido dos
Biographias. Padre Gonçalo Ignacio de Loyola Albuquerque Mororó. Coronel João de Andrade Pessoa Anta.
t. III, 28-50.
SOUSA, Eusebio Neri Alves de (1856-1947).
O Padre Mororó e seus julgadores perante a história.
t. XXXVI, 82-89.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Ligeiros traços biographicos dos martyres de 1824.
t. esp. 1824, 618-634.
Dados biográficos do Padre Mororó, pp. 622-625.

 

MOSSNHAN, R. C.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 351-358.
Pequena notícia de R. C. Mossnhan.

 

MORRIS, Gedeon Jonge de
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-399.

 

Mortalidade infantil em Fortaleza
KRUTMAN, Pedro. Estudo estatístico da mortalidade infantil em Fortaleza.
t. LII, 157-165. 2 quadros e 3 gráficos.

 

Mossoró, vila de
Um edital que mandou a Câmara do Aracaty affixar no lugar da extrema de Mossoró.
t. VI, 219-221.
Edital de 6-11-1811 ordenando que os moradores da vila de Mossoró reconheçam a justiça da vila do Aracati, a que estavam subordinados. A Provisão Régia a que se refere o edital é de 1712-1793.

 

Mosteiro de Santa Cruz
SOUSA, Eusebio Neri Alves de (1883-1947).
Pesquizas historicas (DA Noite).
t. XL, 55-68.

 

MOTA, Leonardo Ferreira da (1891-1948)
Academia Cearense e a Academia Cearense de Letras (1894-1930).
t. LIV, 73-80.
Dá os nomes dos sócios da Academia Cearense fundada em Fortaleza, aos 15-8-1894, e que em 1922 foi reorganizada e passou a chamar-se Academia Cearense de Letras. Dá os nomes dos seus sócios efetivos e os nomes dos patronos em 1922 e 1930, quando houve profunda alteração no quadro dos componentes da sociedade.
Barão de Comucim (Discurso).
t. LXIII, 105-108.
Discurso sobre Geminiano Maia, Barão de Camocim. no dia 2 de fevereiro de 1947, comemorativo do primeiro centenário do seu nascimento.
Capistrano de Abreu anedótico.
t. LVI, 55-78.
O A. fez estas interessantes e curiosas palestras no Instituto do Ceará, nas sessões de 5 a 20 de outubro e 4 de novembro de 1942. Baseia-se no livro de reminiscências de Afonso Taunay Martim Francisco III e em artigo de Leôncio Corrêa publicado em 3-1-1937 no Correio da Manhã.
Datas e factos para a História do Ceará. (Continuação da obra, de igual título, do Barão de Studart).
t. LXV, 41-109; t. LXVI, 269-306.
Anuário de fatos históricos nem sempre bem selecionados, a partir de 1924. O t. LXVI abrange os anos 1927 e 1928.
Discurso.
t. XLVI, 224-227.
Proferido na ocasião de ser recebido como sócio do Instituto, na sessão de 5-1-1932 (pp. 224-227).
Discurso.
t. XLVI, 228-236.
Proferido na sessão fúnebre em homenagem ao Dr. José Sombra, no Clube Iracema, em 20 de maio de 1932.
Discurso.
t. XLVII, 252-253.
Sobre o 59o aniversário de Santos Dumont.
José Carvalho.
t. XLVIII, 159-171.
Discurso proferido em sessão do Instituto do Ceará em homenagem à memória do escritor José Carvalho. Dá uma idéia de sua obra, transcreve algumas quadras de sua composição e indica seus trabalhos folclóricos.
José Sombra. Discurso que deixou de ser lido à beira de seu esquife.
t. XLVI, 262-263.
Transcrição do Diário do Norte, de 23-4-1932.
Notas para a História Eclesiástica do Ceará.
t. LX, 198-214.
Boa contribuição. baseada em pesquisa original.
Onde e quando nasceu o Padre Verdeixa. Comunicação do sócio efetivo Leonardo Mota.
t. LV, 3-8. Publica o termo de batizado do que foi mais tarde Pe. Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, de onde se vê que ele nasceu no Crato, a 3 de janeiro de 1803, dado que está de acordo com o que ele mesmo dissera em discursos parlamentares. O A. lembra que o artigo 36 do programa da instalação da Padaria Espiritual determinava: A Padaria tratará de angariar documentos para um livro contendo as aventuras do célebre e extraviado Pe. Verdeixa.
Os sinais de Galvão.
t. XLIX, 165-188.
Transcreve-se um artigo de Leonardo Mota a propósito de um artigo de Martinz de Aguiar, que fora publicado nesta Revista, t. de 1934. Transcreve-se também a réplica de Aguiar. Os dois artigos foram transcritos da Rua, de 13 e 15 de novembro de 1934. Leonardo Mota procura estabelecer a identidade de Galvão e Martinz de Aguiar pensa tratar-se de uma entidade mítica.

 

MARTINS, Fran
Discurso ao ser recebido como sócio.
t. LXII, 399-418.
Sessão fúnebre em homenagem à memória de Leonardo Mota.t. LXII, 320-350.
Discurso de Raimundo Girão (320-347) e Orlando Mota (347-350).

 

MOTA, Orlando
(Necrológio) de Leonardo Mota.
t. LXII, 320-350.

 

MOTA Ignacio Francisco Silveira da, barão de Vila Franca (1815-1885)
ABREU, Cruz
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado, 1o presidente Ignacio Francisco Silveira da Motta. (Depois Barão de Villa Franca). (De 16 de novembro de 1850 a 6 de julho de 1851).
t. XXXVIII, 125-195. retr.
MOURA, Alexandre de
Alexandre de Moura e os jesuítas Gomes e Nunes.
t. XVI, 263-264.
Documentos da Coleção Studart, datado de Setúbal, 20-101620. Moura pede aos Jesuítas que o acompanhem à conquista do Maranhão.

 

MOURA, Alexandre de
Autographos de Alexandre de Moura. Pertencentes à Collecção Studart.
t. XXII, 320-326.
São ao todo 27 autógrafos, pertencentes à Coleção Studart. Tratam de assuntos variados.

 

MOURA, Edson
Um General da Monarquia. (Esboço biográfico do Brigadeiro Francisco Xavier Torres).
Vol. 65,1951, pp. 175-191.
Filho de Francisco Xavier Torres, que governou por quatro vezes o Ceará, o Brigadeiro Francisco Xavier Torres nasceu em 1803, participou das lutas pela Independência, foi contrário a Revolução de 1824, lutou contra J. Pinto Madeira, contra a Cabanada do Pará (1835), a Balaiada no Maranhão (1838), e serviu nas lutas no Rio da Prata (1850). Boa contribuição para a história militar.

 

MOURÃO, Alexandre da Silva
Memórias de Alexandre da Silva Mourão.
t. XLI, 3-54.
Oferecidas ao Instituto do Ceará por José de C. Monte. Estas Memórias não são inéditas, pois haviam sido publicadas no jornal A República, de Fortaleza. Alguns dos seus trechos foram aproveitados pelo Sr. Eusébio de Sousa na sua crônica sobre Ipu, publicada nesta Revista, em 1915. A edição atual respeita a ortografia e pontuacão originais. Os crimes dos Mourões foram dos mais graves da história criminal do Ceará. Nestas Memórias o A. conta sua vida e os casos criminais em que esteve envolvido. Municípios cearenses extintos. Por Clodoaldo Pinto.
t. LIV, 276-282.

 

MUNIZ, Palma
Ouvidor Araújo Franco.
t. XXXVIII, 361-362.
O A., depois de citar os dois ouvidores e corregedores da comarca de Grão Pará, Dr. Antônio Maria Carneiro e Sá e Francisco Pinto Vieira de Melo, este aderente à Independência, publica o documento em que o Dr. Manoel José de Araújo Franco comunica ao Senado da Câmara de Belém a sua nomeação aos 22-1-1826 pelo Imperador D. Pedro I. O documento é datado de 16-3-1826 e pertencia ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (Registro de Oficiais dos Corregedores de 1796-1828, fls. 72v. e 73).
Um officio de Cochrane.
t. esp. 1924, 565-567.
O A., pesquisando no Arquivo Público do Pará, encontrou um ofício do Almirante Cochrane ao Presidente do Pará. Este ofício fornece uma rápida resenha dos últimos momentos do grande movimento. Trata-se do manuscrito avulso da Correspondência dos Presidentes de Províncias com o Presidente do Para. É datado de 27-11-1824.
Sesmarias cearenses.
t. XXXII, 3-6.
O A. baseado no Catálogo das Sesmarias registado nos livros do Arquivo Público do Pará (Anais da Biblioteca e Arquivo Público do Pará, 3o vol., 1904) publicado pelo Dr. Artur Otávio Nobre Viana, faz uma lista das sesmarias relativas ao Ceará, separadas das que se referem ao Pará, Maranhão e Piauí. É trabalho útil para a história territorial cearense.
A Música na terra de Iracema. (Sinopse do movimento musical no Ceará de 1900 a 1950). Por Pedro Veríssimo.
t. LXVIII, 149-154.