R

RABELO, Marcos Franco
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Geografia do Ceará
t. XXXVII, 160-384.
Dados biográficos do Coronel Marcos Franco Rabelo, que governou o Ceará de 1912-1914, pp. 231-232.

 

Raiol, Domingos Antônio, barão de Guarujá (1830-1912)
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Os mortos do Instituto.
t. XXVI, 352-395.
Dados biográficos do Barão de Guarujá, pp. 393-394.

 

RAMOS, José Waldo Ribeiro (1901)
Discurso.
t. L, 122-127.
Pronunciado durante a cerimônia da incorporação da Casa de José de Alencar ao Museu Histórico do Estado.
Discurso.
Recepção do novo sócio, Dr. Raimundo Renato de Almeida Braga.t. LVIII, 1944, 236-245.
Discurso de recepção ao novo sócio, Mozart Soriano Aderaldo.
t. LXIV, 280-390.
Do espírito da penalogia moderna.
t. LI, 257-270.
O A. fala do crime e do criminoso, em face da endocrinologia e da psicanálise e diz que a Justiça moderna tem uma finalidade superior: visa amparar a sociedade sem desamparar o homem delinqüente.
O centenário de um poeta.
t. LV, 12-23.
Discurso proferido em 29 de setembro de 1936, em comemoração ao primeiro centenário do nascimento de Juvenal Galeno da Costa e Silva (1836-1931). Faz um estudo de sua obra.

 

Rangel, Alberto
ABREU, João Capistrano de
Um livro sobre a Marquesa de Santos.
t. XXXV, 285-298.

 


RAPOZO, Ignacio
Martyrologio dos camelos no Ceará.
t. XLVIII, 237-244
O A. conta que em 1861 tentou-se no Ceará a aclimação do camelo, por iniciativa da Imperial Sociedade Zoológica de Aclimação, fundada na França, por Geoffroy de St. Hilaire, cujo representante no Brasil era o Barão de Capanema. A experiência de aclimação não foi levada até o fim. Deixados mais ou menos ao abandono, mais da metade morreram. O que não prova, segundo o autor, que os camelos não são aclimáveis ao Nordeste, senão que os cuidados empregados não foram suficientes. Transcrição do O Jornal, do Rio, 20-5-1934.
A recepção de D. Julia Vasconcellos no Instituto do Ceará.
t. XLV, 178-193.
Transcrevem-se o discurso de Álvaro Bomilcar, recebendo, em nome do Instituto, a nova sócia, D. Júlia C. L. de Vasconcelos (178-184) e o discurso de agradecimento desta (185-193).
A recepção do Dr. Álvaro Bomilcar da Cunha, no Instituto do Ceará.
t. XLIII-XLIV, 331-343.
Transcrevem-se o discurso de recepção, onde se analisa e crítica a obra de Álvaro Bomilcar (pp. 331-338) e a resposta do novo sócio (338-343).
Recepção do Dr. Andrade Furtado. Sessão de 5 de setembro de 1932.
t. XLVI, (309-318).
Transcrevem-se os discursos do Dr. José Lino da Justa, orador oficial (309-312), e do Dr. Andrade Furtado (312-318).
Recepção dos Srs. A. Martins Filho, Joaquim Alves, Demócrito da Rocha e Luiz Sucupira.
t. LVII, 234-267.
Recepção dos Drs. Carlos Livino de Carvalho, Guilherme de Sousa Pinto, prof. Martinz de Aguiar, José Pedro Soares Bulcão e José Carvalho. t. XLVI, 216-224.
Discursos do Dr. José Lino da Justa (216-219) e do Dr. Livino de Carvalho (219-223).
Recepção do Dr. Djacir Menezes no Instituto do Ceará.
t. XLVIL, 205-212.
Discurso do Dr. Andrade Furtado (205-210) e do Dr. Djacir Menezes (210-212). Djacir Menezes substituiu José Carvalho e era então professor de Psicologia da Escola Normal do Ceará.
Recepção dos Srs. João Nogueira, Dolor Barreira, Raimundo Girão e Plácido Castelo.
t. LV, 81-95.
Discurso do Padre Misael Gomes, recebendo os novos sócios (81-85).
Discurso de Dolor Barreira (85-95), parte do qual é dedicado à figura do Barão de Studart.

 

Redução do gentio na Costa do Ceará.
Carta Regia sobre se fazer a reducção do gentio na Costa do Ceará. (Doc. offerecido pelo Dr. Barão de Studart).
t. XX, 172.
Datada de Lisboa, 2-9-1684.

 

Registo bibliographico.
t. XLIII-XLIV, 364-374.
São as seguintes as obras comentadas: Notas para o idearium português, de Fidelino de Figueiredo, por A. B. (364365); Cocrane, falso libertador do Norte, de Hermínio Conde, por A. T. da C. (365-367); Como se deve estudar contabilidade, de Lincoln Mourão Matos, por A. B. (367); A contabilidade no direito, de Lincoln Mourão Matos, por A. B. (367-368); Ceará-Colônia, de Walter Pompeu, por A. T. da C. (368-370); Pernambuco e São Francisco, de Barbosa Lima Sobrinho, por J. S. (370-371); Enciclopédia, tomo V, Junho de 1929. Montevidéo-Uruguay, por J. S. (371-372); Nas fronteiras do Nordeste, de Joaquim Alves, por J. S. (372-373); O Cearense e a Literatura regional, de Pompeu Brasil, por A. T. (373-374).
Registro bibliographico.
t. XLV, 205-222.
São registradas o comentadas as seguintes obras: O Porto de Fortaleza, Conferência do engenheiro Augusto Hor-Meyll, por A. T. da C. (205); Política e políticos no Império, de Wanderley Pinho (205-207); Mecanique des fluides, de M. Henri Villat, por A. T. da C. (207); Ceará Colônia, de Walter Pompeu, (Fortaleza, 1929) (208-222); Revista do Arquivo Público Mineiro e Le Globe, organe de la Societé de Geographie de Geneve, por A. T. da C. (222).

 

Registo bibliographico.
t. XLVII. 215-220.
Notas bibliográficas sobre os seguintes trabalhos A conversão da dívida externa dos Estados e Municípios, por Waldemar Falcão (215), assinada A. F.; O aval e a exigência da outorga uxoria, por Gilberto Studart Gurgel (216); assinada A. F.; Microenergética, por Pierre Bricout (216), assinada A. T. da C.; Les sauvages americains devant le droit, por Rodrigo Otávio (217-220), assinada T. P. S.; Civilizações pré-históricas, pelo professor Jorge Báhlis, (220), assinada C. F. S.

 

Registro de memória dos principais estabelecimentos, factos e casos raros accontecidos nesta villa do Aracaty, feita segundo a ordem de S.M., de 27 de Julho de 1782 pelo Vereador Manoel Esteves dAlmeida, desde a fundação da dita Villa, até o anno presente de 1885.
t. I, 83-86.
Datado de 30 de dezembro de 1795. História a fundação da vila, no lugar do Aracati, em 1748, e dá notícia da grande fábrica de carne-seca, da importância do comércio, exportação do algodão em 1795, assim como trata da grande seca de 1790-1794, e de seus terríveis efeitos, inclusive a epidemia de varíola em 1793. Aracati era então a mais populosa e mais rica comarca do Ceará, fazendo negócios que orçavam em 400 mil cruzeiros. A cópia foi oferecida por Júlio César da Fonseca Filho. Registo dos autos da erecção da real villa de Montemór o Novo da América, na capitania do Ceará Grande.
t. V, 82-106, e 265-300.
Contém as cópias dos autos civis e alvarás da ereção do povoamento da missão dos índios da Palma em vila chamada de Montemór o Novo da América. Os autos cíveis são de 31 de março de 1764; a cópia do edital e alvará de 31 de março de 1764 e 14 de abril de 1764; e a carta régia de 1-4-1764.

 

Registro dos autos da erecção da real villa de Montemór o Novo da América, na capitania do Ceará Grande (Conclusão).
t. V, 265-300.
Contém os termos do demarcação (2-4-1764); levantamento do pelourinho (14-4-1764); assinação de patrimônio (14-4-1764); auto de demarcação (16-4-1764); e outros documentos relativos à mesma demarcação, auto de posse judicial ao senado da Câmara (12-5-1764); termo de declaração do número de datas que ficam nas sobras do terreno da Vila (16-5-1764); termo do entrega de objetos e termo de declaração dos meninos e meninas que foram alistados para aprender a ler e escrever (16-5-1764).

 

Rego, Joaquim Marcos de Almeida
ABREU, Cruz
Presidentes do Ceará. Segundo Reinado, 18o presidente, Dr. Joaquim Marcos de Almeida Rego (de 6 de julho de 1851 a 28 de abril de 1853).
t. XLII, 33-63. Retr.
Presidentes do Ceará. Segundo, 18o presidente, Dr. Joaquim Marcos de Almeida Rego (de 9 de julho de 1851 a 28 de abril de 1853).
t. XLIX, 101-160. T.L, 129-186.

 

Regulamento interno único das Repartições Públicas Estaduais, por Clodoaldo Pinto.
t. LIII, 47-56.

 


Rei (O) D. João VI.
t. XVIII, 70-73.
Transcrição de um ofício datado de 23-7-1904 do Presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ao Presidente do Instituto do Ceará, comunicando que foi aberto um concurso para a melhor obra sobre o governo de D. João VI no Brasil e pedindo que seja dada a maior publicidade ao Regulamento do Concurso. A seguir, transcrevem-se o dito Regulamento e um ofício de resposta do Presidente do Instituto do Ceará ao do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, datado de 24-8-1904.

 


Relação (A) da Fortaleza. (Por) Paulino Nogueira Borges da Fonseca.
t. XIV, 114-127.

 


Relação das pessoas que mais se desenvolveram no malvado systema republicano na capital da província do Ceará.
t. III, 40-47.
Esta relação assinada por João Carneiro de Campos, foi publicada por Paulino Nogueira Borges da Fonseca, na sua biografia do Padre Mororó (pp. 28-50).

 

Relação de Jacome Raymondo de Noronha, sobre as cousas pertencentes à conservação e augm. todo Estado do Maranhão.
t. XXVI, 38-44.

 

Relação do Estado do Maranhão, feita por Bento Maciel Parente.
t. XXVI, 33-37.

 

Relação do Maranhão, 1608, pelo Jesuíta Pedro Luiz Figueira, enviada a Claudio Aquaviva.
t. XVII, 97-140.

 

Relação dos cearenses titulares e condecorados. Por Paulino Nogueira Borges da Fonseca.
t. XV, 121-136 e 289-303; t. XVI, 101-103.

 

Relação dos documentos e notas sobre a História do Ceará, coligidos pelo Conselheiro Tristão de Alencar Araripe e oferecidos ao Instituto Histórico do Ceará por seu filho, o Dr. T. A. Araripe Júnior.
t. XXV, 58-60. Precede a publicação dessa Relação uma carta de Araripe Júnior ao Barão de Sudart, que diz enviar alguns documentos e a relação dos mesmos. É datada de 14-10-1910. A seguir, pp. 61101 são publicados os três primeiros documentos relacionados.

 

Relação dos presidentes e vice-presidentes que tem administrado a Província do Ceará, desde 1824 até 1866. Pelo barão Homem de Mello.
t. IX, 55-59.

 

Relação dos principaes cearenses representantes do Ceará na vida política do Imperio do Brazil. Por Escragnolle Doria.
t. XXXVI, 361-373.

 

Relação dos principaes donativos offerecidos voluntaria, e gratuitamente a bem da construção da nova fortaleza do Ceará pelas pessoas abaixo declaradas.
t. XIX, 303-311.
Cópia extraída dos registros da secretaria do governo do Ceará.

 

Relação dos sócios que compõem o Instituto do Ceará.
t. I, 3; t. XXI, 433-439; t. XXIV, 416-422; t. XXVI, 403409; t. XXIX, 406-415; t. XXXII, 369-376; t. XXXVI, 502-513. Da página 509-513 relação dos sócios falecidos.

 

Relação summaria das cousas do Maranhão. Escripta pelo Capitão Simão Estacio da Silveira, dirigida aos pobres deste Reino de Portugal.
t. XIX, 124-154.

 

Religião no Ceará
Documentos para a História do Brasil e especialmente a do Ceará. (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-399.

 

Rellasam ou mappa dos lugares e povoaçoens do districto desta Villa de Sam José de Riba-mar do Aquiraz com os seus nomes e distancias de humas e outras e dos Rios que por ellas passam como tambem das distancias que há de humas e outras Villas desta Capitania do Ceará Grande.
t. IV. 297-299.

 

Relação datada de 29-3-1757, assinada pelos oficiais da Câmara da vila de Aquirás. Enumera as quatro povoações, a saber: Cascavel, a 7 léguas de Aquirás; Russas, na Ribeira do Jaguaribe; São João das Virgens, na mesma ribeira; Santo Antônio de Quixeramobim.
A cópia foi oferecida por Paulino Nogueira Borges da Fonseca.

 

Rendas reais da Capitania
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938).
A correspondência de Bernardo Manoel de Vasconcelos e João Augusto dOeynhausen com os ministros D. Rodrigo de Souza Coutinho e Visconde de Anadia como subsídio para a história de seus governos no Ceará.
t. III, 141-176.

 

Representantes do Ceará no Parlamento do Império. Relação extrahida de diversas publicações officiaes e offerecidas ao Instituto do Ceará pelo Socio correspondente Dr. Affonso dEscragnolle Taunay.
t. XXII, 276-296.

 

Rescripto e despacho para a erecção canonica da Abbadia de S. Cruz de Quixadá.
t. XVII, 299-300.
O rescrito é datado de 8-11-1901 e o despacho de 14-9-1903.

 

Retrato de D. Pedro II. Instituto do Ceará, em 2 de julho de 1893.
t. XII, 279-280.
Carta de Paulino Nogueira Borges da Fonseca ao Conselheiro Herculano dAquino Castro, Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, oferecendo o retrato de D. Pedro II, que se achava no salão nobre do Paço da Assembléia Legislativa Provincial ao Instituto Histórico. Resposta do Conselheiro Aquino Castro, agradecendo a remessa do mesmo retrato.

 


Retrato do Barão de Studart.
t. XLIII-XLIV, entre 12-5 (sic).
Por engano de paginação, os Estatutos do Instituto e o retrato do Barão de Studart, que deviam sair na frente do volume, paginados preliminarmente, ficaram intrometidos num artigo sobre José de Alencar, que ocupa as pp. 1-19.

 

Retrato do Dr. Antônio Augusto de Vasconcellos.
t. XLIII-XLIV, entre 358-359.

 

Retrato do Dr. Domingos José Nogueira Jaguaribe.
t. XXXIV, 102-103.

 

Retrato do Dr. Joaquim Nunes de Almeida Rêgo, Presidente do Ceará de 6 de julho de 1851 a 28 de abril de 1853. (Retrato).
t. XLII, entre 32 a 33.

 

Retrato do Dr. Francisco Domingues da Silva.
t. XXXIV, entre 56-57.

 

Retrato do Dr. Tristão de Alencar Araripe.
t. XXXIV, entre 28-29.

 

Revista da Academia Brasileira
Notas e transcrições.
t. XLVI, 319-322.
Nota sobre a Revista da Academia Brasileira. pp. 320-322.

 

Revista do Arquivo Público Mineiro
Registro bibliographico.
t. XLV, 205-222.
Nota bibliográfica sobre a Revista do Arquivo Público Mineiro (222), assinada por A. T. da C.

 

Revista do Instituto do Ceará.
SOUSA, Eusébio Neri Alves de (1883-1947)
Instituto do Ceará.
t. XXXVI, 178-202.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Discurso.
t. XLIII-XLIV, 351-355.

 

Revolta de 1821
RUBIM, Braz da Costa
Memória sobre a Revolução do Ceará em 1821.
t. XXV, 315-367. 12 docs. pp. 359-357.

 

Revolta de Pinto Madeira. Vide, Madeira, Joaquim Pinto.

 

Revolta no Crato. 1832.
FONSECA, Paulino Nogueira Borges da (1842-1908)
Presidentes do Ceará. Período regencial, 5o presidente, Tenente José Mariano de Albuquerque Cavalcanti.
t. X, 221-285.

 

Revolução de 1817.
Actas da Camará do Crato. De 11 de maio até 28 de janeiro de 1823.
t. XXV, 201-221.
Documentos da Revolução de 1817. (Do Archivo do Barão de Studart).
t. XXXI, 13-93.
Documentos do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano relativos a 1817 e 1824.
t. XXXIII, 261-273.
Documentos para a história da Revolução de 1817.
t. XXVIII, 3-57.
Documentos para a História do Ceará. (Collecção Tristão Araripe)
t. XXV, 61-101.
JAGUARIBE, Domingos
Notas para a história das Republicas de 1817 e 1824.
t. XXXII, 27-58.
Para o estudo da Revolução de 1817. (Collecção T. Araripe).
t. XXXIII, 300-339.
PINTO. F. C. de Souza (1848-1895).
Biographia do padre Miguel Joaquim de Almeida e Castro, ou uma pagina da Revolução de 1871.
t. XXXI, 230-269. STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
O Ceará deve preparar-se para a commemoração do movimento de 17.
t. XXX, 308-310.
3 de Maio de 1817. O movimento de 17 no Ceará.
t. XXXI, 107-160.
TAVARES, Muniz, monsenhor
História da revolução de 17 por Muniz Tavares na parte relativa ao Ceará.
t. XII, 255-259.
Um precioso inedito do Pe. Gonçalo Mororó. (Collecção Studart).
t. esp. 1924, 568-578.

 

Revolução de 1824.
Documentos.
t. LVI, 38-54.
Além de 20 termos de vereação e posse referentes ao ano de 1758, transcreve-se, em primeiro lugar, o processo formado pela Comissão Militar contra Frei Alexandre da Purificação.

 

Revy, Jules Jean
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXII, 191-274.
Notícia de J. J. Revy, engenheiro inglês contratado para estudar a solução da seca no Nordeste, pp. 221-222. Ele esteve no Ceará em 1880 e apresentou seu relatório em 1881.

 

Reymão, Christovão Soares
MENEZES, Antônio Bezerra de (1841-1921)
O Desembargador Christovão Soares Reymão julgado à vista dos documentos do seu tempo.
t. XVI, 161-190.

 

Ribeiro, Carlos
Discurso ao ser recebido como sócio.
t. LXII, 355-566.
O autor trata dos titulares que o precederam: Barão de Studart e João Franklin de Alencar Nogueira.

 

RIBEIRO, Raymundo Francisco
Breve notícia do valle do Jaguaribe.
t. XXXIV, 331-350.
Trata-se de excelente artigo sobre a solução das secas no Ceará e o conseqüente aproveitamento do vale do Jaguaribe. Expõe o projeto que em 1878 apresentou o Dr. João Ernesto Viriato de Medeiros ao presidente do Conselho do Ministros, Cansação Sinimbu. O plano consistia na construção de três estradas de ferro destinadas a servir às zonas Norte e Sul, pondo em comunicação as zonas cearenses assim servidas com o rio São Francisco. O melhoramento de três portos completava o plano. Acha que foi inspirado nele que o governo imperial decretou, em 1 de junho de 1878, a encampação da Estrada de Ferro de Baturité e a construção da Estrada de Ferro de Sobral, bem como o contrato com o Ceará Harbour para a construção do porto de Fortaleza. A política de assistência às zonas da seca não foi continuada pelo Ministério Saraiva, cuja ação se limitou a uma tomada de contas. Expõe os planos diferentes de dois déficits cearenses e o malogro que resultou da opinião divergente dos membros da bancada cearense. Deduz então várias considerações sobre o plano Viriato de Medeiros, que, com pequenos acréscimos, poria ainda hoje (1920) os Estados do Nordeste a salvo das calamidades da seca. Discute as vantagens da Estrada de Ferro do Norte e do Sul, as riquezas e recursos do vale, tais como a carnaubeira, algodão e pecuária, o movimento comercial de uma população de mais de 200 mil habitantes. Diz que graças ao quase abandono por parte do Ceará do seu riquíssimo vale do Jaguaribe este se acha economicamente adjudicado ao comércio de Mossoró. Crítica a política exclusiva de assistência social e de caridade praticada quando a seca assola a região, dizendo ser preferível a execução de obras que evitem o flagelo. Lembra o trabalho de construção de açudes, cujo plano, feito pelo engenheiro J. J. Revy, resolveu a questão da irrigação e mostra o grande futuro do vale, terreno fértil, ubérrimo e servido por excelente água.
Documentos do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano relativos a 1817 e 1824.
t. XXXIII, 261-273.
Vide comentário na entrada principal.
FREIRE, Adelmo Antônio de Lima

 

Revolução de 1824. Parte relativa ao Ceará.
t. XVI, 223-232.
JAGUARIBE, Domingos
Notas para a história das Repúblicas de 1817 e 1824.
t. XXXII, 27-58.

 

Revolução de 1824.
t. XXXVI, 229-235.
Resumo dos principais fatos da Confederação do Equador no Ceará.

 

Revolução de 1832
PINHEIRO, Irineu
Joaquim Pinto Madeira e a Revolução de 1832.
t. LVII, 20-34.

 

Revolução de Joazeiro. 1913-1914
CARVALHO, Carlos Livino de (1881)
A tomada do Crato.
t. XLVI, 119-136.

 

REVY, Julio J.
Reservatorio no Boqueirão de Lavras. (Officio).
t. XV, 104-106.
Os lagos costeiros do Ceará.
t. XXXIV, 225-230.
As barras dos três rios, Cauípe, Ceará e Catu, que deságuam na costa cearense, se acham completamente trancadas pelas areias, de modo a serem elas atualmente profundos lagos costeiros, de água doce e muito piscosos. São estes os lagos que o A. estuda. Mostra que nos anos invernosos estas águas trans bordam, causando prejuízos aos proprietários ribeirinhos. Acusa a administração de Bezerril, que preferiu ordenar em 1895 o arrombamento dos lagos em lugar de fazer a desapropriação das terras danificadas. Diz que a conservação dos lagos resolveria o problema do abastecimento dágua de Fortaleza, mas que o seu arrombamento ficou sendo adotado como norma das sucessivas administrações, excetuando-se a do Presidente Dr. João Tomé. Relata então a ação de perdas movidas pelo proprietário ribeirinho Manuel Pires de Holanda, em 1917, quando os terrenos foram avaliados de acordo com a sentença condenatória em 300.000$000. Propõe o único recurso que a seu ver resolveria a questão: pedir a intervenção da União, a fim de que incluísse entre os seus serviços de assistência ao Nordeste o dos sobreditos lagos.

 

Rearborização do Ceará.
t. XXXVI, 346-360.
Fala da necessidade de rearborização do Ceará e da decretação de um Código Florestal. Trata também da Colônia Cristina, estabelecimento de assistência aos órfãos.
O Valle do Rio Salgado e sua irrigação.
t. XXXV, 146-151.
Neste trabalho. o A. completa outro anterior, Breve notícia do vale do Jaguaribe, publicado no t. XXXIV, pp. 313-350. Diz que em 1878 o governo imperial mandou proceder a estudos no Ceará, a fim da serem aí estabelecidos alguns grandes reservatórios e que ouvido J. J. Revy, este opinou pela construção de três, um dos quais, o do Boqueirão de Lavras, destinado à irrigação dos vales dos rios Salgado e Jaguaribe. Verificando-se mais tarde não ser possível a obra porque o boqueirão assentava exclusivamente em areia, pleiteia que o vale do rio Salgado se beneficie também do reservatório de Orós, destinado ao vale do rio Jaguaribe.

 

Rio Grande Capitania de Sua Mage. (Pela primeira vez publicado). t. XXII, 193-198.
Trata-se de publicação das últimas 8 páginas do volume manuscrito da Biblioteca Nacional de Lisboa (E. 237) sob o título Rezão do Estado do Brasil. Este importante livro é uma verdadeira estatística relativa ao ano de 1612 das oito capitanias, desde a de Porto Seguro para o Norte, que logo depois formaram com gente e recursos o novo Estado do Maranhão. Informa sobre limites. rendimentos, cultura, população, defesa, etc. Foi redigido em 1613, em Lisboa. Contém 17 mapas, sendo um geral do Brasil, outro da costa norte, oito especiais das oito capitanias, etc. O Instituto Histórico possui o original desse livro, ofertado por D. Pedro II. Nele existem alguma mapas feitos posteriormente, de autoria do famoso cosmógrafo José Teixeira. Descreve os limites com a Paraíba e o Ceará e os recursos e rendas e força deste último. Esse livro foi publicado com uma nota introdutória, por Engel Muiter, sob o título Report on the State of Brazil, 1612, separata da The Hispanic American Historical Reviev, no 4, Nov. 1949. Não foram reproduzidos os mapas.

 


Rio Ceará. (Pelo) Dr. Guilherme Studart.
t. III, 51-53.

 


Riedel, Oswaldo de Oliveira, trad.
GOEJE. C. H. de
O Cariri. (Nordeste brasileiro).
t. LII, 201-215; t. LXIV, 210-251.

 

Roberts, Milnor
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Extrangeiros e Ceará.
t. XXXIV, 355; t. XXXVI, 388.
Pequenas notícias de Milnor Roberts.

 

ROCHA, Augusto
Primeiro centenário da parochia de Canindé.
t. XXXII, 7-11.
O A., no dia do primeiro centenário da paróquia de Canindé (30-9-1917) relembra os inícios da Capela de São Francisco das Chagas.
Notas chronologicas de Canindé.
t. XXVIII, 286-302.
O A. trata das secas e invernos condicionadores da boa ou má situação cearense desde 1877 até 1909. Referem-se as mesmas ao Estado do Ceará em geral e em particular a Canindé.
Canindeenses ilustres.
t. XXXV, 168-184.
Dados biográficos de Joaquim José da Saldanha (1813-1876); pp. 168-172; Major Simão Barbosa Cordeiro (1799-1887), pp. 172175; Monsenhor João Cruz Saldanha (1853-1904), pp. 175-180; Padre Joaquim Cordeiro da Rocha (1815-1905), pp. 180-184.

 

Rocha, Demócrito
A vida sentimental de Soares Bulcão.
t. LVII, 247-267.
Trata-se de José Pedro Soares Balcão (1873-1940), genealogista, biógrafo e poeta, autor de numerosa bibliografia e colaborador da Imprensa. Subsídio para a História da literatura do Ceará.
BARREIRA, Dolor Uchoa.
t. LVIII, 195-206.

 


ROCHA, Dias da
Subsídio para o estudo da flora cearense.
Catálogo das espécies vegetais por mim coligidas.
t. LX, 226-253.
Subsídio para o estudo da fauna cearense. (Catálogo das espécies animais por mim coligidas e notadas).
t. LXII, 102-138; t. LXIV, 284-313.

 

ROCHA, Dias da
Subsídio para o estudo da fauna cearense. (Catálogo das espécies animais por mim coligidas e notadas). (Conclusão).
t. LXII, 102-138; t. LXIV, 284-313; t. LXVIII, 185-204. Continuação dos estudos publicados nas revistas de 1946, 1948 e 1950.
Subsídio para o estudo da flora cearense.
Catálogo das espécies vegetais por mim coligidas.
t. XL, 226-253.

 

Rocha, Joaquim Cordeiro da (1815-1905)
ROCHA, Augusto
Canindeenses ilustres.
t. XXXV, 168-184.
Dados biográficos do Padre Joaquim Cordeiro da Rocha, pp. 180-184.

 

ROCHA, J. Dias da, filho
t. XXX, 3-154.
O A. diz que, desde a publicação dos Apontamentos para a história do Ceará, de João Brígido, era o Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro mal considerado pelos históriadores cearenses, inclusive Theberge, que julgaram prejudiciais suas atividades político-militares. O neto do Brigadeiro, Dr. Leandro Bezerra Monteiro, com o fito de restabelecer a verdade sobre a memória do avô, coligiu variada documentação, mas coube a seu sogro, o A. desta biografia, coordenar os documentos e redigir essa tentativa de reabilitação histórica. O A. não se limita ao retrato do biografado, estudando grande trecho da vida política cearense.

 

ROCHA POMBO, José Francisco da (1857-1932)
Em attitude de culto.
t. XXXVI, 74-76.
O A. escreve um pequeno artigo lembrando que não devemos celebrar, por ocasião do centenário, somente os que prepararam, mas também aqueles que ensinam às gerações atuais os feitos do passado. Homenageia, então, o patriarca dos nossos históriadores, o Barão de Studart.

 

Rodovalho, Reinero dAlencar
Do Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar ao Padre Marcos de Araújo Costa.
t. LVI, 135-138.

 

Rodrigues, Alfredo Ferreira (… 1942)
Os mortos do Instituto em 1942.
t. LVI, 235-239.
Registra-se a morte de Alfredo Ferreira Rodrigues.
GONZALEZ, Henrique.
Um capítulo íntimo da vida de Alfredo Ferreira Rodrigues.
t. LVI, 33-37.

 

RODRIGUES, Barbosa
t. XXI, 137-141.
A diminuição das águas no Brasil.
Transcrição do Jornal de Comércio, de 7-4-107. O A. faz considerações em torno do artigo de Orville Derby. O regime das chuvas nas regiões secas do Brasil. Resume os dados de Derby sobre a chuva caída em Quixadá e Quixeramobim de 1896 a 1905 e termina profetizando a seca geral do globo.

 

RODRIGUES, Maria (1874 )
Um tumulto. (Excerto).
t. LIII, 59-62.
Crônica. Sem interesse histórico.
O Barão de Studart.
t. esp. 1938, 117-118.
Contém algumas interessantes notas para a biografia do Barão de Studart.
Discurso.
t. LI, 422-430.
Pronunciado na sessão de 2 de março do Congresso Regional de História e Geografia, promovido pelo Instituto do Ceará.
Discurso.
t. L, 197-204.
Proferido, ao ser recebido como sócia efetiva do Instituto. O discurso gira em torno da personalidade da obra de D. Júlia Carneiro Leão de Vasconcelos. cuja cadeira Alba Valdez ia ocupar.

 

Roiz, Antônio
Documentos para a Historia do Brasil e especialmente a do Ceará (Collecção Studart).
t. XXIV, 215-399.

 

Romero, Sylvio (1851-1914).
STUDART, Guilherme. barão de (1856-1938)
Os mortos do Instituto.
t. XXIX, 361-398.
Dados biográficos de Sylvio Romero, pp. 378-379.

 

Roteiro de Pernambuco ao Maranhão, (copia offerecida pelo Barão de Studart).
t. XIX, 333-341.
Foi primeiramente publicado este Roteiro nos Anais da Biblioteca Nacional do Rio de janeiro. v. 26, 1904, pp. 243-252 e depois nos Documentos para a História da Conquista e Colonização da Costa Leste Oeste do Brasil, Rio, 1905, pp. 91-98. O autor é Manuel Gonçalves, o Regefeiro de Leça.

 

RUBIM, Bras da Costa.
Memória sobre a Revolução do Ceará, em 1821.
t. XXV, 315-367. 12 docs., pp. 339-367.
Trata-se de bom estudo, em que o autor relata o governo de Francisco Alberto Rubim e os acontecimentos que levaram à revolta da tropa de linha em 14 de abril de 1821, tendo à sua frente o Major Jerônimo Delgado Esteves, e de parte da população. Exigiram de Rubim que fosse imediatamente jurada a Constituição que se fizesse em Portugal, fossem dobrados os soldos dos oficiais e soldados e que fosse suspenso o pagamento do imposto sobre aguardente, até decisão do Rei. O Governador convocou a Câmara e, impotentes diante dos revoltosos, aceitaram as imposições, procurando resolver o assunto com o menor dano possível para o Erário Real. Transcreve-se o ofício do SargentoMor Jerônimo Delgado Esteves ao Presidente e à Câmara e os artigos assentados e jurados por estes. Dá a constituição do governo provisório sob a chefia de Francisco Xavier Tôrres, uma vez que Rubim não aceitou continuar na presidência. Transcre vem-se 12 documentos relativos aos acontecimentos narrados e que melhor os esclarecem.

 

Rubim, Francisco Alberto
Documentos do tempo do Governador Rubim.
t. XXI, 396-414.
Documentos de 1817-1823 (Collecção Studart).
t. XLI, 231-242.
Entre outros, é publicado um documento assinado por Francisco Alberto Rubim, que governou a Capitania de 1816 a 1821. É datado de 19 de fevereiro de 1821.
STUDART, Guilherme, barão de (1856-1938)
Francisco Alberto Rubim.
t. XL, 20-25.